Arte Nova
Descobrir Aveiro é deliciar-se com os doces ovos moles, apaixonar-se num passeio de moliceiro pela ria e deixar-se encantar pela elegância das fachadas que definem a paisagem pitoresca da cidade.
Estas últimas são precisamente o que dão a Aveiro o seu cognome de Cidade-Museu da Arte Nova, um título também reconhecido mundialmente pelo Réseau Art Nouveau que a inclui num grupo seleto de 20 cidades que melhor representam e preservam o património de Arte Nova nos seus edifícios.
Com uma rota preparada especialmente para si, não há desculpa para perder o melhor da Arte Nova em Portugal e viver a arte como um modo de vida nesta cidade à beira ria plantada.
A Arte como um Modo de Vida
Quando surgiu na Europa, o movimento da Arte Nova tinha uma simples filosofia: introduzir a arte no dia-a-dia comum, transformando objetos mundanos em verdadeiras obras primas.
Em Portugal, o movimento surgiu no início do século XX e instalou-se mais intensamente em Aveiro, onde, com o retorno dos emigrantes enriquecidos do Brasil, se conjugou vontade e capital para aprimorar pormenores interiores e exteriores de diversos edifícios espalhados pela cidade.
Hoje em dia, este património continua intacto e um agradável passeio pelas ruas de Aveiro faz a arte ganhar vida.
A Rota da Arte Nova
A sua viagem no tempo para o início do século XX começa e termina no centro de Aveiro, onde poderá encontrar a maioria dos edifícios de Arte Nova da cidade. Admire a exuberante composição de flores na fachada da Casa do Major Pessoa e aprecie os jardins com decoração tipicamente Arte Nova no Coreto do Parque Municipal Infante D. Pedro.
Ao todo são 10 os edifícios que tem para descobrir com fachadas desdobradas em arcadas de pedra lavada e adornadas com painéis de azulejo policromáticos, colunas imponentes e pormenores em ferro forjado.
