É um amante da observação de aves?
O Centro de Portugal é o destino ideal para si.
O Centro de Portugal é um tesouro precioso para os apaixonados por aves, atraindo pessoas de todo o mundo. Com uma geografia diversificada, que vai desde as imponentes serras até às praias deslumbrantes, esta região oferece uma variedade incrível de habitats naturais que abrigam uma grande diversidade de espécies de aves. Aqui, a natureza convida-o a viajar na companhia das mais raras e emblemáticas espécies de aves da Península Ibérica.
Vamos conhecer alguns dos locais para Birdwatching no Centro de Portugal?
@CM Góis
Serra da Estrela: um destino de eleição para observação de aves invernantes de montanha
Comecemos pela Serra da Estrela, que é um destino de eleição para a observação de aves invernantes de montanha. A Serra mais alta de Portugal continental é mesmo um dos melhores locais do país para observar algumas espécies de aves que noutras regiões são mais raras.
No Parque Natural da Serra da Estrela aproveite para descontrair e viva ao ritmo da natureza. Aventure-se por entre vales e montanhas e descubra uma diversidade de fauna e flora sem paralelo. Várias espécies de felosas, melros e andorinhas estão aqui presentes e podem ser observadas ao longo de todo o ano.
Nas zonas de maior altitude, em especial, ocorrem espécies adaptadas ao frio e à neve. De entre estas aves, merecem referência a Ferreirinha-serrana e a Escrevedeira-das-neves, duas espécies com origem nas regiões alpina e ártica, que podem ser detetadas com frequência no ponto mais elevado da Serra da Estrela, a Torre.
Às aves invernantes juntam-se as espécies residentes na região e que contribuem para que o “Birdwatching” na Serra da Estrela seja uma atividade muito diferenciadora.
Para uma experiência muito tranquila, o sossego imperturbável da Serra da Malcata dá-lhe as boas-vindas. Perca-se numa paisagem inigualável e encontre animais raros a cada passo. Esta é a casa da águia-caçadeira, do açor, da pega-azul e do rouxinol-do-mato.
Perto de Figueira de Castelo Rodrigo, a Reserva Natural da Faia Brava é uma área gerida por uma ONG local e um dos locais a visitar. Aqui existem vários trilhos pedestres que proporcionam oportunidades para observar e fotografar as aves da região, como é o caso do grifo. É uma espécie que se alimenta de animais mortos e o seu local preferido para nidificar são as escarpas. Podem atingir uma envergadura até 280 cm, fazendo do grifo uma das maiores aves da nossa fauna.
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» CERVAS – Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens
» CISE . Centro de Interpretação da Serra da Estrela | Facebook
» Geopark Estrela
» Naturcôa
» Transumância e Natureza
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Médio Tejo: avifauna no seu esplendor
Do alto da serra passamos para o Rio Tejo, mais concretamente para o território do Médio Tejo, onde a avifauna atinge o seu esplendor.
Na estação de Canoagem de Alvega, em Abrantes, existe uma grande colónia de cegonhas brancas, que ali nidificam e é possível avistar ao percorrer a Estrada Nacional 118.
Ao longo do percurso GR12, junto ao parque urbano Aquapolis, também em Abrantes, avistam-se com facilidade a garça-boeira, a garça-real, o corvo-marinho-de-faces-brancas, o pato-real, o abelharuco, o bico-de-chumbo-malhado e o peneireiro-cinzento. Pode ainda observar espécies como a cegonha branca, a gaivota-d’asa-escura, o falcão peregrino, o guarda-rios, a pega-rabuda, o melro, o milhafre-preto, o toirão-do-mato, a gralha, o mocho-galego ou a coruja-do-mato, entre outras.
Existem ainda outros oásis com biodiversidade no concelho de Abrantes, como é o caso da Albufeira de Castelo do Bode, da Ribeira de Alcolobre, do Jardim do Castelo, onde as poupas aparecem para dar nas vistas, e do Parque Urbano de São Lourenço.
Do ponto de vista da avifauna, no concelho de Constância, ali bem perto, é possível observar quase metade das espécies de aves que ocorrem em Portugal Continental. Explorando os diferentes habitats que caracterizam o concelho, bem como fazendo visitas em várias épocas do ano, é possível registar pelo menos 150 espécies de aves.
Em termos de pontos de interesse para a sua observação, destaca-se a zona ribeirinha, na margem dos rios Zêzere e Tejo, onde se observam facilmente espécies como o corvo-marinho-de-faces-brancas, a garça-real, a garça-branca-pequena, o milhafre-real e o guarda-rios. Nas margens do Tejo, em particular, destaca-se a ocorrência da invernante águia-pesqueira.
Tal como comprovam os registos efetuados na plataforma eBird, para quem se está a iniciar na atividade de birdwatching, são também pontos de interesse os seguintes locais: Parque Ambiental de Santa Margarida, zona envolvente do Centro de Ciência Viva de Constância e a área de Lezíria na Freguesia de Montalvo, onde durante a época estival uma colónia de abelharucos escolhe o local para a sua nidificação.
No concelho de Torres Novas, são também muitos os locais para observar aves. Destaca-se a Reserva Natural do Paul do Boquilobo, uma Reserva da Biosfera situada a 12 km da cidade, junto à confluência dos rios Almonda e Tejo.
O Paul é uma zona húmida, local de abrigo para um grande número de aves, bem como de reprodução, alimentação e repouso nas rotas de migração.
Este “santuário” natural, classificado como Reserva Natural desde 1980, integra a Rede de Reservas da Biosfera da UNESCO e a Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional.
Ainda no Médio Tejo, o concelho de Alcanena é outra referência no birdwatching. Inserido no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, destacam-se alguns locais interessantes para a observação de aves, nomeadamente o Planalto de Santo António, o cabeço de Santa Marta e toda a zona do Arrife de Monsanto. Outras zonas interessantes são toda a extensão do rio Alviela, incluindo a zona da nascente, no Complexo dos Olhos D’Água do Alviela.
Conheça as atividades previstas para 2024: À DESCOBERTA, PASSEIOS INTERPRETATIVOS NO PATRIMÓNIO NATURAL E CULTURAL .
Beira Baixa: a riqueza da biodiversidade
E da serra passamos para o Rio Tejo, cujas margens verdejantes estão repletas das mais raras e emblemáticas espécies de aves da Península Ibérica. Nos bosques encantados do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, que abrange o Distrito de Castelo Branco e algumas regiões adjacentes, poderá observar cegonhas, águias e a raríssima ganga a sobrevoarem uma paisagem de cortar a respiração.
Onde o Rio Tejo passa a ser português, encontra o Parque Natural Tejo Internacional. Com 26.490,43 ha, é uma área extremamente importante para a conservação de diversas espécies de aves que nidificam nas margens escarpadas dos rios e áreas envolventes. Destacam-se, como espécies mais importantes, a águia-imperial (Aquila adalberti), a águia-real (A. chrysaetos), a águia-de-bonelli (A. fasciata),, o abutre-preto (Aegypius monachus), , o abutre-do-egipto (Neophron percnopterus), a cegonha-preta (Ciconia nigra símbolo do parque), o chasco-preto (Oenanthe leucura) e o milhafre-real (Milvus milvus).
Garganta imponente escavada pelo rio na crista quartzítica da Serra do Perdigão, as Portas de Ródão são uma referência incontornável nesta paisagem e servem de habitat para a maior colónia de grifos do país. Trata-se de um lugar privilegiado onde podem ser observadas 116 espécies de aves, muitas delas consideradas em vias de extinção e algumas raras.
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Região de Aveiro: o local perfeito para a observação de aves
Continuamos pela Ria de Aveiro onde, para além dos tradicionais passeios de moliceiro, poderá também observar uma abundância de aves aquáticas. Limícolas, garças, cegonhas e flamingos são apenas algumas das espécies nidificantes da ria, tornando a região um verdadeiro paraíso para amantes de Birdwatching.
Pegue na mochila e explore a Rota do Birdwatching na Ria de Aveiro.
A Barrinha de Esmoriz, no concelho de Ovar, é uma rara lagoa costeira de média dimensão, única no seu género. Circundada por vegetação palustre e arbórea, é habitada por inúmeras aves que constituem o grupo faunístico mais representativo da Barrinha, em termos de diversidade e de importância conservacionista, com 129 espécies de ocorrência regular e 33 de ocorrência ocasional ou rara. É reconhecida a sua importância como IBA – Important Bird Area, integra a Rede Natura 2000.
No concelho de Águeda, a Pateira de Fermentelos, a maior lagoa natural da Península Ibérica, é o habitat de espécies tão diversas como o pato-real, o guarda-rios, a águia sapeira, o milhafre-preto, vários tipos de garças e do pernalonga.
Através de vários passeios interpretativos disponibilizados pelo Centro de Interpretação da Pateira de Frossos, parta à aventura pela Pateira de Frossos, no concelho de Albergaria-a-Velha. Com 83 espécies identificadas, os participantes serão acompanhados por um Biólogo que lhes dará a conhecer mais sobre as aves presentes neste local, inclusive algumas espécies como a Cegonha, Milhafre-preto e Águia-de-asa-redonda.
Com mais de 80% de território na zona especial de proteção da Ria de Aveiro, a Murtosa é um palco por excelência para o birdwatching. À área lagunar da Murtosa acorrem dezenas de espécies de aves, num percurso que vai da Ponte da Varela até ao Cais da Béstida, de cerca de cinco quilómetros pela Ria, com destaque para os flamingos que, nos últimos anos, têm vindo a aumentar em número, aqui.
O Património Natural de Estarreja, fruto da sua privilegiada localização geográfica, é valorizado através do BioRia, projeto pioneiro de conservação da natureza e biodiversidade. Conhecer para aprender a valorizar e conservar foi a política que norteou este Projeto que permitiu a criação de uma Rede de Percursos Pedestres e Cicláveis em contacto direto com a Natureza. Fisicamente surgiu em 2005, com a implementação do Percurso de Salreu, dotado de painéis informativos e estruturas de apoio que permitem ao visitantes usufruir do local de uma forma cómoda, prática e divertida.
Os horizontes foram alargados com a criação em 2009 de três novos percursos que, de uma forma complementar, constituem um mosaico de habitats diversificados que lhe conferem uma elevada beleza paisagística, oferecendo diariamente aos visitantes um excelente local para a observação de aves.
O Centro de Interpretação Ambiental, estrategicamente localizado no início do Percurso de Salreu, é a porta de entrada na Ria de Aveiro, ponto de receção dos visitantes e um pólo de dinamização de inúmeras atividades de sensibilização ambiental.
Não muito longe, a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto é um destino obrigatório para os amantes da natureza. O seu labirinto de trilhos leva-o por pequenos bosques, costas de areais e lagoas ao encontro de aves como o chapim-real, o guincho, a negrinha e o pato-marinho.
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» CMIA – Centro Municipal de Interpretação Ambiental
» BioLiving
» Charcos & Companhia
Região de Coimbra: abrigo de espécies nidificantes
Na Região de Coimbra, a atribuição de vários estatutos de classificação aos pauis do Baixo Mondego e, em particular, à Reserva Natural do Paul de Arzila deve-se especialmente à sua importância ornitológica, sendo uma zona de passagem outonal para aves migradoras transarianas, uma área de alimentação e repouso para várias espécies, abrigo de espécies nidificantes estritamente paludícolas e local de invernada de espécies paleárticas.
A Reserva Natural do Paul de Arzila reparte-se concelhos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Condeixa-a-Nova. Esta Reserva Natural abrange uma área de 586,73 ha e o seu símbolo é a estilização de uma garça-vermelha ou imperial (Ardea purpurea), tendo em conta a sua importância como espécie nidificante nesta área protegida.
No entanto, estão referenciadas 126 espécies de aves. Merecem também destaque a águia-pesqueira (Pandion haliaetus), o goraz (Nycticorax nycticorax), o tartaranhão-ruivo-dos-pauis ou águia-sapeira (Circus aeruginosus), a águia-calçada (Hieraaetus pennatus), a cigarrinha-ruiva (Locustella luscinioides), a águia-cobreira (Circaetus gallicus), o garçote (Ixobrychus minutus), o milhafre-preto (Milvus migrans) e a narceja (Gallinago gallinago).
Siga a Rota Monumental das Aves de Montemor-o-Velho. É um percurso circular, com 9,1 km. Combina natureza e cultura, ao incorporar a força da biodiversidade do Paul do Taipal com a magnitude do acervo histórico e patrimonial de Montemor-o-Velho, materializado no Castelo, no centro histórico e nos edifícios religiosos.
Fique atento à Águia-pesqueira, ao Papa-ratos e ao Maçarico-preto.
No concelho da Figueira da Foz, na Ilha da Morraceira, além do sal ou “ouro branco” como diziam os antigos, encontram-se várias espécies de aves. O local é constituído por vastas extensões de sapais, caniçais, salinas, pisciculturas e arrozais, num território que ocupa uma área com cerca de 600 ha, num total de 7 km de comprimento. É um local de enorme interesse orinotológico, possuindo uma das mais ricas comunidades de aves limícolas que, particularmente durante os períodos de passagem migratória, frequentam o estuário durante a maré-baixa e se refugiam nas salinas quando a maré sobe. Na época de nidificação a diversidade é mais reduzida, destacando-se o pernilongo e o borrelho-de-coleira-interrompida. Podem ser também observadas aves de maior porte, como os flamingos (que frequentemente excedem a centena), as garças-brancas-pequenas e as garças-reais. Nas envolventes ocorrem por vezes bandos de estorninhos-pretos, aos quais se associa, no inverno, o estorninho-malhado.
A Norte da Figueira da Foz, nas Matas Nacionais, as lagoas de Quiaios são três lagoas endorreicas facilmente acessíveis: Braças, Vela e Salgueira.
É na Lagoa das Braças ou Lagoa das Três Braças onde havendo água, se pode observar o maçarico-bique-bique e no inverno, a garça-branca-grande. A vegetação que envolve a lagoa é geralmente frequentada por toutinegras-de-barrete-preto e pequenos bandos de chapins-rabilongos. Nos pinhais circundantes aparecem o pica-pau-malhado-grande, o chapim-azul e o chapim-real. As aves aquáticas também são fáceis de observar, nomeadamente os patos invernantes.
A lagoa da Vela é a maior e a mais interessante das três lagoas. O galeirão e o pato-coelheiro, são comuns durante o inverno. Já no outono chega o maçarico-das-rochas, a Chilreta Sterna, entre outros. No período estival pode ser observada a garça-vermelha e a garça-real.
A lagoa da Salgueira situa-se 2 km a norte da lagoa da Vela. Entre as espécies que aqui têm sido observadas refiram-se o mergulhão-pequeno, a marrequinha e a galinha-d’água.
Já no concelho de Mira, a Lagoa e a Barrinha da Praia de Mira fazem parte do Sítio da Rede Natura 2000 denominado Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas, classificado como área de interesse prioritário para a conservação da biodiversidade Europeia. A Lagoa e a Barrinha são pequenas lagoas abastecidas por cursos de água doce, pelo que são habitats extremamente sensíveis a alterações ambientais e contêm comunidades biológicas particulares. Em todo o seu redor, com toda a biodiversidade existente, estas zonas reúnem um enorme potencial para a realização de atividades de passeio e de práticas de birdwatching, fotografia e de observação de espécies.
No Concelho de Soure , o Paul da Madriz é um verdadeiro um oásis de biodiversidade. Situado num vale que possui áreas agrícolas e florestais de elevado interesse para a avifauna, esta área surge-nos como uma ilha de esplendorosa natureza e vida selvagem. O Paul abrange uma área de cerca de 40 hectares, repleta de diversidade, beleza, valor e importância na sobrevivência das espécies.
Nas aves aquáticas destacam-se a frisada, marrequinha, pato-real, pato-trombeteiro, garçote, garça-vermelha, garça-real, caimão, combatente, narceja-comum, maçarico-galego, e o guarda-rios.
As grandes aves terrestres que aqui se podem observar são a cegonha-branca, milhafre-preto, tartaranhão-dos-pauis, açor, gavião, bútio-comum, ógea, abibe, galinhola, coruja-do-mato, bufo-pequeno, e a coruja-do-nabal.
Já as Passeriformes são a cotovia-arbórea, petinha-dos-prados, ferreirinha-comum, pisco-de-peito-azul, rouxinol-bravo, fuinha-dos-juncos, cigarrinha-ruiva, felosa-dos-juncos, rouxinol-pequeno-dos-caniços, rouxinol-grande-dos-caniços, felosa-poliglota, felosa-comum, felosa-musical, estrelinha-real, papa-moscas-preto, chapim-rabilongo, dom-fafe, e escrevedeira-dos-caniços.
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Região de Leiria: Explore os habitats únicos e observe aves fascinantes
Para visitar a Serra de Sicó, no concelho de Pombal, o melhor acesso é feito pela aldeia de Vale (saída de Pombal pelo IC8, na direção de Castelo Branco). Pelo caminho atravessa-se uma pedreira, onde se podem observar o pintarroxo e o pardal-francês. As zonas mais altas são desarborizadas havendo apenas mato rasteiro. Aqui observam-se algumas aves de rapina, como a águia-cobreira, o bútio-comum ou o peneireiro-vulgar. Quanto a passeriformes, destacam-se o cartaxo, a laverca e o trigueirão.
A Lagoa da Ervedeira com cerca de 500 metros de extensão, situa-se na Mata do Pedrógão, uma larga mancha florestal pertencente ao Pinhal de Leiria. Aqui, a avifauna merece especial atenção pois é composta por 19 espécies, entre elas o milhano, a rola, a perdiz-vermelha, a garça-pequena, a fuinha-dos-juncos e o rouxinol-grande-dos-caniços.
Visite o local a pé usando os passadiços de madeira que percorrem toda a margem ocidental, o que permite obter boas perspetivas sobre o plano de água, nomeadamente à tarde quando o sol está a oeste. Um telescópio poderá ser útil para melhor observar as aves aquáticas cujo refúgio predileto ocorre na margem oposta.
Ao longo da margem, os caniços existentes são muitas vezes frequentados por pequenos bandos de bicos-de-lacre.
Os pinhais envolventes albergam diversos passeriformes, entre os quais a estrelinha-de-cabeça-listada, a trepadeira-comum e a escrevedeira-de-garganta-preta.
Algumas áreas de excelência para a observação de aves no concelho de Batalha são o Vale do Lena, junto ao Rio Lena, da vila da Batalha até ao limite do concelho – Casal Mil- Homens, o Reguengo do Fetal – junto ao Carvalho do Padre Zé, e a Pia do Urso.
No concelho de Porto de Mós, retenha estes locais a serem visitados para birdwatching:
. Arrimal , em Alqueidão do Arrimal – Lagoa grande, Arrimal
. Covas Altas, em Alqueidão da Serra
. Figueirinhas – Figueiredo, em Serro Ventoso
. Milheiriça – Planalto de Santo António, em Milheiriça, Mendiga
. Ribeira de Cima – Zambujal de Alcaria, em Ribeira de Cima
. Serra dos Candeeiros, em Bezerra, Serro Ventoso
. São Bento – Alvados
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» Aves da Batalha
Oeste: Aventure-se pela observação de aves e encante-se com esta região sem igual
Já na Serra de Montejunto e no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, estende-se uma paisagem em mosaico, onde terrenos agrícolas, pomares e pastagens, ou muros de pedras soltas, são interrompidos, aqui e ali, por pequenas manchas florestais e matagais. Nos pinhais e carvalhais, podem ser observadas espécies como a gralha-de-bico-vermelho, o pica-pau-malhado-grande, a trepadeira-comum, o chapim-preto, o chapim-de-poupa, o açor e o gavião.
No regresso ao litoral, descubra as aves habitantes da deslumbrante Lagoa de Óbidos. Local de eleição para as aves durante a migração pós-nupcial, a lagoa ganha uma nova vida sobretudo no outono e inverno. O Fuselo Limosa lapponica, o Pilrito-de-peito-escuro Calidris alpina ou o Maçarico-galego Numenius phaeopus são algumas das espécies que poderá observar.
E se preferir acompanhar a observação de aves com um pouco de desporto, porque não passar uns dias em Peniche? É verdade: um dos melhores destinos de surf do mundo é também uma das melhores regiões para observar aves migradoras da Europa!
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» Lagoa de Óbidos: https://www.biolagoadeobidos.com/ | https://www.avesdeportugal.info/sitlagoaobid/
» Paul da Tornada – Caldas da Rainha: https://www.associacao-pato.org/paul-de-tornada.html | https://www.icnf.pt/conservacao/rnapareasprotegidas/reservasnaturais/rnlocaldopauldetornada
» Berlenga: https://www.berlengas.eu/ | https://natural.pt/protected-areas/reserva-natural-berlengas?locale=pt
» Papôa – Peniche: https://natural.pt/protected-areas/reserva-natural-berlengas/points-of-interest/papoa-observacao-de-aves-e-geologia?locale=pt
» Cabo Carvoeiro – Peniche: https://www.avesdeportugal.info/sitpeniche/
» São Martinho do Porto – Alcobaça: https://www.avesdeportugal.info/sitsmporto/
» Serra de Montejunto: https://montejunto.pt/observacao-de-aves/ | https://www.icnf.pt/conservacao/rnapareasprotegidas/paisagensprotegidas/ppserrademontejunto
» Torres Vedras https://www.cm-tvedras.pt/artigos/detalhes/birdwatching-um-olhar-sobre-as-aves
» Associação PATO – Caldas da Rainha
Viseu Dão Lafões: onde as aves patrulham os cursos de água
Na região de Viseu Dão Lafões regista-se uma elevada variedade de ecossistemas o que origina a existência de uma grande diversidade faunística, nomeadamente de aves: alvéolas, andorinhas, melros, pardais, cucos, mochos, perdizes, gaios, rouxinóis, o Chapim-preto, também conhecido como Chapim-carvoeiro, o Rabirruivo-preto, o Pisco-de-peito-ruivo, entre tantas outras espécies.
É na Serra do Caramulo, famosa pelo ar puro, situada entre os concelhos de Tondela, Vouzela, Oliveira de Frades, Mortágua (Distrito de Viseu), Anadia e Águeda (Distrito de Aveiro) que poderá aventurar-se para novas e grandes aventuras de birdwatching. Nesta montanha de origem granítica e xistosa, predominam zonas de floresta muito apreciadas por várias espécies de aves.
As Serras da Freita e Arada (São Pedro do Sul e Castro Daire) integram a Rede Natura 2000 e juntamente com a Serra de São Macário (altitude máxima de 1053m), fazem parte do Maciço da Gralheira. Oferecem um ambiente único e propício para a observação de aves.
Com uma enorme variedade de habitats, incluindo grandes espaços florestais, bosques de amieiros ao longo da água, carvalhais e azevinhais, estas áreas são verdadeiros paraísos para os amantes da ornitologia.
As aldeias pitorescas, com casas de xisto e telhados de lousa, como a Pena, Covas do Monte, Covas do Rio, Fujaco, e Manhouce, proporcionam não apenas uma experiência cultural encantadora, mas também uma oportunidade única para os observadores de aves desfrutarem da natureza no seu estado mais puro.
No concelho de Oliveira de Frades, siga a Rota do Gaia. Escondido por um frondoso e multicolor bosque ribeirinho, o curso do rio Gaia, que o percurso acompanha ao longo de cerca de 3km, transforma-se numa autêntica viagem de exploração por um mundo natural cada vez mais raro. No bosque que o envolve encontram-se algumas das mais preciosas espécies arbóreas do País; carvalhos, castanheiros, sobreiros ou loureiros. Já no leito do rio, amieiros, salgueiros e freixos formam uma densa galeria ripícola, criando em alguns setores túneis naturais de notável beleza, onde se fazem ouvir algumas das muitas espécies de aves que patrulham incansavelmente o curso de água e as suas margens como o guarda-rios, o rouxinol, o chapim ou o melro.
“Guia de Boas Práticas Aves e Salinas“
Esta publicação é uma ferramenta simples que contribua para aumentar o conhecimento acerca da importância destas áreas para as aves aquáticas e de como fazer uma gestão mais sustentável e amiga das aves nestes espaços, para que estes continuem a ser um fantástico exemplo de como conservação da natureza e oportunidades económicas podem estar alinhadas.
As salinas são particularmente importantes para as aves limícolas: aves que se alimentam em zonas de lama, como pernilongos, alfaiates, maçaricos, pilritos e borrelhos.
Durante a preia-mar, quando os seus locais de alimentação nos estuários próximos ficam inundados, estas aves juntam-se nas salinas em grandes bandos. Aqui descansam sobretudo nos cômoros e tanques pouco profundos, onde estão a salvo de predadores graças às grandes superfícies de água dos tanques circundantes.
Paisagens únicas com uma diversidade ímpar de flora e fauna são apenas algumas das razões que tornam o Centro de Portugal o seu destino de eleição para a observação de aves.
Traga os seus binóculos, calce as galochas e vista o colete. A aventura está à sua espera!
Mais informações:
>Visit Portugal https://www.visitportugal.com/sites/default/files/BIRDWATCHING-PT.pdf
>Visit Portugal https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/observacao-de-aves
>Aves de Portugal https://www.avesdeportugal.info/