Ficar em casa é a regra dos tempos que correm, e que só pode ser quebrada por motivos muito especiais. Mas nada nos impede de sonhar e programar para o futuro momentos de lazer, em família, a dois ou sozinho, e voltar a sentir no Centro de Portugal!

Visitar o Navio-Museu Santo André e Museu Marítimo de Ílhavo e Farol da Barra
Sabia que algumas famílias de Ílhavo são detentoras de talheres de prata do Titanic, com a chancela da White Star Line, e certificados pelo RMS Titanic? Provavelmente, não sabia!
Durante meio século, este segredo permaneceu restrito a algumas famílias, mas foi oficialmente confirmado há poucos anos. Neste curioso facto, surge uma ligação direta entre a rota dos navios bacalhoeiros portugueses que navegavam em direção aos Grandes Bancos da Terra Nova e o naufrágio do Titanic, que ocorreu a 14 de abril de 1912. Segundo os especialistas, cerca de mês e meio após o naufrágio, um navio pesqueiro português, que navegava em direção aos Grandes Bancos da Terra Nova, “pescou” uma cómoda, mais ou menos no sítio onde o paquete de luxo tinha naufragado. Os pescadores, ao recolherem este objeto, verificaram, que no seu interior estavam talheres.
Consta que, ao chegar a terra, o capitão do navio entregou os talheres ao armador. Mas, este, não lhes atribuindo grande importância, pediu ao Capitão para os distribuir por familiares e amigos. Foi assim que, passando de pais para filhos, este legado com enorme valor afetivo chegou aos nossos dias.
Mas como eram as rotas dos navios bacalhoeiros que percorriam as águas geladas do Mar do Norte? Em que condições viviam os pescadores nos navios bacalhoeiros? Como funcionava a liderança e a hierarquia dentro do navio? Durante quantos meses permaneciam a bordo? E como se processava a pesca, era feita à linha ou por arrasto?

Através de uma visita guiada ao Navio Museu-Santo André, que está ancorado no cais do Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, encontra a resposta a todas estas questões e, ainda fica a conhecer história completa da pesca do bacalhau durante o século XX. Mas esta “viagem épica” continua com a visita ao Museu Marítimo de Ílhavo e só fica completa com a visita ao Farol da Barra.

Descobrir a Rota do Experimenta Paisagem – Arte na Paisagem da Beira Baixa
“Por um lado, a montanha é um obstáculo, à dificuldade e mesmo ao medo. Mas é também a referência dos limites do território, o lugar para o seu entendimento, e sobretudo, um lugar de atracção – de subir, de atravessar e de alcançar! in Experimenta Paisagem a Arte na Paisagem.
A “Rota do Experimenta Paisagem” é um projeto de reconhecimento e de interpretação da paisagem que pretende promover a Beira Baixa como destino pioneiro da arte contemporânea na paisagem. Pode ser realizado em família e com os amigos ou até sozinho.
Como proposta, sugerimos dois roteiros que percorrem lugares inspiradores na paisagem da Beirã: as três Obras de Arte da Cortiçada – Moon Gate em Oleiros, Farol dos Ventos em Proença-a-Nova e Véu na Sertã e as duas Rotas das Linhas de Água – Menina dos Medos, em Sobral Fernando, e Magma Cellar, em Coqueiros, ambos no concelho de Proença-a-Nova. Trata-se de um projeto completamente diferenciador, que promete muitas novidades para 2021.

Desfrutar de experiências únicas em Óbidos
Óbidos pretende oferecer a todos os visitantes, experiências únicas para fazer em família. Trata-se de projetos dinamizados e geridos pelo setor empresarial local e que pretendem mostrar o melhor de Óbidos, nas mais variadas vertentes.
As atividades poderão acontecer em pátios, miradouros, torres, recantos ou mesmo em terraços de casas particulares. Ao visitar a Vila, reserve já uma destas experiências que ficará certamente gravada nas memórias de quem as vive. É só marcar a sua visita em Segredos D’Óbidos.

Aproveite para conhecer o Centro de Interpretação da Lagoa de Óbidos, um projeto que permite abordar, divulgar e estudar diversas áreas do conhecimento como a ecologia, biologia, história, sociologia e etnologia da Lagoa de Óbidos.
Ainda no âmbito desta temática, encontra diversos recursos pedagógicos adaptados a todas as idades. Para complementar a visita junto à Lagoa, escolha um dos muitos Percursos Pedestres que Óbidos tem para lhe oferecer.

Explorar um Parque Termal
O Parque das Termas de Monte Real está integrado numa propriedade ampla de 24 hectares, em Monte Real, no concelho de Leiria. Com longos espaços verdes e muita tranquilidade, este parque convida a largos passeios ao longo dos três quilómetros de caminhos pedonais sinalizados e com equipamentos de ginástica e de manutenção, campos de ténis e um circuito de minigolfe.
Para conhecer a zona histórica e usufruindo da fantástica vista sobre os campos do Lis, sugerimos-lhe um percurso de 6,3km através da Rota das Termas D’El Rei.

Fazer uma viagem espiritual pela Rota das Carmelitas
O percurso começa no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, junto do memorial de Irmã Lúcia, e termina no Santuário de Fátima, depois de 111 Km de caminhos pedonais, rodeados de espaços bucólicos que inspiram os sentidos e libertam a mente.
A Rota das Carmelitas é um itinerário espiritual percorrido todos os anos por centenas de peregrinos. Tratando-se de uma experiência solitária ou em grupo, as motivações desdobram-se nas vivências e no percurso de vida de cada um. Mas a chegada ao Santuário traduz-se num sentimento coletivo de comoção, compaixão e libertação que permanece, para sempre, na memória de quem já vivenciou esta experiência.

Assistir à Procissão dos Caracóis na Festa de Nossa Senhora do Fetal
Na aldeia de Reguengo do Fetal, no concelho da Batalha, realizam-se anualmente duas procissões noturnas, com intervalo de sete dias, únicas em todo o país: A procissão dos Caracóis na Festa de Nossa Senhora do Fetal.

Toda a aldeia se enche de luz através da iluminação de cerca de 12 mil cascas de caracóis – onde se encontram embebidas, em azeite, torcidas de cordel que servem de pavio – que depois de acesas conferem um efeito visual único. Durante a passagem da procissão, com a imagem da Senhora de Fetal, a luz elétrica é cortada, permanecendo apenas a luz dos caracóis.
Estas iluminações estendem-se, igualmente, às escarpas de toda a aldeia, proporcionando, aos residentes e visitantes, a oportunidade única de assistir a um espetáculo deslumbrante de Luz, brilho e emoção.
Ainda num ambiente campestre, sugerimos uma visita ao Eco Parque Sensorial da Pia do Urso.
Conhecer o Museu Nacional do Pão
A beleza da paisagem e os ares da serra abrem o apetite ao visitante. Sentir o cheiro a pão, acabado de sair do forno a lenha, a textura estaladiça da côdea e o interior macio e saboroso, despertam os sentidos dos miúdos e graúdos. Esta e outras experiências gastronómicas e sensoriais fazem do programa de visitas ao Museu Nacional do Pão.

Localizado na Quinta da Fonte do Marrão, em Seia, o Museu Nacional do Pão é um espaço privado que abriu ao público em 2002 e, que ao longo dos anos, tem enriquecido o seu espólio através de doações e da compra de objetos em antiquários, ligados à história do pão, permitindo aos visitantes conhecerem a arte do seu fabrico. As crianças adoram e os adultos recordam…
Aprender sobre o ciclo de vida das Borboletas
No Borboletário Tropical de Constância, a visita guiada começa com uma explicação entusiasta sobre a origem e as etapas do ciclo de vida das borboletas. Aqui, num ambiente quente e húmido, próprio dos trópicos, as borboletas misturam-se com o colorido das plantas tropicais, desafiando o visitante a descobrir a sua localização, de forma a conseguir captar a melhor fotografia.

Este espaço, aberto ao público em 2013, está localizado no Parque Ambiental de Santa Margarida, proporcionando ao visitante o contacto direto com a natureza, desfrutando de momentos de tranquilidade e dispondo de um conjunto de atividades relacionadas com o ambiente. Aqui, encontra ainda jardins de plantas aromáticas e medicinais, um anfiteatro ao ar livre, espelhos d’água, parque infantil, parque de merendas e uma torre de observação de onde se tem uma panorâmica geral do parque.

Apreciar as pequenas coisas no interior e contribuir para o desenvolvimento sustentável
Nada melhor para compreender o que é viver no interior, no campo e na natureza, do que vivenciar uma experiência de vida comunitária. A aldeia de Póvoa Dão, localizada na freguesia de Silgueiros, é a maior do concelho de Viseu. Em tempos, chegou a ter apenas um habitante. Mas após um longo trabalho de recuperação, que passou pela reconstrução das casas, preservando a sua forma original, esta aldeia, envolvida por vinhedos, serra e rio, permite ao visitante combinar a fruição da natureza com a gastronomia local. Mas no Centro de Portugal as propostas de aldeias são muitas:
Aldeias de Xisto
Aldeias de Montanha
Aldeias Históricas
Observar a arte de trabalhar o Barro Negro de Molelos
Trabalhar o barro exige pouco mais do que as mãos, mas, no caso do Barro Negro de Molelos são os saberes ancestrais, utilizado no processo tradicional de cozedura, que confere singularidade a cada peça. Aqui encontramos várias olarias a trabalhar os modelos herdados pela tradição: as cantarinhas (bilhas) dos segredos, as assadeiras e os pucarinhos. De tradição mais recente, encontramos as peças decorativas Museu Terra de Besteiros.

Localizada no concelho de Tondela, a aldeia de Molelos é conhecida pela freguesia da louça preta onde o artesanato está fortemente ligado às tradições usos e costumes sendo, atualmente, uma das maiores representações da cultura popular desta região.
E juntos voltamos a sentir em família, a dois ou sozinho, ao som da nossa playlist!