CASTELO BRANCO
Rota da Gardunha – Integrado no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional e fazendo parte da Rede Natura 2000, o PR1- Rota da Gardunha decorre por um belíssimo território, rico em património natural. A Rota da Gardunha, com início em Louriçal do Campo, percorre a aldeia passando pela igreja Matriz de S. Bento (séc. XVI), as ruas sucedem-se até sair, na direção das abas da serra, atingindo-se o Balouço do Castelo Velho, lugar privilegiado para contemplação de um largo horizonte marcado pelo espelho de água da Barragem de St.ª Águeda. Na direção de Casal da Serra, entre várias nascentes e captações de água, encontramos as Minas do Barroqueiro. Seguindo o trilho encontramos a magnifica garganta do Ocreza, onde levadas de pedra permitem o acesso a recônditas piscinas naturais de águas cristalinas. Como alternativa ao percurso principal foi criada uma variante (PR1.1) que reduz a sua extensão.
Código: PR1-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 14,6 km | Desnível: metros +670; -670 | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Difícil
Caminho do Xisto de Martim Branco – O percurso tem início na entrada da Aldeia do Xisto de Martim Branco, entra na malha urbana e passa junto à Casa de Artes e Ofícios. Atravessa-se a Ribeira de Almaceda seguindo ao longo das levadas, onde está um açude e é possível observar-se belas mesclas de olival, Medronhal, azinhal e as tradicionais casas em xisto. Como alternativa ao percurso principal foi criada uma variante (PR2.1) que reduz a sua extensão.
Código: PR2-CTB | Tipologia: Linear | Distância: 9,6 km | Desnível: metros +245; -175 | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Caminho do Xisto das Sarzedas – A aventura começa junto à Capela de Sto. António, junto ao campanário e Igreja Matriz podemos observar a Capela de S. Sebastião e a extensa paisagem que nos leva os olhos até à cidade de Castelo Branco. Segue-se o casario de xisto, que se mantém muito bem conservado e as antigas Minas de Volfrâmio. Avançando um pouco mais, consegue-se vislumbrar todo o Vale da Santa, onde fica a Capela de Santa Maria Madalena. Como alternativa ao percurso principal, foi criada uma variante (PR3.1) que reduz a sua extensão.
Código: PR3-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 14,2 km | Desnível: metros +430; -430 | Duração: 4h20 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota da Marateca – Com início no Largo de Santo António, na vila da Soalheira, Segue-se a rua que leva a Louriçal do Campo, pelos caminhos rurais que nos conduzem pelas Quintas do Serrado e da Água D’Alto, lugar onde se atravessa a Ribeira do Mioso. As pequenas hortas que são substituídas por grandes campos de pastagem e culturas de sequeiro, onde os rebanhos são presença constante. Segue-se um caminho em direção à Albufeira de Santa Águeda, com presença de velhos carvalhos onde nidificam várias espécies de aves migratórias. Este local é de grande interesse para a observação da avifauna. Seguindo para Norte, continua-se a observar o imenso plano de água e algumas aves aquáticas que por ali passeiam.
Código: PR4-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 13,5 km | Desnível: metros +125; -125 | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota Poço dos Sinos – O percurso tem início junto à Casa do Povo de Grade, segue por entre olivais e pequenas hortas até à aldeia de Casal Novo. Entra pelo pinhal que nos leva em direção à Ribeira da Magueija. Seguimos pelas margens da ribeira entre salgueiros e amieiros, entre matos e oliveiras centenárias. É na ribeira do Goulo que se encontra a ponte do Poço dos Sinos que tem lendas e histórias para descobrir. Da Capela de Santo Ildefonso regressa-se à ribeira que alberga na margem o velho lagar do qual restam apenas as galgas que moíam as azeitonas. Encontramos depois o Moinho do Pereiro e o Moinho do Casal Novo onde se pode entrar e aprender como era moído o cereal antigamente.
Código: PR6-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 11,3 km | Desnível: metros +310; -310 | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota dos Lagares – Iniciando junto à praia fluvial de Almaceda, o caminho pela Rota dos Lagares leva-nos a conhecer antigos lagares de azeite, tradicionalmente conhecidos por lagares de varas. Segue-se ao longo da Ribeira de Almaceda que alberga nas suas margens olivais, pequenas hortas e lagares. Por entre pinhal e novas plantações florestais, que nos leva ao último lagar deste percurso, o lagar de Rochas de Cima foi recentemente recuperado para que possa ser visitado e dar a conhecer o processo de extração de azeite mais utilizado na Beira Baixa. Na aldeia de Violeiro, é paragem obrigatória a fonte de mergulho de águas frescas e cristalinas. Continuamos agora a nossa viagem por caminhos florestais, tantas vezes percorridos pelos resineiros, que nos levam de novo a Almaceda e ao final desta rota. Este percurso pode também ser iniciado em Rochas de Cima
Código: PR7-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 15,2 km | Desnível: metros +570; -570 | Duração: 4h15 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota dos Moinhos – O Percurso circular “Rota dos Moinhos” tem início em Martim Branco, interessante aldeia de tradicional casario em xisto que faz parte da rede das Aldeias do Xisto de Castelo Branco. Depois das “passadouras” da Ribeira da Magueija, junto à aldeia de Camões, seguimos para Malhada do Cervo percorrendo as antigas levadas que canalizavam a água aos terrenos outrora cultivados. Chegados a Malhada do Cervo seguimos para a Ribeira da Magueija. É aqui que podemos ver mais um dos moinhos de rodízio do percurso, junto à ponte que nos leva à margem esquerda do referido curso de água. A parte final do percurso é feita por caminhos florestais, ladeados por terrenos agrícolas. Este percurso pode também ser iniciado em Malhada do Cervo.
Código: PR8-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 25 km | Desnível: metros +610; -610 | Duração: 6h00 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota Ribeira da Magueija – O percurso da Rota da Magueija dá a conhecer três aldeias da freguesia de Sarzedas e pode ser realizado nos dois sentidos. Começando em Rapoula, aldeia pitoresca de casario disperso, seguimos ao longo da margem direita da Ribeira da Magueija. É nesta secção do trajeto que encontramos um conjunto de casas desabitadas a que chamavam “Penteado”. Deixamos para trás Rapoula e Penteado em direção a Azenha de Baixo onde chegaremos por trilhos e campos agrícolas. Pouco depois da passagem por esta aldeia encontraremos os vestígios da Ponte Velha, da qual restam os pilares em pedra. Para chegar ao nosso próximo destino, Malhada do Cervo, tomamos o caminho que nos leva ao interior do pinhal, deixando para trás a Ribeira da Magueija.
Código: PR9-CTB | Tipologia: Linear | Distância: 4,5 km | Desnível: metros +110; -100 | Duração: 1h20 | Dificuldade Técnica: Muito Fácil
Rota da Sr.ª da Orada – O percurso tem início na praça do centro histórico desta vila, que desde 1173 tomou o nome de São Vicente da Beira. Segue agora por caminhos rurais ladeados de floresta e quintas agrícolas. É este caminho que nos leva até ao santuário da Senhora da Orada, local onde nos podemos refrescar à sombra das suas frondosas árvores. Retomando o caminho, seguimos ao lado da Ribeira da Sra. da Orada e dos campos cultivados da sua margem até ao regresso a São Vicente da Beira. A Barragem do Pisco é a próxima paragem. Esta barragem foi construí- da em aterro de terra e inaugurada no ano de 1968. Já próximo do final do percurso podemos observar a albufeira da barragem enquanto caminhamos ao longo da sua margem no trajeto que nos leva de regresso à histórica vila.
Código: PR10-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 12,4 km | Desnível: metros +335; -350 | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota das Fontes – O percurso deve o seu nome às inúmeras fontes de mergulho que se encontram ao longo deste trajeto. Por caminhos ladeados de pinhal, pontões de xisto e moinhos, encontra-se o Monte de Baixo é o nome da aldeia que se encontra em ruínas. Este aglomerado viu sair os seus últimos habitantes há cerca de 50 anos. Ao percorrer as ruas desta aldeia é ainda possível encontrar vestígios dos seus antigos moradores e das tarefas que compunham o seu dia-a-dia. Seguindo por caminhos rurais, ladeados de muros de xisto, até chegar à Azinheira – pequena aldeia também desabitada há cerca de 30 anos. Aqui encontra-se o primeiro forno comunitário do percurso, mesmo antes de passar pela Fonte do Povo. Já em Benquerenças, onde termina o percurso, poderemos fazer uma visita aos seus dois fornos comunitários, recuperados e ainda em uso pelos moradores.
Código: PR11-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 9,1 km | Desnível: metros +376; -376 | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota dos Olivais – Ao encontro da primavera – O nome “Rota dos Olivais” surge da forte presença, ao longo do percurso, dos tradicionais olivais plantados nas encostas do Rio Ocreza e seus afluentes. Um ponto a destacar é a “Poça da Carvalha”, um pequeno dique no ribeiro designado por “Vale do Grou” – um afluente do Rio Ocreza especificamente construído para alimentar a levada onde era canalizada a água para fazer mover o Lagar do Carril. Junto ao referido lagar existe uma ponte, característica da arquitetura “tipo romana”. Pode-se encontrar também as “Coucas” – afloramentos rochosos existentes nas margens e leito do rio que possuem cavidades originadas pelo desgaste dos seixos na corrente da água. O ponto alto do percurso ocorre no “Açude do Moinho Novo”, também conhecido como “Açude dos Gaviões”, onde já existiu uma praia fluvial. O final do estreito trilho culmina com a ponte das Ferrarias, construída com o esforço da população que liga os concelhos de Castelo Branco a Vila Velha de Ródão.
Código: PR12-CTB | Tipologia: Circular | Distância: 11,2 km | Desnível: metros +340; -340 | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota do Olival – Inicia-se no jardim “O Olival”, local que representa um importante tributo a uma cultura nobre de Malpica do Tejo: a oliveira. Afastando da aldeia, encontram-se os olivais e muros em taipa. Neste ponto é possível avistar os maciços montanhosos da Gardunha e da Estrela. Dentro da aldeia o percurso continua pelas ruas com passagem pelo Lagar da Cooperativa de Olivicultores, miradouro, a Igreja de São Domingos, a Fonte Velha, a Rua da Ruinha (rua mais antiga de Malpica) e a “Quelha das furdas”, com destaque para a peculiar técnica de empilhamento das pedras na construção destes abrigos para animais. Com vista para Este, é possivel apreciar também a paisagem transraiana.
Código: Rota do Olival | Tipologia: Circular | Distância: 8,7 km | Desnível: metros +190; -190 | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
PENAMACOR
Percurso Pedestre de Penamacor / Rota da Vila – Percurso onde a tradição, a cultura e a história se aliam em comunhão com a Natureza, num circuito fechado de 10 km. Partindo do Museu Municipal vá até ao Geossítio “Miradouro da Casa do Ramalho”, percorra a Mata Municipal, usufruindo das magníficas paisagens que nos remetem para outros tempos. De seguida, poderá conhecer um verdadeiro testemunho da atividade mineira associada à exploração do chumbo, de meados do séc. XX, nas “Minas do Palão”. Aqui encontra os antigos edifícios nas imediações da corta mineira. Depois, já de regresso à Vila, em direção do Cimo de Vila, ao percorrer as ruas, caminhos e veredas ladeadas por muros de antigas hortas repletas de oliveiras centenárias, vai encontrar alguns dos seus mais importantes monumentos, de que se destacam o Castelo de Penamacor – Torre de Menagem, Antiga Casa da Câmara, Torre do Relógio, Pelourinho, Igreja da Misericórdia, Casa da Memória da Medicina Sefardita António Ribeiro Sanches, Igreja de São Tiago (Matriz) e o Convento de Santo António de Penamacor.
Código: PR1 | Tipologia: Circular | Distância: 10 km | Desnível: 313 | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Fácil (Nível II)
Moinhos do Bazágueda – A Pequena Rota “Moinhos do Bazágueda”, inserida no Sítio de Importância Comunitária da Serra da Malcata, tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado próximo do Parque de Campismo do Freixial. O percurso segue em direção ao Moinho da Ponte Velha, com vistas privilegiadas sobre o plano de água formado pela Barragem do Bazágueda, e continua em direção ao Moinho do Maneio. Acompanhando a margem direita do rio Bazágueda, o percurso passa, ainda, próximo de vários moinhos que caracterizam a paisagem desta Pequena Rota. Após o Moinho do Conselheiro, o trilho afasta-se do rio, regressando ao Moinho da Ponte Velha e seguindo até ao seu ponto inicial. Esta Pequena Rota tem como principal objetivo a salvaguarda e valorização dos moinhos que surgem ao longo da margem ribeirinha do rio Bazágueda, como testemunhas e elementos impulsionadores do desenvolvimento de uma economia de base agrária, à volta dos quais se foram estabelecendo comunidades rurais.
Código: PR2 | Tipologia: Circular | Distância: 14,7 km | Desnível: 323 | Duração: 4h24 | Dificuldade Técnica: Algo difícil
Moinho do Fundeiro – A Pequena Rota “Moinho do Fundeiro” tem início junto ao painel informativo localizado próximo do Parque de Campismo do Freixial, e fim junto ao painel informativo localizado próximo do Moinho do Fundeiro. Este percurso linear desenvolve-se acompanhando a margem do rio Bazágueda, permitindo dar a conhecer alguns antigos conjuntos edificados de moinhos e desfrutar de toda a sua paisagem natural. Este percurso tem como principal objetivo dar a conhecer e valorizar os moinhos do rio Bazágueda, destacando-os como elementos essenciais para a preservação da paisagem ribeirinha – testemunhas e elementos impulsionadores do desenvolvimento de uma economia de base agrária, à volta dos quais se foram estabelecendo comunidades rurais.
O ponto inicial deste percurso linear coincide com o ponto inicial/final da Pequena Rota “Moinhos do Bazágueda”.
Código: PR3 | Tipologia: Linear | Distância: 3,5 km | Desnível: 25 | Duração: 49 min. | Dificuldade Técnica: Fácil
Patada da Mula – A Pequena Rota “Patada da Mula” tem início e fim junto ao painel informativo localizado próximo da Central Mini-hídrica do Meimão.
O percurso inicia para sudeste acompanhando as margens da Ribeira da Meimoa, até uma derivação que conduz a uma gravura rupestre de podomorfos, designada por Patada da Mula, Património Arqueológico em vias de classificação. De regresso ao percurso da Pequena Rota, o trilho sobe parte de uma encosta da Serra da Malcata e prossegue ao longo da sua cumeeira, numa sucessão de cabeços arredondados de natureza xistosa, onde, no ponto mais elevado, tem uma vista panorâmica sobre o plano de água da albufeira da Ribeira da Meimoa e sobre parte da Reserva Natural da Serra da Malcata. Descendo a encosta da serra, no início da primavera o percurso é colorido pelas rosas albardeiras (Paeonia broteri) em flor, uma planta endémica da Península Ibérica. O troço final da Pequena Rota segue ao longo da margem da albufeira, terminando no seu ponto de partida. A Pequena Rota “Patada da Mula” introduz o visitante no rico e diversificado habitat natural do lince-ibérico e convida-o a desfrutar da paisagem tipicamente mediterrânica e dos inúmeros e refrescantes locais de lazer que esta área protegida tem para oferecer.
Código: PR4 | Tipologia: Circular | Distância: 7,6 km | Desnível: 293 | Duração: 2h43 min | Dificuldade Técnica: Fácil
Sobreiral – A Pequena Rota “Sobreiral” tem início e fim junto ao painel informativo localizado na margem esquerda do paredão da Barragem da Meimoa.
O percurso inicia para este, acompanhando marginalmente o plano de água da albufeira, em cuja margem se encontra uma mesa interpretativa sobre as aves aquáticas predominantes da envolvente. Subindo a meia encosta do Monte do Sobreiral, o percurso passa próximo da Fonte do Carapeteiro, onde atinge o seu ponto mais alto e de onde se pode avistar toda a extensão da Albufeira da Meimoa e grande parte da Serra da Malcata. Neste troço da Pequena Rota o percurso evolui pela serra do Sobreiral em áreas de carvalhal e medronhal, onde uma mancha de pilriteiros dá, na primavera, um toque de branco a um pequeno vale que o atravessa. Estes bosques de folha caduca, típicos da zona centro da Serra da Malcata, protegem também, no seu subcoberto, muitas espécies endémicas da Península Ibérica. O percurso regressa ao ponto inicial seguindo a linha de festo do Monte do Sobreiral proporcionando vistas privilegiadas sobre a albufeira.
Código: PR5 | Tipologia: Circular | Distância: 6,5 km | Desnível: | Duração: 2h24 min. | Dificuldade Técnica:
Crista Quartzítica de Salvador – A Pequena Rota “Crista Quartzítica de Salvador” tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado no largo da Junta de Freguesia de Salvador. Este percurso circular inicia atravessando as ruas da aldeia de Salvador, passando pela Capela de Nossa Senhora de Fátima e seguindo em direção à Crista Quartzítica de Salvador – um dos geossítios do Geopark Naturtejo, onde começa uma dobra tectónica que se estende até Ciudad Real, em Espanha. Este é um geossítio com elevado interesse ao nível do conteúdo paleontológico, geomorfológico e estratigráfico pois é o único local onde se pode identificar vestígios da atividade das trilobites, as Cruziana sp., e de outros seres marinhos que habitaram o oceano que outrora banhava a região. Além disso, é um local privilegiado onde se pode obter uma visão panorâmica da freguesia de Salvador. O percurso continua em direção ao ponto de partida passando próximo da antiga mina “Vieiro das Três Portas” e junto à igreja paroquial de Salvador.
Código: PR6 | Tipologia: Circular | Distância: 5,5 km | Desnível: 235 | Duração: 2h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Serra de Opa – A Pequena Rota “Serra de Opa” tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado próximo da Associação dos Amigos do Vale da Senhora da Póvoa. O percurso inicia em direção ao topo da Serra de Opa, acompanhando a cumeada da serra em direção a Sortelha-a-Velha, onde se encontram vestígios de um povoado fortificado da Idade do Ferro, da Época Romana e Idade Média, que poderá ser visitado seguindo uma derivação da Pequena Rota. Retomando o percurso, este regressa ao seu ponto de partida, passando junto à Ermida de Nossa Senhora da Póvoa e, já na aldeia, junto à sua igreja paroquial.
A Pequena Rota “Serra de Opa” caracteriza-se pelo seu elevado interesse geomorfológico, em especial pela sua relevância face ao conteúdo petrológico e enquadramento tectónico em que se insere. A influência da rede de fraturação na evolução e delimitação deste relevo é evidenciada pelas vertentes claramente definidas, como também pela ocorrência simultânea de rochas graníticas e xistentas, praticamente à mesma cota. No alto da Serra de Opa, onde predominam as rochas graníticas que apresentam diferentes conjuntos de geoformas, permite também uma leitura sobre o desenvolvimento da Meseta Ibérica a norte da Serra da Malcata e usufruir ainda de uma visão panorâmica do norte do concelho de Penamacor.
Código: PR10 | Tipologia: Circular | Distância: 13,8 km | Desnível: 511 | Duração: 4h50 min. | Dificuldade Técnica: Algo difícil
Geoformas Graníticas da Serrinha – A Pequena Rota “Geoformas Graníticas da Serrinha” tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado no centro da Aldeia de João Pires. O percurso inicia em direção aos Cabanais (abrigos agrícolas), passando por uma derivação que permite visitar o conhecido Barroco das Tigelas (bloco com ‘tafoni’, um conjunto de cavidades alveolares, que lhe conferem um aspecto de favo de mel). Passando os Cabanais, no relevo da Serrinha destacam-se as morfologias graníticas. Alguns blocos graníticos apresentam curiosas formas moldadas em épocas muito longínquas, quando a água era abundante à superfície e se infiltrou provocando alterações nos granitos outrora localizados em profundidade. São exemplo as pias (cavidades circulares pouco profundas), blocos em equilíbrio, pseudoestratificações (blocos em camadas paralelas), blocos com cavidades alveolares de diferentes dimensões e profundidades e blocos graníticos com formas zoomórficas. O percurso regressa ao seu ponto de partida passando próximo do conhecido Barroco da Mantilha e acompanhando a cumeada da Serrinha. Próximo ao Barroco da Mantilha conserva-se ainda um bloco de pedra original que constitui um abrigo de pastor comparável às famosas casas de “uma só telha” de Monsanto. As caraterísticas geomorfológicas que se podem observar nesta Pequena Rota conferem-lhe um caráter didático e um elevado potencial turístico.
Código: PR11 | Tipologia: Circular | Distância: 8,8 km | Desnível: 165 | Duração: 2h30 min. | Dificuldade Técnica: Fácil
PROENÇA-A-NOVA
Grande Rota da Cortiçada GR 39 – A Grande Rota da Cortiçada permite realizar 135 quilómetros de descoberta do concelho de Proença-a-Nova, das suas gentes e tradições, do seu património histórico e cultural e, acima de tudo, da sua biodiversidade. A abundância de sobreiros e de cortiços (colmeias) poderá ter estado na origem da Cortiçada, nome por que foi conhecida Proença-a-Nova nas suas origens e que agora batiza a GR39. Numa floresta dominada pelos pinhais e eucaliptais, ainda se encontram resquícios de espécies autóctones, como sobreiros, castanheiros, carvalhos, zimbros ou medronhos. O percurso, que se encontra sinalizado em ambos os sentidos, pode ser feito a pé ou de bicicleta, convidando-se a que guarde tempo para parar nos miradouros, junto aos cursos de água límpida ou do património arqueológico, histórico ou geológico que se vai revelando a cada passada. Os 135 quilómetros foram divididos em sete etapas de modo a permitir o descanso entre elas, encontrando pelo menos um alojamento local em cada aldeia. Ainda que marcado para Este e Oeste, a nossa sugestão é que siga o por do sol.
Código: GR39 | Tipologia: | Distância: 129,1 Km | Desnível: Positivo 594 m Negativo 861 m | Duração: 32h00 | Dificuldade Técnica: Média/Difícil
Etapa 1 Proença-a-Nova – Cimadas – Cortiçada, Vila Melhorada e Proençia Nova: foram estes alguns dos nomes por que foi conhecida Proença-a-Nova, vila e sede de concelho que recebeu o primeiro foral em 1282 pelo Prior da Ordem do Hospital, Frei Rodrigo Egídio. Se a história do território é muito mais antiga, havendo vestígios da sua ocupação de há pelo menos cinco mil anos, na vila pode percorrer as ruas mais antigas entre a Casa das Associações e o Largo da Devesa, passando pelas renovadas Escadinhas do Duque; pode descobrir um dos mais ilustres proencenses da nossa história no largo Pedro da Fonseca, junto à Igreja Matriz e à Capela da Misericórdia, e homenagear todos aqueles que combateram na Guerra do Ultramar e Primeira Guerra Mundial no Parque Nossa Senhora das Neves, paredes meias com a Capela de São Sebastião. Embrenhando-se na floresta que nos caracteriza, a 607 metros de altitude, no Cruzeiro, admire a panorâmica sobre a vila e as aldeias que se destacam do mar de verde. Antes de chegar às Cimadas, estude a Pedra das Letras, achado arqueológico que continua a dar que falar pelo significado dos desenhos eternizados na rocha.
Código: GR39 | Tipologia: | Distância: 15,3 Km | Desnível: Positivo 482 m Negativo 711 m | Duração: 4h | Dificuldade Técnica: Média
Etapa 2 Cimadas – Aldeia Ruiva – No topo da Serra do Vergão, os aerogeradores do Parque Eólico, fonte de energia renovável e limpa, estão em plena comunhão com a natureza. Já junto ao leito da ribeira da Isna, depois de ter atravessado a aldeia que deu nome à serra, encontrará azenhas ou represas: uma constante ao longo de toda a GR39. A etapa termina na Praia Fluvial da Aldeia Ruiva, uma das primeiras represas a ser construídas na região centro para aproveitamento de água para os férteis campos das redondezas e que acabou reconvertida em equipamento de lazer. Surgiu ao lado de quatro árvores classificadas de interesse público, os choupos centenários cuja folhagem – ou ausência -, anunciam as estações.
Código: GR39 | Tipologia: | Distância: 20,4 Km | Desnível: Positivo 538 m Negativo 742 m | Duração: 5h10 | Dificuldade Técnica: Média
Etapa 3 Aldeia Ruiva – Corgas – A Ribeira da Isna, curso de água que alimenta as Praias Fluviais da Aldeia Ruiva, que ficou para trás, e a do Malhadal, que virá, acompanha os caminheiros na parte inicial da etapa, presenteando-os com diversas espécies de fauna e flora que se encontram compiladas em Guia editado pelo Centro Ciência Viva da Floresta. Pode observar a biodiversidade das galerias ripícolas ou então simplesmente apreciar os meandros da ribeira, as levadas ou as paredes de xisto a cutelo. Chegará à aldeia do Malhadal, identificada pelo cruzeiro no topo da povoação e pelo relógio da torre da igreja, aninhada numa das encostas da serra, a ligação dos habitantes à ribeira é tão antiga quanto a própria aldeia. Descubra porquê descendo até à Praia Fluvial do Malhadal. A etapa termina na aldeia de Corgas e, antes de admirar a capela em louvor de Nossa Senhora do Carmo e o casario aninhado na serra, a etapa leva-o à Foz da Brota e à Azenha do Barbeiro, em pontos distintos da Ribeira da Isna.
Código: GR39 | Tipologia: | Distância: 20,8 Km | Desnível: Positivo 509 m Negativo 351 m | Duração: 5h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
Etapa 4 Corgas – Oliveiras – Antes de adentrar novamente na serra, despeça-se da aldeia: junto ao lagar encontra um monumento de homenagem aos corguenses que combateram na I Guerra Mundial. Ganhe fôlego junto ao souto centenário porque a seguir inicia o percurso até ao ponto mais elevado da Grande Rota da Cortiçada: a 904 metros de altitude, as vistas desafogadas a partir do Cabeço das Corgas compensam o esforço da subida. Está num dos geossítios do Geopark Naturtejo, que integra a rede UNESCO de geoparques pelo relevante património geológico aqui existente, porque as pedras também contam histórias. Na aldeia de Oliveiras, é o xisto que predomina no casario bem cuidado e noutros pormenores que convidam a que se perca no interior da povoação. A dois passos, a Praia Fluvial da Fróia, com água Qualidade de Ouro: se não for para banhos porque o tempo não convide, que seja para apreciar o enquadramento natural da praia.
Código: GR 39 | Tipologia: | Distância: 15,3 Km | Desnível: | Duração: 4h | Dificuldade Técnica: Média
Etapa 5 Oliveiras – Sobral Fernando – Devido ao incêndio de agosto de 2023, que afetou a Serra das Talhadas, esta etapa da GR que percorre parte da Serra das Talhadas encontra-se sem sinalética entre Catraia Cimeira e Carregais, em virtude de esta ter ardido na ocorrência.
Código: GR39 | Tipologia: | Distância: 18,8 Km | Desnível: Positivo 131 m negativo 131 m | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Média
Etapa 6 Sobral Fernando – Figueira – Devido ao incêndio de agosto de 2023, que afetou esta zona do concelho, parte desta etapa da GR entre o PR3 e Gesteiras Cimeiras encontra-se sem sinalética, em virtude de esta ter ardido na ocorrência.
Código: GR39 | Tipologia: | Distância: 20,5 Km | Desnível: Positivo 407 m negativo 407 m | Duração: 5h20 | Dificuldade Técnica: Média
Etapa 7 Figueira – Proença-a-Nova – Devido ao incêndio de agosto de 2023, que afetou esta zona do concelho, parte desta etapa da GR que coincide com o PR1 encontra-se sem sinalética, em virtude de esta ter ardido na ocorrência.
Código: GR39 | Tipologia: | Distância:18 Km | Desnível: Positivo 361 m negativo 521 m | Duração: 4h30 | Dificuldade Técnica: Média
PA História na Paisagem – Devido ao incêndio de agosto de 2023, que afetou esta zona do concelho, parte deste percurso encontra-se sem sinalética, em virtude de esta ter ardido na ocorrência.
Código: PR1 | Tipologia: | Distância: 9 Km | Desnível: Positivo 313 m negativo 313 m | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota das Conheiras – Nas margens do rio Ocreza encontram-se diversas conheiras (escombreiras formadas por amontoados de seixos) que testemunham a extração de ouro nas épocas romana e medieval. Na primavera podem avistar-se, nos pegos mais isolados, lontras, patos bravos, cegonhas pretas e garças cinzentas.
Código: PR3 | Tipologia: | Distância: 10,67 Km | Desnível: Positivo 640 m negativo 640 m | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Médio
Pela Linha da Defesa – Devido ao incêndio de agosto de 2023, que afetou esta zona do concelho, os últimos 1000 m deste percurso entre o Forte e a er 233 encontra-se sem sinalética, em virtude de esta ter ardido na ocorrência.
Código: PR4 | Tipologia: | Distância: 14,5 Km | Desnível: Positivo 163 m negativo163 m | Duração: 4h30 | Dificuldade Técnica: Médio
Rota dos Recantos e Encantos – Neste percurso sente-se o espírito das invasões francesas, calcorreando os trilhos usados pelas tropas do general Junot, e pode perceber-se a organização defensiva ao longo da Serra das Talhadas. São abrangidos três fortes e uma bateria.
Código: PR5 | Tipologia: | Distância: 11,4 Km| Desnível: | Duração: | Dificuldade Técnica:
Viagem aos Ossos da Terra – Aprecie as portas do Almourão, integradas no Geopark Naturtejo, a misteriosa Buraca da Moura e o lugar encantado do Escorregadouro da Moura. No cume da serra das Talhadas, junto ao posto de vigia, a vista alcança 360º.
Código: PR6 | Tipologia: | Distância: 18 Km | Desnível: Positivo 59m negativo 41m | Duração: 6h00 | Dificuldade Técnica: Médio
Rota dos Estevais – O Moinho Novo, um açude reabilitado ainda em uso, e a Azenha das Brazinhas são alguns dos pontos de interesse que encontra ao longo das linhas de água, atravessando a confluência entre as ribeiras da Pracana e da Freixada. Fica também a conhecer a ponte romana sobre a Pracana e um olhar atento permite descobrir algumas espécies de aves raras, como a cegonha preta, assim como garças cinzentas e patos bravos.
Código: PR7 | Tipologia: | Distância: 7,8 Km | Desnível: Positivo 171m negativo 171 m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Caminho do Xisto da Figueira – O núcleo primitivo da Aldeia do Xisto de Figueira o seu forno comunitário justificam por si só uma visita, mas o passeio permite ainda conhecer o lagar, percorrer a levada e apreciar os muros em xisto nas margens da ribeira, construídos verticalmente para suportar a força da corrente.
Código: PR8 | Tipologia: | Distância: 6,3 Km | Desnível: Positivo 52m negativo 31 m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Trilho de Praia da Aldeia Ruiva – Com um pequeno troço de 300 metros em asfalto, o percurso cruza as localidades de Cabeço do Moinho e Aldeia Ruiva – que dá o nome à praia fluvial. A ribeira da Isna e as margens de vegetação abundante asseguram que cada passo seja feito em contacto com a natureza, podendo ser avistados milhafres, águias e cegonhas pretas.
Código: TP1 | Tipologia: | Distância: 2,3 Km | Desnível: Positivo 84m negativo 84 m | Duração: 40 m | Dificuldade Técnica: Fácil
Trilho de Praia da Fróia – A aldeia da Pedreira é um daqueles lugares mágicos capazes de nos fazerem viajar no tempo. Atualmente sem habitantes, permite caminhadas solitárias por entre as casas de pedra e na ponte – também de pedra – avista-se um conjunto impressionante de azenhas e tulhas de xisto. A visita vale, só por si, o passeio, que acompanha o ondular da ribeira da Fróia e as suas pequenas cascatas.
Código: TP2 | Tipologia: | Distância: 4,6 Km | Desnível: Positivo 311 m Negativo 466 m | Duração: 1h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Trilho de Praia do Malhadal – É o mais curto trilho do concelho e até uma pausa entre banhos permite desvendar a paisagem que circunda a albufeira do Malhadal. Por antigas levadas, caminha-se sempre entre vegetação abundante, sendo aconselhável cuidado redobrado no inverno. A acolhedora localidade da Cabrieira, na divisão entre os concelhos de Proença-a-Nova e Sertã, e a ponte filipina são pontos de interesse a destacar.
Código: TP3 | Tipologia: | Distância: 1,9 Km | Desnível: Positivo 22 m negativo 76 m | Duração: 30 m | Dificuldade Técnica: Fácil
Trilho das Águas – Serra das Talhadas (Em fase de marcação) – Devido ao incêndio de agosto de 2023, que afetou esta zona do concelho, parte deste percurso encontra-se sem sinalética, em virtude de esta ter ardido na ocorrência.
Código: TP4 | Tipologia: | Distância: 1,5 Km | Desnível: | Duração: 1h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Trilho pela Crista da Serra – Serra das Talhadas (Em Fase De Marcação) – Devido ao incêndio de agosto de 2023, que afetou esta zona do concelho, parte deste percurso encontra-se sem sinalética, em virtude de esta ter ardido na ocorrência.
Código: TP5 | Tipologia: | Distância: 9 Km | Desnível: | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Difícil
Trilho da Ribeira da Isna – Acompanhando o traçado da Ribeira da Isna, com os seus meandros e depósitos aluvionares resultantes da força da água que corre cristalina e fresca, cada passo é feito em contacto pleno com a natureza, podendo ser avistados milhafres, águias, cegonhas pretas, martim-pescador, lontras, entre outras espécies. O percurso faz-se por trilhos ripícolas, por levadas e pelos muros de xisto a cutelo (bem conservadas) que marginam a ribeira, permitindo desfrutar de uma paisagem agradável entre a galeria ripícola do vale encaixado e o verde das encostas íngremes. Calçado apropriado e o bastão de caminheiro são imprescindíveis.
Código: TP6 | Tipologia: | Distância: 5,1 Km | Desnível: | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
VILA DE REI
Rota do Bostelim – É já perto do final da Ribeira do Bostelim, na freguesia da Fundada, que se situa um Parque de Campismo Rural e uma Praia Fluvial que ostentam o seu nome. É precisamente neste local que tem início a Rota do Bostelim. Percurso pedestre circular, de pequena rota, que acompanha a margem da ribeira do Bostelim, prolongando-a depois ao longo da Ribeira da Isna, até à centenária Ponte da Várzea Carreira. A proximidade da água, as sombras do arvoredo e os vários pontos de interesse ao longo do percurso, tornam a Rota do Bostelim num percurso pedestre de características únicas. O visitante encontrará, ao longo das três horas necessárias para percorrer esta pequena rota, diversos e justificados motivos para se relacionar com este maravilhoso espaço natural.
Código: PR5 VLR | Tipologia: Circular | Distância: 9,5 km | Duração: 03h00 | Desnível: 162-308 | Dificuldade Técnica: Baixo
Rota das Conheiras – Percurso pedestre linear de Pequena Rota, com início na aldeia de Xisto da Água Formosa e chegada ao Penedo Furado. Este trilho efectua-se ao longo da ribeira da Galega, ribeira do Codegoso e ribeira de Codes. Percorrer este trilho é sem dúvida uma viagem no tempo, ao descortinar as fantásticas belezas naturais (provavelmente deixadas desde a Idade do Ferro), que serviram de exploração de frentes mineiras de ouro. Ao longo de todo o percurso avistará vestígios importantes, onde surgem frequentemente amontoados de conhos (seixos) resultantes da exploração de ouro por aluvião, presumivelmente na época romana e anterior. A Rota das Conheiras possui ainda duas variantes ao seu percurso mais comum, situadas nas redondezas da aldeia de Lousa, que permitem aos seus visitantes observar de perto cinco outras conheiras. Ao percorrer o trajecto comum entre Água Formosa e o Penedo Furado, visitando ainda as duas variantes do percurso, o visitante percorre o total de 15,5 kms.
Código: PR6 VLR | Tipologia: Linear | Distância: 9,6 km | Duração: 03h30 | Desnível: 124-285 Dificuldade Técnica: Médio
Grande Rota da Prata e do Ouro – Com início no Sardoal ou em Vila de Rei, este percurso linear, com cerca de 28 km no traçado principal, oferece paisagens fantásticas que ficarão na memória de todos. Com algumas dificuldades pontuais plenamente compensadas pela beleza do território, o percurso segue não só por zonas altas e de meia encosta, particularmente ao longo da freguesia de Santiago de Montalegre (Sardoal), como junto às galerias ribeirinhas de cursos de água, no troço entre a Ribeira do Codes e a localidade de Cabecinha (Vila de Rei), local onde se observa um dos mais belos panoramas sobre a Albufeira de Castelo de Bode.
Código: GR 44 | Tipologia: Linear | Distância: 31 km | Duração: 07h00 | Desnível: 120-422 | Dificuldade Técnica: Difícil
SERTÃ
Trilho dos Bufos – Percurso circular com ponto de partida e chegada junto ao Mercado Municipal de Pedrógão Pequeno. Este percurso irá levá-lo por uma estrada romana, podendo observar também as magníficas escarpas graníticas do Vale do Zêzere e a águia de asa redonda que sobrevoa frequentemente este local. A ribeira dos Porteleiros, o lugar do Casal dos Bufos (que dá o nome a este percurso), a Barragem do Cabril (construída no Rio Zêzere e inaugurada a 31 de julho de 1954), a pedreira do Cabril de onde foi retirada a pedra para a construção da referida barragem e o Monte da Senhora da Confiança são alguns dos locais que pode observar ao longo do percurso.
Código: PR1 | Tipologia: Circular | Distância: 9,75 km | Desnível: 359m | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Nível 2 – Fácil
Trilho do Zêzere – Percurso circular com ponto de partida e chegada junto ao Mercado Municipal de Pedrógão Pequeno. Este percurso irá levá-lo ao longo de uma estrada romana, única via terrestre existente ate 1954 para a ligação das margens do rio Zêzere, ladeado de um património florestal rico em sobreiros que habitam nas magníficas escarpas de granito situadas junto da Ribeira dos Porteleiros. Pode ainda observar a Ponte Filipina datada do século XVII que, atualmente é o cartão-de-visita de Pedrógão Pequeno, podendo desfrutar de vários miradouros, bem como de zonas de descanso. Ao longo deste percurso passará também pelo Trilho da Levada, atravessando o túnel do Moinho das Freiras, local com uma paisagem de extraordinária beleza.
Código: PR2 | Tipologia: Circular | Distância: 7 Km | Desnível: 396m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Nível 2 – Fácil
Rota do Azereiro – Percurso circular com ponto de partida e chegada junto à antiga Escola Básica do 1º Ciclo da Quintã. Este percurso irá levá-lo ao longo de pequenas explorações agrícolas, seguidas de uma zona florestal composta por pinheiros, eucaliptos e medronheiros. Poderá ainda desfrutar da Albufeira de Castelo de Bode, tendo como fundo o Rio Zêzere. A aldeia dos Moinhos da Ribeira com os seus moinhos submersos é outro dos locais de passagem obrigatória. O Azereiro, espécie autóctone também designado por Loureiro de Portugal e Gingeira Brava, é uma espécie rara em Portugal, que se inscreve na vasta lista de espécies ameaçadas, sendo uma das espécies a observar.
Código: PR3 | Tipologia: Circular | Distância: 10,1 Km | Desnível: 481m | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: Nível 3 – Médio
Rota das Estevas – Percurso com uma riqueza paisagística bem acima da média, com passagem por inúmeras aldeias como Rebaixia dos Tomés, Chão da Telha, Vale da Ponte, Rebaixia dos Faustinos, Casal de Santana. Igrejas, capelas, cruzeiros e alminhas são uma constante deste percurso demonstrando bem a religiosidade dos habitantes destas paragens. A ribeira da Tamolha e a ponte da Isna são locais onde vamos certamente ficar presos durante largos minutos devido a tamanha beleza daqueles locais. Na parte final poderá visitar a Igreja Matriz, dedicada a Santa Ana.
Código: PR4 | Tipologia: Circular | Distância: 12,2 Km | Desnível: 393m | Duração: 4h30m | Dificuldade Técnica: Nível 4 – Difícil
Rota dos Pastores e da Lajeira – O percurso é circular, podendo iniciar-se no edifício da Escola Primária das Relvas ou no Largo da Igreja do Figueiredo. Este percurso é bastante interessante, quer em termos paisagísticos, quer em termos históricos, tendo a oportunidade no mesmo percurso de visitar duas estações arqueológicas: a Estação de arte rupestre da Lajeira (arqueossítio cronologicamente balizado entre a Idade do Bronze e a Idade do Ferro) e a Estação de Arte Rupestre da Fechadura (arqueossítio cronologicamente balizado entre o Calcolítico e a Idade do Ferro).
Código: PR5 | Tipologia: Circular | Distância: 13,5 Km | Desnível: 703m | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Nível 4 – Difícil
Rota dos Aromas e Sabores – O percurso é circular e inicia-se na sede da Associação “ACRAMIOSO”. Ao longo do percurso pedestre vai tendo uma paisagem fantástica, com oportunidades únicas de observar diferentes espécies da vida animal. Vai encontrar moinhos, açudes, terras de cultivo nas margens de várias ribeiras e riachos como a ribeira do Amioso, ribeira Pequena e ribeira da Marinha, onde que terá o prazer de desfrutar da beleza criada pela força da natureza.
Código: PR6 | Tipologia: Circular | Distância: 13,5 Km | Desnível: 703m | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Nível 4 – Difícil
Rota de Celinda – Este percurso é linear, passando pela área das freguesias da Sertã e Troviscal, onde predomina a paisagem das margens da ribeira da sertã e elementos típicos de uma vida rural. Ao longo do percurso podemos contactar com variadíssimas espécies de fauna e flora.
Código: PR7 | Tipologia: Linear | Distância: 21,5 Km | Desnível: 610m | Duração: 7h00 | Dificuldade Técnica: Nível 3 – Médio
VILA VELHA DE RÓDÃO
Rota das Invasões – O percurso “Rota das Invasões” inicia-se em Vila Velha de Ródão, no extremo sul, em ziguezague em direção ao cimo da serra das Talhadas. Ao longo desta fase do percurso terá acesso a três monumentos militares (com pequenos desvios ao traçado do percurso). Destaca-se a vista panorâmica com especial relevo para as Portas de Ródão, o castelo do Rei Wamba e a vista panorâmica sobre Vila Velha e o rio Tejo. O percurso segue pela cumeada em direção à Ermida e ao Castelo. Ai chegados propomos uma paragem para retemperar forças, observar os monumentos, a paisagem e o voo planado dos grifos que nidificam nas escarpas das Portas de Ródão, formando a maior colónia desta espécie em Portugal. Do Castelo desça por um antigo caminho que, ziguezagueando, o leva à Barroca da Senhora. Após a passagem da linha de água suba até à estrada de alcatrão e daí tome um trilho que parte desta e o leva até à Urbanização da Achada, onde termina o percurso, a escassos 300 metros do local do seu início.
Código: PR1 | Tipologia: Circular | Distância: 9,6 km | Desnível: 457m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: 3 em 5
Caminho das Virtudes – O percurso “Caminho das Virtudes” inicia-se na aldeia de Vilas Ruivas, vagueando pelo Vale do Lameirão e em contacto com um terraço fluvial, onde terá sido explorado ouro durante o período romano. Será possível observar e visitar a península da “Ilha das Virtudes” e mesmo antes de iniciar a subida até à aldeia, pode aproveitar um pequeno caminho para visitar a Fonte Termal, associada à Falha do Ponsul, que é uma das falhas responsáveis pelo soerguimento da Cordilheira Central Portuguesa. Voltando ao percurso por caminhos rurais com vestígios de agricultura, deve visitar o monumento funerário megalítico do Cabeço d’Ante, com cerca de 5000 anos.
Código: PR2 | Tipologia: Circular | Distância: 9,1 km | Desnível: 314m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: 3 em 5
Caminho do Xisto da Foz do Cobrão – O Caminho do Xisto da Foz do Cobrão tem o seu início junto à Igreja da Foz do Cobrão. A primeira parte do percurso segue junto às margens do Rio Ocreza junto a grandes penhascos quarteziticos onde muitas vezes pudemos observar o voo dos Grifos ou as Lontras a nadar nas águas do rio. Mais à frente, encontramos as Portas do Vale Mourão, geosítio classificado no Geoparque Naturtejo e local de uma beleza impar. É com os olhos nesta paisagem deslumbrante que passamos junto da povoação de Chão das Cervas e subimos até ao ponto mais alto do percurso onde avistamos a povoação de Vale do Cobrão. Seguimos então junto à Ribeira do Cobrão que nos vai levar novamente ao Rio Ocreza, passando novamente por grandes penhascos quarteziticos e pela pequena piscina fluvial da Ribeira do Cobrão. Caminhando por entre Oliveiras e terrenos de cultivo chegamos novamente à Foz do Cobrão onde encontramos os moinhos que outrora serviam os habitantes nas margens do rio. Daqui até ao final do percurso seguimos novamente junto às margens do Ocreza, passando na Praia Fluvial da Foz do Cobrão.
Código: PR3 | Tipologia: Circular | Distância: 11,3 km | Desnível: 464m | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: 4 em 5
Caminhos da Pré-História – O percurso “Caminhos da Pré-história” tem início junto à Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense, seguindo em direção do largo do Rossio, local onde se situa a igreja matriz, templo quinhentista renovado no século XVIII, com orago a S. Pedro. O território de Fratel compreende o espaço entre o rio Tejo, o rio Ocreza e a crista quartzítica formada pela Serra das Talhadas. Durante a pré-história, este território ofereceu condições de habitabilidade a comunidades agro-pastoris. Estas comunidades habitavam nas “Charnecas” e enterraram os seus mortos nos inúmeros monumentos (antas e mamoas) distribuídos pelo território, produzindo milhares de gravuras nas margens rochosas dos rios Tejo e Ocreza. Os muros e algumas casas antigas que o ladeiam o percurso constituem interessantes vestígios de uma técnica tradicional que usa o xisto, intercalado com seixos rolados, unidos por argamassa argilosa, para a divisão das propriedades e construção. Aproveite a oportunidade para conhecer o Núcleo Museológico que recorda as memórias desta comunidade, sito no edifício da antiga escola primária, e se for apreciador da doçaria tradicional desafiamo-lo a conhecer os nógados e as pantufas, verdadeiras delícias do Fratel.
Código: PR4 | Tipologia: Circular | Distância: 6,5 km | Desnível: 101m | Duração: 2h00 | Dificuldade Técnica: 2 em 5
Caminho da Talhada – Assente numa plataforma aplanada, correspondente ao terraço mais antigo do rio Tejo, formado há cerca de 1 milhão de anos, o percurso pedestre do “Caminho da Telhada” atravessa um território de importância histórica. Situado na localidade de Perais e com belas vistas panorâmicas para o rio Tejo, este percurso é considerado por muitos como o mais bonito do Concelho. O percurso mostra a utilização de caminhos rurais, ladeados por paredes de xisto com a presença de achados arqueológicos (pequeno túmulo e um lagar) e em especial, um troço de uma importante e ancestral via que atravessava o rio Tejo e ligava a Barreira da Barca, Perais, à Lomba da Barca, no concelho de Nisa. Chegando ao topo da Barreira da Barca tire partido da paisagem panorâmica e siga pelo caminho assinalado, em direção ao Ribeiro das Ferraduras, assim conhecido pela existência de gravuras esculpidas na rocha em forma de ferradura. Bem perto de terminar o percurso, incentiva-se a ida à azinheira monumental, monumento natural que impressiona pela sua dimensão.
Código: PR5 | Tipologia: Circular | Distância: 6,4 km | Desnível: 243m | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: 3 em 5
Geologia e Arqueologia Urbanas – Este percurso apresenta um traçado circular e, ainda que um pouco extenso, não apresenta grandes dificuldades. Inicia-se junto ao CIART, situado no largo do Pelourinho. Quase todo o percurso é feito na malha urbana da vila e no início, pode aproveitar para visitar a igreja matriz e o “Largo das Laranjeiras”, onde se pode observar um busto e um painel de azulejos alusivos à figura de Manuel Cargaleiro, escultor natural de Chão das Servas, no concelho de Vila Velha de Ródão. Siga o traçado e aproveite a paisagem panorâmica com uma vista permanente para o rio Tejo e para as Portas de Ródão. Depois de uma zona de estrada, disfrute do espaço verde do cais fluvial, antigo Porto do Tejo, onde é possível agendar um passeio turístico no rio. Após passar a ponte pedonal sobre o ribeiro de Enxarrique, percorra o espaço da estação arqueológica da Foz do Enxarrique que constitui um sítio classificado de estatuto nacional.
Bem próximo a esta zona, conheça o recinto da Nossa Senhora da Alagada e aproveite o caminho em terra para observar oliveiras multiseculares, o rio Tejo e uma paisagem incrível, que dão um toque especial a este espaço.
Código: PR6 | Tipologia: Circular | Distância: 8,5 km | Desnível: 137m | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: 3 de 5
Rota das Fontes – Descubra a arquitetura popular relacionada com a construção de fontes e poços, ancestralmente utilizados para o aproveitamento e gestão de um dos recursos mais importantes para a vida — a água. A Fonte Velha e o Poço do Lagar surgem como as primeiras estruturas de armazenamento de água. A sua água era sobretudo utilizada para a limpeza das casas, roupas e para os animais. Para beber e para a confeção de alimentos, a água era recolhida na Fonte Nova e na Fonte de Pato, mais afastadas da aldeia e cujas águas eram mais apreciadas. Durante o percurso existem diversas estruturas antigas construídas em lajes de xisto destinadas a delimitar campos agrícolas, reter cereais (eiras) e para habitação. Aproveite o silêncio, as paisagens e a envolvente natural, desfrute deste percurso com história ligada à água e partilhe a sua experiência.
Código: PR7 | Tipologia: Percurso circular | Distância: 7 Km | Desnível: 154m | Duração: 2h45 | Dificuldade Técnica: 2 de 5
Artigo em permanente atualização. Agradecemos todos os contributos ou sugestões para: comunicacao@turismodocentro.pt