Almeida
Grande Rota das Aldeias Históricas – Locais de passagem: Malhada Sorda, Freineda, Castelo Mendo, Leomil, Ansul, Aldeia Nova, Ponte Grande Rio Côa, Almeida, Malpartida. A GR22 foi criada no ano 2000, tendo sido remarcada em 2023. Tem um traçado circular com 565km e uma variante de 40km que permite dividi-la em 2.
No Concelho de Almeida tem um traçado de 50Km. O percurso mantém-se pelo planalto sobranceiro ao rio Côa, passa pela Malhada Sorda e leva-nos até à Freineda, antes de descer o vale. Cruza o Rio Côa em Porto de São Miguel (travessia condicionada de Inverno) e inicia a subida até Castelo Mendo. Dirige-se para norte ao longo destes planaltos sobranceiros ao Côa, começando por seguir até à EN16, por terra batida, onde junto a esta, cruza a A25 por passagem inferior. Deste ponto,
segue por terreno plano e novamente em terra até Leomil, para depois passar por Ansul e chegar à Aldeia Nova, sempre no mesmo tipo de ambiente. Continuando pelo planalto, o percurso conflui mais à frente com a EN340, onde se junta à Grande Rota (GR) do Côa para, em conjunto, atravessarem o rio junto à ponte antiga e subirem por caminhos ancestrais até à Aldeia Histórica de Almeida, separando-se pouco antes da referida GR. Saindo de Almeida pela ciclovia de circunvalação da muralha, o percurso segue para norte, por terra batida, para atravessar a ribeira das Alvercas e continua por caminhos de pastoreio até chegar a Malpartida.
Código: Gr22 | Tipologia: Pedrestre / BTT | Distância: 565 Km total / Concelho de Almeida 50 Km | Desnível: 873 | Duração: | Dificuldade: Moderada
Grande Rota das Cidades Amuralhadas – Grande rota das Cidades Amuralhadas, percurso de forma circular tem passagem por diversas aldeias Portuguesas e Espanholas. Tem diversas alterações tanto no tipo de paisagens como no tipo de culturas agriculas onde uma das maiores atratividades são as paisagens deslumbrastes.
Código: Gr80 | Tipologia: Pedrestre / BTT | Distância: 108 Km | Desnível: 1487 | Duração: Tempo total a pé 6 dias – 19h / tempo total de bicicleta: 1 ou 2 dias – 9 horas | Dificuldade Técnica: Moderada
Grande Rota do Vale do Côa – A Grande Rota do Vale do Côa é um trilho de 200 km, linear, que acompanha o percurso do rio Côa, desde a nascente (em Fóios, Sabugal) à foz (Vila Nova de Foz Côa).
Código: Gr45 | Tipologia: Pedestre / BTT | Distância: Total 200 / Concelho de Almeida 39 km | Desnível: 756 (concelho de Almeida) | Duração: | Dificuldade Técnica: Moderada / Alta
PR1 ALM | Almeida – Lugares de Passagem: Portas duplas. de St.º António, Quartel das Esquadras, Igreja da Misericórdia, Torre do Relógio, Castlo de Almeida, Paiol, Picadeiro D´El Rey, Portas duplas de S. Francisco, Baluarte de S. João de Deus, Revelim Doble. Com início na histórica vila de Almeida, explore os caminhos ancestrais que outrora eram percorridos pelas populações que procuravam a cura pelas águas nas Termas da Fonte Santa. Localizadas em plena margem do rio Côa e conhecidas desde tempos imemoriais, as Termas da Fonte Santa são uma das referências do termalismo em Portugal. O percurso, circular e acessível a quase todos, é parcialmente coincidente com as três Grandes Rotas que cruzam e permitem explorar largamente as vastas Terras de Riba-Côa: Grande Rota das Aldeias Históricas, Grande Rota do Vale do Côa e Grande Rota das Cidades Muralhadas.
Código: PR1 Alm | Tipologia: Pedestre / BTT | Distância: 14,1 Km | Desnível: 250| Duração: 3h20 | Dificuldade Técnica: Fácil / Moderada
PR1 ALM | Castelo Mendo – Lugares de Passagem: Calçada Medieval, Castelo, Miradouro, Ruína Igreja de Santa Maria, Berrões de Castelo Mendo, Pontão de S. Miguel. Com início na Aldeia Histórica de Castelo Mendo, parta à descoberta do não menos histórico Vale do Rio Côa. Siga pelos caminhos ancestrais que fazem a ligação entre a aldeia e o rio, quase sempre ladeados por muros de pedra, e deslumbre-se com a beleza destas paisagens raianas. O percurso, circular e acessível a quase todos, é parcialmente coincidente com as duas Grandes Rotas que cruzam e permitem explorar largamente as vastas Terras de Riba-Côa: Grande Rota das Aldeias Históricas e Grande Rota do Vale do Côa.
Almeida – Rio Côa
Almeida – Centro Histórico
Almeida – Caminho da Ronda
Almeida – Centro Histórico
Código: PR2 Alm | Tipologia: Pedrestre / BTT | Distância: 6 km | Desnível: 200 | Duração: 1h35 a pé | Dificuldade Técnica: Fácil
Covilhã
Caminho do Xisto de Sobral de S. Miguel – O Caminho do Xisto de Sobral de São Miguel é um percurso circular com cerca de 8Km de extensão, entre os 550m e os 925m de altitude. O percurso tem início e fim no centro da aldeia.
Código: PR1 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 8,2 Km | Desnível: + 480m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota do Mazagão – Nesta Rota vai desfrutar de uma paisagem única com a Quinta do Casal e os seus campos verdejantes que servem de pasto para os vários rebanhos de ovelhas. Além da Quinta vai poder apreciar, à distância, a Ribeira Caia e alguns moinhos de água.
Código: PR5 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 8 Km | Duração: 2h10 | Desnível: + 295m Dificuldade Técnica:
Rota das Cerejeiras – Com início e fim no Centro Interpretativo da Cereja, explore os cénicos caminhos que percorrem os extensos pomares de cereja que dominam a paisagem rural da Cova da Beira. O percurso é acessível a quase todos, sendo parcialmente coincidente com o Caminho de Santiago e com a Variante da GR33.
Código: PR8 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 8,4 Km | Duração: 1h50 | Desnível: + 90m | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota dos Castanheiros – Parta à descoberta da Serra do Ferro, dos seus castanheiros centenários e de uma imensa biodiversidade. Percorra toda a sua cumeada, com vistas privilegiadas para a Cova da Beira e para a Serra da Estrela, ou opte por atalhar caminho pelas suas duas variantes.
Código: PR9 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 14,8 Km | Duração: 3h45 | Desnível: + 370m | Dificuldade Técnica: Moderado
Rota do Monte Serrano – Neste percurso irá descobrir não só a localidade do Monte Serrano mas encontrar vistas únicas para a Cova da Beira, compreendendo em primeira mão a importância do regadio para a atividade económica desta freguesia.
Código: PR10 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 9,3 Km | Duração: 2h10 | Desnível: + 1110m | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota Porta da Estrela – Este é um percurso linear, na sua totalidade comum com a Travessia T14 do PNSE e com a GR do geoparque Estrela, que une a principal porta de entrada da Estrela, a Covilhã, ao maciço central deste parque natural, junto ao Centro de Limpeza de Neve nos Piornos.
Código: PR11 CVL | Tipologia: Linear | Distância: 13 Km | Desnível: + 1110m | Duração: 4h40 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota da Floresta – Percurso circular, que percorre caminhos de fácil progressão, tem como objetivo potenciar a exploração do património natural in loco, criando um veículo de exploração da relação ancestral entre a cidade da Covilhã e a Serra da Estrela.
Código: PR12 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 8,4 Km | Desnível: + 430m | Duração: 2h40 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota do Granito – Tirando partido da riqueza geológica do local, este percurso circular, de dificuldade média, surpreende pelas formas que rodeiam o visitante, enquanto percorre os trilhos de pastoreio e explora as suas amplas vistas, em particular o Covão do Teixo, no lugar do Curral do Vento, e sobre a Cova da Beira, a partir do Alto das Capinhas.
Código: PR13 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 8,8 Km| Desnível: + 320m | Duração: 2h50 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota Varanda dos Pastores – Percorrendo o planalto do Alto da Pedrice e explorando as evidências pastoris por aqui presentes, como malhadas ou abrigos, irá também conhecer algumas das vistas e fenómenos geomorfológicos mais impressionantes do concelho da Covilhã.
Código: PR14 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 12 Km | Desnível: + 490m | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota das Termas – Este percurso visita um conjunto vasto de antigas veredas e canadas dispostas ao longo do Vale da Estrela, oferecendo ainda a oportunidade de conhecer o relevante património da vila de Unhais da Serra.
Código: PR15 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 7,8 Km | Desnível: + 405m | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Moderado
Rota das Canadas de Unhais – Por entre veredas e canadas, da vila de Unhais ao topo da Serra são 1400m que nos remetem para tempos em que este desafio era superado por enormes rebanhos em busca das pastagens de Verão.
Código: PR16 CVL | Tipologia: Linear | Distância: 12,3 Km| Desnível: + 1400m | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota das Pontes – Pontes, azenhas, lagares, levadas, poços e piscinas naturais, juntam-se a uma ribeira única para lhe proporcionar um percurso surpreendente em cada curva. É uma experiência que se recomenda lenta, por forma a poder desfrutar de todos os poços e piscinas que irá encontrar.
Código: PR17 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 7,5 Km | Desnível: + 400m | Duração: 2h35 | Dificuldade Técnica: Moderado
Rota do “Saltipilha” – No auge da febre do ouro negro, os “saltipilhas”, em surtidas noturnas, entravam clandestinamente nas minas pelas chaminés de ventilação, e fugiam às GNR e Guarda Fiscal pelas veredas. O percurso foi percorrido por muita dessa gente.
Código: PR18 CVL | Tipologia: Linear | Distância: 3,9 Km | Desnível: + 310m | Duração: 1h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota do Mineiro – O percurso do mineiro segue por antigos caminhos que ligavam dois dos principais polos de mineração do chamado Couto Mineiro da Panasqueira, a Barroca Grande e a Panasqueira. Eram uma das vias de comunicação para a mão-de-obra proveniente de muitas freguesias limítrofes.
Código: PR19 CVL | Tipologia: Linear | Distância: 7,5 Km | Desnível: + 335m | Duração: 2h15 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota da Argemela – Passando por um complexo mineiro desativado, este percurso alcançará o Castro da Argemela onde é possível ter uma visão ampla sobre toda a extensão do fosso tectónico da Cova da Beira, da vertente oriental da Serra da Estrela e mais a Norte, sobre o Rio Zêzere.
Código: PR20 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 5,4 Km | Desnível: + 370m | Duração: 2h05 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota do Pão e da Serra – Esta Rota desenvolve-se ao longo das encostas da Serra e permite revisitar os vários momentos do fabrico do pão, desde os campos, onde outrora os cereais eram semeados, aos moinhos onde ocorria a moagem, aos fornos comunitários onde a população cozia o pão.
Código: PR21 CVL | Tipologia: Circular | Distância: 7,7 Km | Desnível: + 360m | Duração: 2h15
Veredas do Beijames Selvagem – Este conjunto de veredas percorre a secção superior do Vale do Beijames permitindo a realização de um percurso redondo que levará até ao impressionante Aguilhão, o extremo deste prestino vale. ATENÇÂO: Percurso não totalmente sinalizado e de grau de dificuldade elevado.
Tipologia: Circular | Distância: 19 Km | Desnível: + 800m | Duração: 8h00 | Dificuldade Técnica: Elevado
Fornos de Algodres
Rotas Com História – Rota dos Solares – A Rota dos Solares desenvolve-se dentro da elegante e vistosa Vila de Fornos de Algodres. Quem percorre este trilho deparar-se-á com paisagens magnificas, com grandes perspetivas de todos os pontos onde se descobre um vasto e deslumbrante horizonte sobre a Bacia do Mondego e a vertente Oeste da Serra da Estrela banhada pelo sol e coroada de neve. Nesta rota situada numa encosta declivosa destacam-se os vários
Solares aristocráticos que revelam a importância que esta vila teve outrora, a capela de Nossa Senhora da Graça e o Caminho Romano ao lado desta, o Pelourinho e o Parque florestal da Serra da Esgalhada emoldurado em verdura clara.
Código: PR1 FAG | Tipologia: circular | Distância: 5,5km | Desnível: | Duração: 1h30 | Dificuldade Técnica: média/fácil
Rotas Com História – Rota dos Miradouros – A Rota dos Miradouros desenvolve-se dentro de Freguesia da Algodres, uma das Aldeias de Montanha do Concelho de Fornos de Algodres. A aldeia de Algodres está implementada a 700 metros de altitude é “dona” de uma das melhores vistas sobre o Vale do Mondego e mantem ainda muito daquilo que é a vida rural no interior. Explore este percurso percorrendo esta aldeia-freguesia que chegou a ser vila e sede de concelho até ao início do século XIX, deambule entre as suas ruas estreitas e por quelhas esquecidas, observe monumentos de outros tempos como o pelourinho do século XVI, as igrejas e capelas e os solares, deixando-se impressionar por uma paisagem fantástica sobre o vale da serra da estrela e disfrute da natureza e do ar puro que este percurso lhe oferece.
Código: PR2 FAG | Tipologia: circular | Distância: 8km | Desnível: | Duração: 2h00 | Dificuldade Técnica: média/fácil
Ebio Ribeira da Muxagata – As Estações da Biodiversidade são percursos pedestres curtos (máximo de 3 km), sinalizados no terreno através de 9 painéis informativos sobre as riquezas biológicas a observar pelos visitantes. Cada estação está localizada num local de elevada riqueza específica e paisagística, representativa dos habitats característicos da área. Os painéis funcionam como uma espécie de guia de campo e fazem referência a espécies emblemáticas e comuns. É dado particular destaque aos insetos e plantas, que são a base para a conservação dos ecossistemas terrestres.
Código: | Tipologia: | Distância: 3km | Desnível: | Duração: 1h30 | Dificuldade Técnica: média/fácil
Fundão
Caminho do Xisto da Barroca – Ao percorrer o Caminho do Xisto da Barroca – Rota das Gravuras Rupestres vai descobrir os recantos surpreendentes do rio Zêzere, vistos do alto da Senhora da Rocha ou ao nível do rio, passando ainda pelas gravuras rupestres existentes em rochas nas duas margens. Caso queira evitar a ascensão à capela da Senhora da Rocha pode optar por seguir a variante PR1.1 sinalizada, que o levará diretamente ao pontão do Zêzere atravessando a aldeia. Após visitar as gravuras rupestres, segue rio acima até às escombreiras do Cabeço do Pião e retorna à Barroca pela Rota do Mineiro.
Código: PR1 | Tipologia: Circular | Distância: 9,2 km | Desnível: 205 m | Duração: 02h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Caminho do Xisto de Janeiro de Cima – O Caminho do Xisto de Janeiro de Cima começa junto à Igreja Nova. Subindo o Vale da Canada, vislumbram-se as encantadoras paisagens serpenteadas pelo Zêzere e suas cristas rochosas, Património Mundial. O percurso passa por campos agrícolas divididos por grandiosos fortes em xisto e conheiras, vestígios de antigas explorações de ouro e estanho. Em dias de calor, deleite-se no Açude do Esteiro ou no Parque Fluvial de Janeiro de Cima, com as tradicionais Barcas ali atracadas e o cantar da antiga roda. Na Aldeia, é obrigatória a visita à Igreja Velha e à Casa das Tecedeiras.
Código: PR2 | Tipologia: Circular | Distância: 10 km | Desnível: 165 m | Duração: 03h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota da Pedra D`Hera – A Rota da Pedra D`Hera une o Fundão ao monte a que sobranceiro e que sustenta a rocha que pertence memória coletiva dos fundanenses dando nome a este percurso: a Pedra D` Hera. Miradouro natural por excelência é envolta por um coberto vegetal e linhas de água cristalina que criam habitats propícios ao aparecimento desenvolvimento de inúmeras espécies de fauna e flora.
Código: PR3 | Tipologia: Circular | Distância: 6,7 km | Desnível: 318 m | Duração: 01h50 | Dificuldade Técnica: Média
Rota da Marateca – A Rota da Marateca desenvolve-se entre a Vila da Soalheira e as margens norte da Barragem de Santa Águeda. A albufeira de Santa Águeda recorda o nome da Antiga capela medieval, que hoje, se encontra submersa, tendo sido substituída por outra edifica junto ao paredão. Marateca é nome de umas principais quintas da paisagem rural situada na orla da barragem.
Código: PR4 | Tipologia: Circular | Distância: 14 km | Desnível: 100 m | Duração: 03h30 | Dificuldade Técnica: Moderado
Rota da Portela da Gardunha – O Alcaide coroa o último ramo da árdua orografia da Serra aqui numa vertente mais suave. A Portela é o grande marcador identitário destes horizontes. O sítio delimita e ao mesmo tempo une porosas fronteiras milenares entre o norte e o sul, a raia e as linhas do crepúsculo, concentrando metáforas de sentires geo-históricos enraizados aos amplos horizonte visuais que se percecionam a partir da Portela.
Código: PR6 | Tipologia: Circular | Distância: 7,9 km | Desnível: 311 m | Duração: 02h50 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota da Cereja – Esta Rota desenvolve-se a partir da temática da cereja enquanto fruto enraizado numa paisagem muito especifica e cromaticamente cambiante, ao longo das quatro estações. A rota aproxima-se igualmente dos ritmos do trabalho, dos cheiros e das sombras da composição paisagística formada por amplos pomares e por frondosas manchas da primita cobertura natural que envolve a aldeia de Alcongosta, terra central da encosta norte da Serra da Gardunha.
Código: PR7 | Tipologia: Circular | Distância: 9,1 km | Desnível: 405 m | Duração: 03h20 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota do Carvalhal – A Rota do Carvalhal une a aldeia do Souto da Casa no emblemático sitio do Carvalhal, acompanhando as margens frescas das Ribeiras da Gardunha e o vale da Ribeira dos Tormentos ritmada pelas sabias ligações entre a comunidade, a água e a terra. O topónimo Souto da Casa remete para um primitivo bosque medieval da Gardunha mandado plantar por D.Dinis, mancha arbórea que garantiu, durante séculos, o alimento, o lume, a casa e a vida do quotidiano destas aldeia serranas.
Código: PR8 | Tipologia: Circular | Distância: 12,9 km | Desnível: 695 m | Duração: 04h30 | Dificuldade Técnica: Moderado
Rota dos Castanheiros – A Rota dos Castanheiros apresenta um conjunto de paisagens unificadas pela presença e pela memória da árvore identitária e emblemática do Fundão: o castanheiro. Árvore ” pão”, durante séculos enraizou-se na encosta Norte da Serra formando um dos primeiros soutos nacionais. Esta espécie atesta-se documentalmente na Gardunha desde o século XIII. Ecoa na Tradição que D. Dinis terá mandado reflorestar esta fronteira verde da Cova da Beira.
Código: PR9 | Tipologia: Circular | Distância: 13 km| Desnível: 591 m | Duração: 04h00 | Dificuldade Técnica: Moderado
Caminho Histórico de Castelo Novo – O caminho Histórico de Castelo novo percorre magníficos cenários paisagísticos tecidos durante milénios pelos ritmos de humanização do espaço. O Lugar abriga-se no regaço da Gardunha e os seus limites e crescimento foram modelados por um vale, outrora pleno de vida sempre em equilíbrio, com surpreendente rugosidade das vertentes desnudadas da Serra.
Código: PR11 | Tipologia: Circular | Distância: 2,7 km | Desnível: 126 m | Duração: 01h54 | Dificuldade Técnica: Fácil
Caminho Eugénio de Andrade – O caminho Eugénio de Andrade revela uma toponímia da identidade tecida com nomes dos lugares, da árvore e de flores, de pedras e de águas, de bichos e de gentes, conjunto que demarca uma extraordinária geografia de emoções e de afetos revelados na imortal obra do Poeta. O percurso propõe uma abordagem interrogativa e intimista da paisagem a partir do sentir poético de Eugénio.
Código: PR12 | Tipologia: Circular | Distância: 5,2 km | Desnível: 97 m | Duração: 01h20 | Dificuldade Técnica: Fácil
Etapa Piódão a Castelo Novo – Esta é uma etapa fisicamente exigente, mas o esforço é compensado pelas magníficas panorâmicas que oferecem os pontos de maior altitude da Serra do Açor. A subida é difícil até ser atingido o vértice geodésico em São Pedro do Açor. A GR22 desenvolve-se ao longo da cumeada de maiores altitudes desta serra, contorna a cabeceira da bacia hidrográfica do rio Ceira e inicia a subida até ao ponto de maior altitude desta serra: o Pico de Cebola. Vistas magníficas, a 360º. A GR22 continua na linha de cumeada, descendo. Para sul evidenciam-se as escombreiras que denunciam as Minas da Panasqueira. Abandona a cumeada para descer a encosta até São Jorge da Beira. A partir desta aldeia, o percurso sobe pela EM512 e, já no alto, sai da estrada para sul, seguindo em terra batida até ao vale de Unhais-o-Velho, descendo-o para depois subir até à Portela de Unhais. Deste ponto, rapidamente desce à Póvoa da Raposeira para acompanhar uma ribeira afluente do Zêzere. Após um pequeno troço em asfalto, segue à esquerda por entre área florestal para descer ao encontro de Dornelas, com a sua praia fluvial e Museu Etnográfico. Atravessa o rio Zêzere, entrando em Alqueidão, já no distrito de Castelo Branco. Após esta localidade, o percurso dirige-se para nascente, subindo até cruzar a EN238, descendo depois até ao vale das Bogas para dar entrada em Bogas de Cima. Percurso de alguma exigência, inicia-se para sul, acompanhando a ribeira de Bogas até próximo da Malhada Velha, onde a atravessa, passando depois a norte da aldeia do Descoberto. Sobe a encosta em direção ao parque eólico, atingindo cerca de 900 m de altitude. Do topo obtêm-se vistas inspiradoras a 360º. Começa então a descida à direita até à aldeia de Ribeira de Eiras, onde entra no asfalto e cruza o rio Tripeiro. A seguir, desvia para um caminho à esquerda, subindo uma vasta área de pinhal, passando o vértice geodésico da Bafareira e descendo até encontrar a EM525 e chegar à aldeia de Partida. Após sair desta localidade, e durante a sua primeira parte, a etapa aproveita troços da EM525, desce ao vale da ribeira da Partida e segue por caminho até Pereiros. Daqui, sobe até à EN353 por entre zonas florestais, volta à direita e, mais abaixo, alcança a EM525 (à direita), que percorre até infletir à esquerda em direção a São Vicente da Beira. Daqui até ao destino, todo o trajeto se desenrola no interior da Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha. Ainda em sentido ascendente, passa no Casal da Serra e logo depois alcança a Casa da Floresta e passa junto ao Marco Geodésico Baldeira (909 m) antes da descida ziguezagueante até Castelo Novo.
Código: GR22 | Tipologia: Linear | Distância: 82,26 km | Desnível: Desnível positivo: 3410 | Desnível negativo: 3460 | Duração: 27h40 | Dificuldade Técnica: Muito Difícil
GR22 | Etapa Castelo Novo a Idanha-a-Velha – Esta etapa sai de Castelo Novo, seguindo para sul junto à A23 e infletindo para nascente no momento em que cruza por cima da autoestrada. Mais à frente, atravessa a EN18, a linha de comboio e a ponte sobre a ribeira de Alpreade, que a partir daqui acompanha, passando pela Atalaia do Campo. Afasta-se depois, saindo do asfalto à esquerda em direção à aldeia de Orca. Desta localidade, segue em caminhos de terra batida até encontrar a EN239 e a ribeira de Taveiro. Atravessa esta e sai do asfalto à esquerda para a continuar a acompanhar a alguma distância. Sobe até atingir a Aldeia de Santa Margarida. Saindo desta aldeia, o percurso vira à direita junto à Igreja Matriz, contornando depois alguns terrenos agrícolas e cruzando a EN233. Passa ao largo da Ermida de Nª Sr.ª da Granja e continua para sul, em terra batida, em direção a Proença-a-Velha, terra de história e património, onde se pode visitar o Museu do Azeite. Sai da aldeia para nascente, entrando por caminhos florestais. Atravessa o vale do rio Torto e inicia subida até próximo dos 390m, cruzando antes o ribeiro Mourisco. Passa o vértice geodésico Sebastião José e inicia descida para atravessar a ribeira de Rio de Moinhos e seguir paralelo ao rio Ponsul, chegando à Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha.
Código: GR22 | Tipologia: Linear | Distância: 45,09 km | Desnível: Desnível positivo: 550 | desnível negativo: 690 | desnível negativo: 375 | Duração: 12h30 | Dificuldade Técnica: Muito Difícil
Sector 3 – Terra Mineira – Com cerca de 22 km, Terra Mineira é o terceiro setor da GRZ. Com início na Área de Descanso do Barco, no concelho da Covilhã, termina em Dornelas do Zêzere, no concelho da Pampilhosa da Serra. O percurso passa, como o nome indica, pela paisagem mineira do Cabelo do Pião e pela Aldeia do Xisto da Barroca.
Código: GR33 | Tipologia: Linear | Distância: 23,5 | Desnível: desnível positivo: 278 | desnível negativo: 307 | Duração: 06h47 | Dificuldade Técnica: Moderado
Sector 4 – Meandros – Com 23,1km, Meandros é o 4.º setor da Grande Rota do Zêzere. Liga Dornelas do Zêzere, no concelho de Pampilhosa da Serra, a Cambas, no concelho de Oleiros. Passa pelas Aldeias do Xisto de Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo e respetivas áreas de descanso e Adoço.
Código: GR33 | Tipologia: Linear | Distância: 23 | Desnível: desnível positivo: 329 | desnível negativo: 375 | Duração: 06h00 | Dificuldade Técnica:Moderado
Gouveia
Rota dos Galhardos – O percurso pedestre do tipo Pequena Rota (PR) dos Galhardos está implantado na freguesia de Folgosinho, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, valorizando um conjunto de espaços ambientais, geológicos e culturais de valor excecional. Para além da forte componente ambiental da montanha, o percurso e a sua paisagem orientam o utilizador pela história milenar da comunidade que vive este território, e que se diz descendente do guerreiro lusitano Viriato. Destacam-se as duas calçadas, a romana dos Galhardos e a medieval da Serra de Baixo ou dos Cantarinhos, que ligam a sede de freguesia ao alto, e os modelados graníticos apropriados pela comunidade, através do seu antropomorfismo, representados na Cabeço do Faraó e na Cabeça do Lobisomem, que testemunham não só a força da erosão natural, fruto da exposição ao meio-ambiente destes cabeços no alto da serra, mas também a ligação estreita entre comunidade e paisagem a partir da apropriação cultural destes elementos paisagísticos naturais.
Código: PR1 | Tipologia: circular | Distância: 11km | Desnível: 500m | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: média
Rota dos Caminhos da Fé – O percurso pedestre da Rota dos Caminhos da Fé, propõe calcorrear antigos caminhos de romaria e da paisagem rural da meia-encosta do concelho, à descoberta das tradições religiosas e das paisagens rurais serranas, com início e fim no centro da devoção local, o Monte do Senhor do Calvário em Gouveia, cruzando o diversificado património religioso e paisagístico das freguesias de Aldeias, Mangualde da Serra, Moimenta da Serra e Vinhó. São diversos os elementos construídos nos últimos 500 anos demonstrativos das várias soluções encontradas pela comunidade para expressar e sentir a religiosidade que acompanharam as tendências arquitetónicas evocativas da devoção regional, observáveis nas 10 capelas, 7 alminhas, 5 igrejas, 2 museus, 1 ermida, 1 convento e 1 antigo colégio Jesuíta que cruzamos ao longo do percurso. Ainda observamos e compreendemos as particularidades destas comunidades nos antigos caminhos percorridos, que serviam propósitos de circulação, económicos e agrícolas da comunidade que explorava os territórios em torno dos lugares e aldeias.
Código: PR2 | Tipologia: circular | Distância: 16km | Desnível: 420m | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: média
Rota dos Penedos dos Mouros – O percurso pedestre da Rota do Penedo dos Mouros está implantado na freguesia de Arcozelo da Serra, permitindo conhecer um conjunto de espaços ambientais e arqueológicos notáveis. As pedras contam-nos no seu silêncio, histórias de outros tempos e de outras gentes. No imaginário dos homens, bailam narrativas de outras eras e a realidade confunde-se com a lenda. Os diferentes vestígios existentes nesta região dão-nos conta de uma ocupação humana com muitos milhares de anos, feita por diferentes povos e outras tantas crenças. O Penedo dos Mouros representa uma memória convertida pelo imaginário dos homens em histórias do fantástico. . A Rota do Penedo dos Mouros é uma homenagem a esse passado feito de glória, mas também de sofrimento, onde o suor dos rostos moldou os solos, que hoje se constituíram em vinhedos, olivais e outros cultivos, representando ainda uma componente importante na economia das populações.
Código: PR3 | Tipologia: circular | Distância: 14km | Desnível: 238m | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: média
Rota Rural do Roteiro Vergiliano – O percurso pedestre Rota do Roteiro Vergiliano, implantado na freguesia de Melo, circunda a aldeia natal deste importante artífice da língua portuguesa do século XX; focado na componente rural e paisagística desta antiga vila da época moderna. Este percurso é articulado com o de cariz urbano, que retrata alguns dos ambientes da aldeia eterna que Vergílio Ferreira transpôs para o seu legado literário. O Roteiro Literário de Vergílio Ferreira recupera e reconstrói a memória das gentes desta aldeia do concelho de Gouveia, dos seus costumes, histórias e sentimentos, valorizando o património e a paisagem que o autor de Até ao Fim recriou nas páginas dos seus livros. Melo é o centro, na fase neorrealista do escritor, das agruras e combates sociais de um povo, convertendo-se, mais tarde e aquando do regresso dos protagonistas ao “espírito da terra”, num lugar de emoções, ou segundo o autor: “prende-me à aldeia, naturalmente, o ser de lá a minha infância.
Código: PR4 | Tipologia: circular | Distância: 9km | Desnível: 365m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: média
Rota do Vale de Cadela – O percurso pedestre da Rota do Vale de Cadela é uma proposta para partir à descoberta da rica biodiversidade local enquadrada pelos diversos meio-ambientes que envolvem a cidade de Gouveia. Com início no Bosque do Curral do Negro, o percurso é acompanhado por uma série de painéis informativos que permitem uma breve interpretação da biodiversidade local em quatro momentos. Após a Tapada de Sta. Cruz, o percurso dirige-se à bucólica Mata da Câmara, onde ao chilrear da sazonal avifauna se mistura o burburinho da ribeira Ajax que nos acompanhará, até à entrada no perímetro urbano da cidade. Até lá vislumbramos as ruínas de antigos moinhos de rodízio e a Casa da Luz, relembrando-nos o importante papel deste vale no desenvolvimento de Gouveia, associado à produção de farinha, mas também à produção de energia que alimentavam a intensa indústria têxtil local, que se impôs como uma das mais importantes do país no decorrer da segunda metade do século XIX e a primeira do séc. XX.
Código: PR5 | Tipologia: circular | Distância:12km | Desnível: 430m | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: média
Rota das Alminhas – O percurso pedestre da Rota das Alminhas está implantado na freguesia de Vila Nova de Tazem e valoriza um conjunto de espaços vitivinícolas e culturais religiosos de valor excecional na região. As 26 Alminhas erguidas na Freguesia de Vila Nova de Tazem, fazem parte do nosso património etnográfico e religioso, como legado dos nossos antepassados, na máxima expressão desta arte popular. Estas estruturas religiosas integram o imaginário do pensamento religioso cristão a partir do séc. XVI, quando foi estabelecido um novo dogma baseado na existência de um purgatório, onde as almas imperfeitas eram purificadas no limbo. O utilizador desta rota é ainda acompanhado pela paisagem vitícola típica da sub-região da Serra da Estrela, integrada na região demarcada do Dão, onde se produzem os afamados vinhos de altitude, conhecidos pela frescura e equilíbrio que nos transportam para os sabores da montanha mais alta de Portugal continental.
Código: PR6 | Tipologia: circular | Distância: 17km | Desnível: 235m | Duração: 4h30 | Dificuldade Técnica: média
Rota de Rio Torto – O percurso pedestre da Rota do Rio Torto está implantado na freguesia de Rio Torto e valoriza um conjunto de espaços culturais, arqueológicos e paisagísticos de valor excecional na região. Partindo da Igreja Matriz consagrada a S. Domingos, dirigimo-nos ao mais antigo testemunho da presença humana no concelho de Gouveia, a Anta da Pedra da Orca, que está a cerca de 2km da aldeia. Regressando ao aglomerado urbano e antes de cruzarmos o Rio Torto, podemos fazer um pequeno desvio para apreciar o engenho dos antigos numas idílicas poldras para atravessar, a pé, a linha de água, desde tempos imemoriais. A partir daqui calcorreamos a paisagem envolvente pelas diferentes estratégias que o ser humano adotou na relação com o meio-ambiente. A relação destas comunidades rurais com o momento da morte está testemunhada nestas antigas práticas, indicadoras da presença de uma comunidade rural herdeira dos tempos em que os romanos dominavam este lugar, permanecendo pela Idade Média. No decorrer da época moderna a prosperidade da economia local está refletida na arquitetura vernacular com inscrições antigas nas ombreiras e torças das portas, tidas, popularmente, como judaicas, mas são um reflexo da cultura popular moderna e no limite, associadas às comunidades cristã-novas.
Código: PR7 | Tipologia: circular | Distância:11km | Desnível: 196m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: média
Guarda
Rota do Castro do Jarmelo – É um Percurso circular, rural, natural de dificuldade fácil, porém, devido à sua duração, exige boa condição física.
Código: PR1 | Tipologia: Circular | Distância: 14,2 Km | Desnível: 370M | Duração: 4h20 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota da Cabeça Alta- Videmonte – É um Percurso circular, rural, natural, com património histórico/cultural, de dificuldade média, porém, devido à sua duração, exige boa condição física.
Código: PR2 | Tipologia: Circular | Distância: 19,12 Km | Desnível: 540 metros | Duração: 5h50 | Dificuldade Técnica: Média
Rota de Barrelas- Famalicão da Serra/ Videmonte – É um Percurso linear, rural, natural, com património histórico/cultural, de dificuldade média, porém, devido à sua duração, exige boa condição física.
Código: PR3 | Tipologia: Linear | Distância: 15,3 Km | Desnível: 641m- Mínimo -1026 Máximo | Duração: 5h40 | Dificuldade Técnica: Médio
Rota do Azeite- João Antão – É um Percurso circular, rural, natural, com património histórico/cultural, de dificuldade média, porém, devido à sua duração, exige boa condição física.
Código: PR4 | Tipologia: Circular | Distância: 13,3 Km | Desnível: 470 m | Duração: 4h20 | Dificuldade Técnica: Médio
Passadiços do Mondego – É um Percurso linear, rural, natural, com património histórico/cultural, de dificuldade média, porém, devido à sua duração, exige boa condição física.
Código: | Tipologia: Linear | Distância: 12 Km | Desnível: 600 m | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Médio
Manteigas
Rota do Poço do Inferno – Ao percorrer a Rota do Poço do Inferno verifica-se um dualismo de paisagem, natural e humanizada, marcada pelo diferente tipo de vegetação, com florestas de folhosas e resinosas, onde os sentidos despertam diferentes emoções ao longo do trilho.
Devido aos cumes xistosos mais altos, formados pelas rochas corneanas (fenómeno que ocorre quando o magma quente e plástico ascende atravessando as rochas pré-existentes), predominam paisagens íngremes, onde nascem linhas de água como a cascata do Poço do Inferno. Esta cascata natural tem cerca de 10 metros e chega a transformar-se em gelo nos Invernos mais rigorosos. É um monumento geológico de extrema beleza e um dos pontos de maior interesse desta rota, sendo um dos ex-líbris do Concelho de Manteigas e da Serra da Estrela.
Código: PR1MTG | Tipologia: Circular | Distância: 2,5 km | Desnível: Altitude: entre 1081 e 1150 metros | Duração: 1h50 | Dificuldade Técnica: Média
Rota do Javali – A Rota do Javali permite vislumbrar a paisagem humanizada com uma vista panorâmica sobre a Vila de Manteigas, cruzar o interior de florestas magníficas, subir ao topo da ribeira de Leandres e sentir a cascata do “Poço do Inferno”. No decorrer do percurso surgem estruturas de relevante interesse, como a Casa do Guarda-florestal dos Carvalhais ou o Viveiro Florestal das Moitas.
Código: PR2MTG | Tipologia: Circular | Distância: 11km | Desnível: Altitude: entre 720 e 1306 metros | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota da Vila – A Vila de Manteigas fica situada em plena cadeia montanhosa da Serra da Estrela, encaixando-se na base do Vale Glaciar do Rio Zêzere. Ao contemplar a sua paisagem, o visitante depara-se com arruamentos típicos, casas tradicionais e monumentos de fé e religião, património urbano e natural de beleza ímpar.
Código: PR3MTG | Tipologia: Circular | Distância: 1,8 km | 2,3 km (com variantes) | Desnível: Altitude: entre 740 e 804 metros | Duração: 1h00 | Dificuldade: Técnica: Fácil
Rota do Carvão – A Rota do Carvão conta uma parte da história de Manteigas, intimamente relacionada com a pastorícia, o centeio e a floresta. Na zona de maior altitude do percurso, além do aproveitamento dos pastos naturais para o gado, que ainda hoje é aí pastoreado, era produzido carvão para venda na Vila de Manteigas através da queima da raiz da urze, popularmente designado de borralho. Este percurso, além de atravessar as Penhas Douradas – pequena aldeia de montanha que teve a sua origem no tratamento em altitude de doenças do foro respiratório, dá a conhecer a Nave da Mestra – depressão topográfica que apresenta um largo plano rodeado por um maciço granítico muito fracturado. O privilégio de se conhecerem estes locais é completado pelo Vale das Éguas, pelo espelho de água do Vale Rossim, pela Charca do Perdigueiro, pela panorâmica incrível para o Vale Glaciar e para o acumular de serras que se estendem até Espanha.
Código: PR4MTG | Tipologia: Circular | Distância: 20 km | Desnível: Altitude: entre 767 e 1683 metros | Duração: 8h00 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota do Maciço Central – Majestosidade e rudeza são características que tornam a Rota do Maciço Central única em termos de traçado e de paisagem natural. Nesta rota, o caminheiro é constantemente surpreendido, podendo contemplar locais emblemáticos como o Covão d’ Ametade, o Covão Cimeiro, os Cântaros (Magro, Gordo e Raso), as Salgadeiras, a Lagoa do Peixão (ou da Paixão), a Ribeira da Candeeira, ou a Nave da Mestra (na derivação para as Penhas Douradas – Rota do Carvão).
Código: PR5MTG | Tipologia: Circular | Distância: 10 km | 19,6 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 1423 e 1931 metros | Duração: 8h00 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota do Glaciar – Finalista das 7 maravilhas naturais de Portugal, o Vale Glaciar do Zêzere faz-se percorrer pelo seu interior ao longo da Rota do Glaciar, desbravando um caminho de singular beleza. O percurso acompanha o refrescante Rio Zêzere, entre quadros que emolduram o azul do céu e o verde do Vale. Ao longo da Rota do Glaciar é possível contemplar o Vale Glaciar do Zêzere, um dos melhores exemplos da modelação da paisagem pelos glaciares, em forma de “U”. Apesar de se tratar de um vale glaciar e por isso muito aberto, as encostas são muito íngremes, cobertas de bolas graníticas e caos de blocos, principalmente na base das linhas de água.
Código: PR6MTG | Tipologia: Linear | Distância: 17,2 km | Desnível: Altitude: entre 755 e 1989 metros | Duração: 6 horas | Dificuldade Técnica: Média
Rota dos Poios Brancos – A Rota dos Poios Brancos deve a sua designação ao facto de atravessar, no seu ponto mais elevado, o aglomerado granítico dos Poios Brancos, que nas primeiras neves do ano se veste de branco, dando um sinal claro à povoação de Manteigas que o inverno chegou. Os Poios Brancos correspondem a um Tor – forma granítica típica em que os blocos se acumulam in situ, respeitando o sistema de diaclases do granito. Neste local encontra-se a cadeira do Viriato, como um autêntico trono feito pelas mãos da natureza.
Código: PR7MTG | Tipologia: Circular | Distância: 7,9 km | 25,4 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 1440 e 1680 metros | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota da Reboleira – Um dos locais de maior destaque na Rota da Reboleira, o qual se evidencia pela sua vegetação autóctone característica do andar intermédio, é o Souto do Concelho. Conhecida localmente por “Reboleiro”, esta árvore selvagem produz castanhas pequenas mas muito saborosas que são secas à lareira no Inverno e constituíram uma importante fonte de alimento no passado. Como o nome sugere, o Souto do Concelho é uma área de castinçal propriedade do Município de Manteigas e que ganha no Outono uma expressão multicolor de extrema beleza natural.
Código: PR8MTG | Tipologia: Circular | Distância: 15,8 km | 25,8 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 566 e 1052 metros | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota de Vale de Amoreira – A Rota de Vale de Amoreira é fortemente marcada pela influência humana, permitindo aos caminheiros explorar o património natural, cultural e paisagístico da freguesia. A sua paisagem caracteriza-se por uma grande variedade de mosaicos entrecortados por bosquetes, lameiros, manchas de vegetação arbustiva, caminhos, muros, construções em xisto, pequenos ribeiros, socalcos e florestas de resinosas. No património humanizado é possível observar ruas estreitas, ladeadas por casas típicas, e estabelecer contacto com a cultura histórico-religiosa da população local.
Código: PR9MTG | Tipologia: Circular | Distância: 5 km | 6,4 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 550 e 726 metros | Duração: 4h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota da Azinha – Para os apreciadores de caminhadas, a Rota da Azinha é particularmente atractiva, possibilitando diversidade e profundidade de planos visuais consecutivos, conferidos pela altitude e pelo perfil transversal dos vales e das graciosas cumeadas. À multiplicidade das formas, texturas e movimento do relevo, associa-se uma vegetação rica e diversificada.
Código: PR10MTG | Tipologia: Circular | Distância: 18,4 km | 20 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 574 e 1243 metros | Duração: 6h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota do Sol – A Rota do Sol deve a sua designação à exposição solar a que está sujeita. É um percurso com cenários distintos e emblemáticos. O trilho permite aos amantes da natureza e da caminhada desfrutar do silêncio, da tranquilidade, do ar puro e conhecer melhor a cultura e a tradição da população Manteiguense.
Código: PR11MTG | Tipologia: Circular | Distância: 4 km | 8,5 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 684 e 779 metros | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota de Sameiro – Ao percorrer a Rota de Sameiro mergulhamos num ambiente de história e tradição. Ao longo do trilho observam-se monumentos de uso religioso e popular, que possibilitam absorver toda uma vivência singular. Ao nível do património urbano surgem edificações de traça genuína, sendo de realçar a Igreja de São João Baptista e, já na derivação, a Capela de São Lourenço, com todo o seu misticismo associado.
Código: PR12MTG | Tipologia: Circular | Distância: 1,3 km | 5,9 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 616 e 633 metros | Duração: 1h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota das Faias – A Rota das Faias possibilita a descoberta de algo novo e surpreendente a cada instante, desde a vegetação esplendorosa a paisagens fulgurantes, que juntamente com a agricultura e a pastorícia proporcionam um passeio perfeito para quem deseja conhecer a serra, as suas gentes e costumes. Mais do que um trilho pedestre, a Rota das Faias é uma experiência sensitiva, onde os odores a rosmaninho, hortelã-brava, alfazema e tomilho se fundem com magníficos quadros que rodeiam o olhar de quem os observa. A sua denominação advém do facto deste percurso mergulhar no interior de uma densa floresta de faias, plantada pelos Serviços Florestais de Manteigas no início do século XX.
Código: PR13MTG | Tipologia: Circular | Distância: 5,4 km | 6,5 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 880 e 1174 metros | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota do Corredor de Mouros – A Rota do Corredor de Mouros, dotada de uma mística e beleza inquietante, transborda de biodiversidade, possibilitando a descoberta de uma extraordinária variedade cromática e morfológica.Repleto de pontos de interesse atractivos à observação, à prática de actividades de natureza e ao repouso, o trilho oferece a visita à extensa e imponente cumeada do Corredor de Mouros (daí a sua designação), a eiras ancestrais, à Capela da Senhora do Carmo, Capela de São Lourenço, a afloramentos quartzíticos, à magia do Covão da Ponte, entre outros locais de difícil descrição.
Código: PR14MTG | Tipologia: Circular | Distância: 15,5 km | Desnível: Altitude: entre 925 e 1298 metros | Duração: 6h00 | Dificuldade Técnica: Média
Rota do Covão de Santa Maria – A Rota do Covão de Santa Maria é banhada pelo rio Mondego, que corre rápido e cristalino num anfiteatro natural, rodeado de lameiros, onde cresce o pasto e se alimentam os rebanhos. Ao longo do trilho o caminhante entra em contacto directo com a cultura e tradições do concelho de Manteigas, submergindo em searas de centeio que esboçam na paisagem tons de dourado e castanho, fazendo-se transportar por levadas amparadas nas encostas do Mondego, caminhando lado a lado com pastores e os seus rebanhos.
Código: PR15MTG | Tipologia: Circular | Distância: 11km | 14,3 km (com derivações) | Desnível: Altitude: entre 975 e 1276 metros | Duração: 5h00 | Dificuldade Técnica: Média
(ENCERRADO NESTE MOMENTO)
Rota das Quartelas – Este percurso alonga-se, em parte, numa zona denominada de Quartelas, que corresponde a uma multiplicidade de talhões agrícolas e que permite ao caminheiro mergulhar num ambiente que o transporta ao longo da história e das tradições da agricultura e da pastorícia que caracterizam Manteigas. A paisagem proporcionada pelo vasto anfiteatro por onde o trilho se desenvolve é espantosa e está repleta de marcas da população serrana e do meio rural, construções em xisto ou em granito, muros, socalcos, caminhos, lameiros, rebanhos acompanhados pelos pastores e os seus cães da serra. No património construído merece especial referência a Casa do Guarda-Florestal do Cerro da Correia e a Pousada dos Serviços Florestais de Manteigas. As casas de Guarda-Florestal foram implantadas de forma a dotar os Perímetros Florestais e respectivas unidades de gestão, de infra-estruturas de apoio à actividade florestal ali desenvolvida, permitindo a fixação no local de Guardas-Florestais e respectivas famílias que teriam por incumbência a vigilância e fiscalização das áreas que lhe estavam atribuídas.
Código: PR16MTG | Tipologia: Circular | Distância: 5,3 km | Desnível: Altitude: entre 777 e 1026 metros| Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Média
Grande Rota do Zêzere – O vale do Rio Zêzere é uma da áreas naturais de maior diversidade ambiental do país. A criação da GRZ- Grande Rota do Zêzere (GR 33) foi pensada para permitir aos utilizadores usufruir de um contacto mais próximo com este património natural. Os 370 Km de extensão da GRZ percorrem 13 concelhos e unem importantes marcas nacionais: Serra da Estrela, Aldeias do Xisto, Castelo de Bode e Rio Tejo. O percurso foi projetado para ser multimodal, podendo ser feito a pé, de bicicleta ou de canoa. Assim, pode realizar-se de forma contínua e encadeada, por troços ou mesmo em circuitos multimodais, recorrendo a mais do que uma disciplina. Para este aspeto contribui o caráter inovador das 13 Estações Intermodais existentes ao longo do percurso.
Distância: A rota divide-se em nove unidades coerentes, que refletem as características do rio e da sua envolvente. Cada uma destas unidades agrega várias etapas, entendidas como o percurso entre dois painéis informativos.
1.O SELVAGEM INÍCIO | 30,1 Km 2.IRRIGANDO A COVA DA BEIRA | 55,7 km 3.TERRA MINEIRA | 21,9 km 4.MEANDROS | 23,1 km 5.SOB O SIGNO DO CABRIL | 62 km 6.SÓ TU E O RIO | 22,9 km 7.O REGRESSO DA SERENIDADE | 28,4 km 8.BRAÇOS DO RIO | 71,4 km 9.A CAMINHO DO TEJO | 54,7 km
Código: GR33 | Tipologia: variável, linear | Desnível: Altitude mínima: 559-Altitude máxima: 1400 m |
Grande Rota Das Aldeias Histórica de Portugal – A Grande Rota das Aldeias Históricas de Portugal foi pela primeira vez implantada em 2000, tendo sido remarcada em 2014. O seu traço circular apresenta atualmente um total de 565 Km divididos por 12 etapas, as quais se iniciam e terminam em cada um das 12 Aldeias Históricas de Portugal, pelo que o início do percurso da GR 22 pode ocorrer em qualquer uma delas.
Código: GR 22.1 | Tipologia: variável, linear | Distância: 40 Km | Desnível: Altitude mínima: 461- Altitude máxima: 1523 | Duração: 15h43 | Dificuldade Técnica: muito difícil
Sabugal
Meandros do Côa – A pequena rota “Meandros do Côa” é um percurso que tenta aproximar o mais possível o pedestrianista do rio, num percurso de natureza exuberante e bem preservada. Nesta área o rio serpenteia as colinas talhadas em xisto, formando as curvas denominadas “meandros”. Mais à frente, o rio entra numa área granítica e o vale torna-se mais estreito, profundo e rectilíneo. As diferenças entre a morfologia do relevo talhado em xisto e em granito e o contacto entre os dois são as características geológicas mais interessantes, embora de difícil percepção no terreno.
A fauna e especialmente a flora são exuberantes, inundando os sentidos do visitante. Estamos numa área densamente arborizada, destacando-se uma galeria ripícola muito desenvolvida e bem preservada, com amieiros e freixos de grande porte, debruçados sobre o rio. Junto a este também existem grandes fetos e variados arbustos. Nas vertentes, especialmente nas viradas a norte, existem matas de carvalho e castanheiro, conferindo a toda a área uma grande beleza. A fauna é variada, aproveitando a abundância de água e o facto de haver pouca presença humana. A observação da fauna, nem sempre é fácil, sendo as aves o grupo de mais fácil observação, sendo que nesta área podemos observar patos-reais ou garças. Sendo mais difícil, a observação das lontras existentes é muito gratificante.
Código: PR1-SBG | Tipologia: Circular | Distância: 10,3Km | Desnível: 182,5m | Duração: 03:00h | Dificuldade Técnica: II-Fácil
Vale do Cesarão – Este percurso procura mostrar o rico património histórico e arqueológico de Vilar Maior e vale do Cesarão, rio que aqui passa e que vai desaguar no rio Côa.Vilar Maior é uma povoação com ocupação muito antiga, existindo testemunhos de várias épocas que provam a importância que já teve. Destacam-se o castelo, as ruínas da igreja de santa maria do castelo, o pelourinho e a ponte, todos classificados como imóveis de interesse público. No museu de Vilar Maior, estão expostos objectos de âmbito arqueológico e etnográfico. Ao longo do percurso, existem alguns vestígios arqueológicos medievais, como troços de calçada, sepulturas escavadas na rocha e lagaretas e outros mais modernos como as alminhas.
No Largo das Portas, muito próximo do início do percurso, existem duas casas senhoriais e na parte alta desta antiga vila, existem alguns exemplares de arquitectura tradicional rústica típica desta região. Na localidade de Arrifana, ainda mais periférica e desertificada, também existem vários edifícios de tipologia rústica que mantêm as características originais, com paredes e balcões exteriores em granito. Nos campos à volta destas aldeias, existem elementos arquitectónicos tradicionais interessantes como por exemplo as “taliscas”, passagens estreitas nos muros de pedra, feitas de forma a impedirem a passagem do gado. Na área de confluência das duas ribeiras, perto de Arrifana, existem vários exemplares do aproveitamento e distribuição da água, como açudes, canais, caleiras e noras. O atravessamento das ribeiras faz-se ainda por pontões em pedra e poldras. Em termos de fauna e flora, existem dois habitats dignos de realce, a galeria ripícola junto aos cursos de água e áreas heterogéneas de matos, afloramentos rochosos e carvalhais. Neste último, e dado que estamos numa área de reduzida pressão humana, podemos observar diversas aves, como o abelharuco, a poupa ou a águia calçada.
Código: PR2-SBG | Tipologia: Circular | Distância: 9,4Km | Desnível: 326m | Duração: 03:00h | Dificuldade Técnica: III- Algo Difícil
Nacente do Côa – Esta pequena rota começa na aldeia mais alta do concelho, (Fóios, acima dos 900 m) e passa perto do cume da serra mais elevada, (Serra das Mesas, 1256 m). A altitude relativamente elevada desta área confere-lhe características especiais, a nível do clima, que por sua vez influencia a flora, fauna e paisagem em geral. Com efeito, estas características aliadas ao facto de estar inserida em “Rede Natura 2000” mereceu a implantação de uma “Estação da Biodiversidade”, uma das doze a nível nacional, deste projeto da TAGIS e do Museu Nacional de História Natural e que ilustra os habitats locais, com especial destaque para os insectos. No terreno, consiste num caminho de 1km próximo da nascente do Rio Côa, com 8 painéis temáticos, caminho esse que foi obviamente aproveitado pela pequena rota. Para além da fauna e flora, a natureza brindou-nos com curiosas formas de erosão granítica, como os blocos em pedestal, os caos de bolas e a fraturação ortogonal. De assinalar também a presença de uma turfeira de altitude, com plantas típicas destas áreas com solos ácidos e com fraca drenagem. O enquadramento geográfico deste local é outra mais-valia que vamos explorar, através de um painel interpretativo. Estamos na confluência de quatro regiões, duas em Portugal (Beira baixa e Beira Alta) e duas em Espanha (Extremadua e Castilla y Leon). Aqui nasce o rio Côa e o Águeda, outro importante afluente do Douro, nasce a poucos km, em território espanhol. Além disto, daqui observam-se as grandes unidades de relevo: A “Meseta ibérica”, a “Cova da Beira” e o “Sistema Central”. Próximo da aldeia, destacam-se os soutos de grandes castanheiros, alguns deles seculares e tão grandes que os ramos de baixo são suportados com varas para não caírem no chão.
Código: PR3-SBG | Tipologia: Circular | Distância: 14,3Km | Desnível: 407m | Duração: 04h:30min | Dificuldade Técnica: III- Algo Díficil
Vilares – A pequena rota tem início na Avenida de São Cristóvão, Soito, no jardim junto ao posto médico. Atravessa a vila por esta avenida que é o seu eixo principal, antes de rumar a sul, entrando nos campos agrícolas. Trata-se de uma das mais importantes áreas rurais do concelho, com parcelas de média dimensão ocupadas sobretudo com culturas de sequeiro, mas também com soutos e pastagens, sendo a criação de gado bovino uma atividade muito importante na região. Atravessamos a Ribeira de Alfaiates, próximo do Santuário da Sra. da Granja, numa área mais florestal, com carvalhos de grande porte. Depois, o percurso passa pelos “Vilares”, área de belos campos agrícolas, desde sempre disputada entre Soito e Alfaiates. Aproximamo-nos da albufeira de Alfaiates, por uma vereda estreita. Nas suas margens podemos observar a avifauna existente. Antes de chegarmos a Alfaiates, passamos pela sua bela veiga, que usufrui do projeto de regadio da barragem de Alfaiates. A subida para o centro desta vila, rica em património histórico faz-se por um caminho antigo e depois pela Rua Direita, passando pela Igreja da Misericórdia, Pelourinho e terminando no Castelo.
Código: PR4-SBG | Tipologia: Linear | Distância: 15,9Km + 5,4km | Desnível: 653,8m | Duração: 04h:40min | Dificuldade Técnica: III- Algo Difícil
Penha do Lobo – Esta pequena rota pretende dar a conhecer a aldeia de Penalobo e a área circundante. Situada na área de transição entre o planalto da meseta, que ocupa grande parte do concelho e a Cova da Beira, a uma altitude bastante inferior, esta região apresenta um relevo acidentado e que proporciona excelentes vistas panorâmicas sobre a Serra da Estrela. A modelação granítica de média escala, com a formação de pequenas colinas de blocos graníticos, vulgarmente designada por “penha” merece destaque através de um painel interpretativo. A existência de fendas e abrigos nas rochas, muitas vezes em áreas pouco acessíveis, é atrativa para determinadas espécies, como a andorinha das rochas e os morcegos.Para além da paisagem e da morfologia granítica, a arqueologia merece também destaque, já que se passa junto a um antigo povoado fortificado, num cabeço chamado Serra das Vinhas. O sítio está bastante destruído mas ainda são percetíveis alguns troços de muralha e arranques de construções. No mesmo cabeço ainda existe uma gruta, a “Lapa do urso”, contemporânea do povoado e onde foram descobertos alguns fragmentos de cerâmica. Os habitantes locais dizem que a lapa comunica com o povoado, mas tal convicção não está demonstrada, sendo que a gruta é de muito difícil acesso.A montante da ribeira que passa junto a Penalobo, existe um apequena barragem. É um espaço aprazível e que proporciona excelentes vistas panorâmicas, nomeadamente sobre a aldeia. Entre esta barragem e a aldeia, existia um sistema de transporte e armazenamento de água para regadio de lameiros, hortas e pomares. Hoje, já só restam algumas represas em pedra, mas o local é suficientemente interessante para a instalação de um ramal.
Código: PR5-SBG | Tipologia: Circular | Distância: 10,8Km | Desnível: 419,3m | Duração: 03h:30min | Dificuldade Técnica: III- Algo Difícil
Rota dos Casteleiros – Esta pequena rota pretende dar a conhecer as aldeias de Sortelha e Casteleiro e as áreas circundantes. Sortelha é uma das famosas “aldeias históricas”, projeto amplamente conhecido e divulgado no nosso país. Assim, não é de estranhar que se trate do local mais visitado do concelho, apresentando vários alojamentos de tipo TER. Assim, o facto de estarmos numa “aldeia histórica” foi o principal motivo para a criação de uma pequena rota que complemente a oferta existente e ao mesmo tempo é o principal local de interesse do percurso. O percurso aproveita uma antiga calçada medieval que liga Sortelha a Casteleiro. Esta calçada é outra das características mais relevantes do percurso, podendo ser observados vários troços de calçada relativamente bem conservados. A paisagem e as suas cambiantes são também um aspeto relativamente interessante, assinalando-se a existência de olivais bastante antigos nas duas localidades.
Código: PR6-SBG | Tipologia: Linear | Distância: 5,85Km | Desnível: 634m | Duração: 02h:05min | Dificuldade Técnica: II-Fácil
Caminho Histórico de Sortelha – O percurso, com uma pequena variante e coincidindo em parte com a GR 22 e PR 6 SBG, inicia-se atravessando a aldeia e começa a descer já fora-muros, pela calçada medieval e depois por uma antiga vereda. Atravessa a ribeira, deixa a estrada pavimentada e segue, em caminho de terra batida seguido de uma vereda, até uma antiga mina e sobe de novo ao arrabalde e ao núcleo medieval. Neste percurso de “patrimónios” é central o núcleo medieval de Sortelha, uma das mais belas e bem conservadas Aldeias Históricas de Portugal, onde será surpreendido por um vasto património arquitetónico e arqueológico. Mas ao sair pela porta das muralhas irá percorrer calçadas medievais, caminhos e canadas ancestrais, sentir a frescura da ribeira, visitar as Minas da Bica, por um majestoso vale onde poderá usufruir de paisagens deslumbrantes e de um contacto único com a natureza.
Código: PR7-SBG | Tipologia: Circular | Distância: 7,4Km + 1Km | Desnível: 437m | Duração: 02h:15min | Dificuldade Técnica: III- Algo Díficil
Termas do Cró – Este percurso tem início neste ponto, junto ao Balneário Termal do Cró e assume como temática central a relação da água com a atividade humana e com a biodiversidade e recursos existentes na envolvente do parque termal, destacando a enorme importância da rede hidrográfica concelhia, cuja espinha dorsal é o rio Côa. Propõe-se que se inicie com uma visita ao espaço interpretativo da água existente no átrio do Balneário, prólogo deste passeio em redor do Rio Côa e seus afluentes, onde se releva a importância da comprovada qualidade do recurso hidrogeológico como elemento essencial para a existência, manutenção e enriquecimento deste parque termal. Saindo daqui irá passar pela Rapoula do Côa e, junto dessa aldeia, iniciar a subida ao alto da Sr.ª das Preces, onde será recebido por uma vista deslumbrante. Segue depois junto ao Rio Côa por um habitat único, onde se sentirá em perfeita simbiose com uma natureza cheia de surpresas. Aqui o homem respeitou, e quase se fundiu com a natureza e o rio, quando construiu açudes, moinhos, levadas ou poldras. Subimos, depois ao alto do Picoto do Seixo, onde o percurso nos brinda com largas vistas sobre a secção do vale do Côa que percorremos e de regresso ao parque termal pode ver as ruínas do antigo balneário e construções anexas. É assim um percurso de grande qualidade e diversidade de ambientes e trilhos, proporcionando ao utilizador uma experiência inesquecível. O percurso pode ser feito nos dois sentidos e possui uma variante que alarga o seu público-alvo, podendo ser utilizado como ferramenta de descoberta deste território por qualquer um de nós.
Código: PR8-SBG | Tipologia: Circular | Distância: 16,6 Km + 1,8km | Desnível: 322m | Duração: 04h:30min | Dificuldade Técnica: III- Algo Díficil
Rota da Moira Encantada – Com início junto da estrada siga em direção ao centro da aldeia por uma estrada de paralelos, vai passar pela igreja matriz e entrar em espaço rural/florestal. Vai chegar a um single track, rodeado por muros ancestrais, que vai conduzir a um caminho. Mais à frente, encontra um abrigo de pastores, utilizado como local de abrigo e repouso dos pastores nas longas jornadas de pastorícia e durante os movimentos transumantes. Continue pelo caminho florestal/rural que vai atravessar vários campos verdejantes, calmamente pastoreados por gado bovino. Atravesse a estrada nacional e através de uma ponte atravesse o Rio Côa. Vai entroncar na Grande Rota do Vale do Côa (GR45), que vai acompanhar durante algumas centenas de metros. Após deixar a GR45, vai entrar num caminho de características mais florestais, marcado por bosques de carvalhos, castanheiros e pinheiros, alguns de grandes dimensões. Pode ler o painel interpretativo sobre o Lugar da Moura Encantada e ficar a conhecer melhor a lenda. Continue o seu percurso e aproxime-se gradualmente do lugar de Quinta das Vinhas. Vai entrar num pequeno single track que era uma antiga canada, percorrida durante séculos por pastores. De volta a um caminho florestal, irá aproximar-se de uma antiga mina, onde pode observar o efeito da exploração dos recursos geológicos por parte do ser humano. A partir deste ponto, inicia a ascensão até chegar novamente ao lugar da Quinta das Vinhas. Siga novamente em direção ao Baraçal. Depois da aldeia, entra num percurso ladeado por muros e que se estende por um amplo planalto, onde vai encontrar vários pontos de interesse como um abrigo de pastores, o Talefe e a Seixeiras — Barroco dos Namorados, este último ligado a rituais de origem pagã. Continue o percurso por este amplo planalto, aproximando-se da Fonte da Cal, antigo lagar romano que merece uma visita atenta. Continue a sua caminhada e vai chegar novamente ao Baraçal, onde termina o percurso.
Código: PR9-SBG | Tipologia: Circular | Distância: 24,2 Km | Desnível: | Duração: 06h:30m | Dificuldade Técnica: Médio
Seia
Rota dos Meandros – Esta rota abrange os vales onde correm o rio Alvoco e a ribeira do Piódão. O percurso tem início em Vide, junto à ponte em granito, estabelecendo a ligação ao Rodeado, Coucedeira e a Malhada Cilhas.
Código: PR1 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 8200 | Desnível: -405m / +405m | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota da Ribeira de Loriga – O percurso abrange uma paisagem dominada por bosques, matos e campos em socalcos, seguindo por veredas antigas e acompanhando, numa grande extensão, uma das mais relevantes redes de levadas de rega da serra da Estrela. Nos locais mais inacessíveis, persistem núcleos de azinheiras, azereiros e azevinhos, relíquias da vegetação natural deste vale.
Código: PR2 SEI | Tipologia: Linear | Distância: 16830 | Desnível: =+805m / -1282m | Duração: 5h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota dos Socalcos – A rota dos Socalcos, com início na pitoresca aldeia da Cabeça, percorre um vale verdejante onde sobressaem vastas áreas de socalcos. Nesta paisagem eminentemente rural é possível testemunhar, ainda, os costumes e tradições típicos das aldeias serranas.
Código: PR3 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 2830 | Desnível: =+197m / -197m | Duração: 1h45 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota da Eira – A rota da Eira desenvolve-se na envolvente da vila de Loriga, numa paisagem de relevo acidentado atravessada pela ribeira da Nave.
O percurso abrange um território de características rurais marcado pela presença de extensas áreas de campos agrícolas instalados em socalcos, soutos e pinhais, onde sobressai um património edificado de raiz popular rico e singular.
Código: PR4 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 2870 | Desnível: =+263m / -263m | Duração:1h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota da Garganta de Loriga – A rota da Garganta de Loriga faz a ligação entre o planalto superior da serra da Estrela e a vila de Loriga. O percurso compreende uma paisagem marcada, em quase toda a sua extensão, por vestígios glaciários característicos do último período frio que se abateu sobre esta área.
Código: PR5 SEI | Tipologia: Linear | Distância: 8770 | Desnível: =+1188m / -122m | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota da Missa – A rota da Missa desenvolve-se num vale atravessado pela ribeira da Teixeira, acompanhando um caminho rural antigo, que faz a ligação entre a Teixeira, a Teixeira de Baixo e a ribeira de Alvoco.
Código: PR6 SEI | Tipologia: Linear | Distância: 5100 | Desnível: =+230m / -421m | Duração: 2h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota das Canadas – A rota das Canadas desenvolve-se na cabeceira do amplo vale de Alvoco, a montante da aldeia de Alvoco da Serra, abrangendo uma paisagem dominada por afloramentos graníticos, giestais, urzais e campos agrícolas.
Código: PR7 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 6164 | Desnível: =+379m / -379m | Duração: 2h00 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota do Volfrâmio – A rota do Volfrâmio desenvolve-se na envolvente da aldeia de Sazes da Beira, ao longo de uma encosta, situada a montante da povoação e limitada a sul pela ribeira de Sazes, numa paisagem dominada por pinhais e campos agrícolas em socalcos.
Código: PR8 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 4170 | Desnível: =+306m / -306m | Duração: 2h00 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota das Minas do Círio – A rota das Minas do Círio desenvolve-se na envolvente de Valezim, ao longo do vale da ribeira de Valezim. Na aldeia, o património edificado é diversificado sobressaindo a pitoresca capela de São Domingos, o solar da família Castelo Branco, o pelourinho e a igreja de N. Sr.ª do Rosário, de raiz Medieval.
Código: PR9 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 7105 | Desnível: =+504m / -504m | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota da Caniça – A rota da Caniça desenvolve-se ao longo do vale da ribeira da Caniça, numa paisagem dominada por soutos, pinhais, lameiros, matos e afloramentos rochosos.
Código: PR10 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 6966 | Desnível: =+471m / -471m | Duração: 2h45 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota do Vale do Rossim – A rota do Vale do Rossim desenvolve-se ao longo do vale da ribeira da Fervença, fazendo a ligação entre o Vale do Rossim e o Sabugueiro.
O percurso segue por antigos caminhos da transumância, atravessando uma vasta área onde predominam matos de giestas e sargaços, amplos afloramentos graníticos e verdejantes prados de altitude.
Código: PR11 SEI | Tipologia: Linear | Distância: 6345 | Desnível: =+102m / – 486m | Duração: 3h00 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota da Fervença – A rota desenvolve-se na envolvente da aldeia do Sabugueiro, numa área acidentada atravessada pelas ribeiras do Covão do Urso e da Fervença.
Código: PR12 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 4740 | Desnível: =+220m / -220m | Duração: 2h30 | Dificuldade Técnica: Fácil
Rota da Ribeira de Alvoco – A rota da Ribeira de Alvoco desenvolve-se num vale extenso e sinuoso, acompanhando, numa grande extensão, um caminho que no passado era a principal ligação entre as povoações dispersas ao longo do vale. A paisagem apresenta-se dominada por pinhais, matos e áreas agrícolas.
Código: PR13 S14 | Tipologia: Linear | Distância: 21855 | Desnível: =+214m / -587m | Duração: 6h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota do Pastoreio – A rota do Pastoreio desenvolve-se na vertente sul do maciço superior da serra da Estrela, estabelecendo a ligação entre a Torre, a uma altitude de 1993 m, e a aldeia de Alvoco da Serra.
Código: PR14 SEI | Tipologia: Linear | Distância: 7780 | Desnível: =+11m / 1217 m | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
Rota das Ladaínhas – A rota das Ladaínhas desenvolve-se na vertente ocidental da serra da Estrela, estabelecendo a ligação entre São Martinho, Póvoa Nova, Eirô e Santa Marinha.
Código: PR15 SEI | Tipologia: Circular | Distância: 11400 | Desnível: -560m / +560m | Duração: 3h30 | Dificuldade Técnica: Algo Difícil
Rota do Rio Seia – A rota do Rio Seia é um percurso pedestre que abrange parte do vale do rio Seia. No sentido descendente, a rota tem início no centro de Seia, estabelecendo a ligação com a aldeia de Vila Verde. No trajeto inclui ainda três derivações para ligação às aldeias de Santa Comba, Sameice, Pereiro.
Código: PR16 SEI | Tipologia: Linear | Distância: 21700 | Desnível: =+400m / -490 m | Duração: 5h30 | Dificuldade Técnica: Difícil
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