PERCURSOS PEDESTRES NO MÉDIO TEJO

ABRANTES

Grande Rota do Zêzere – Ao longo de 370 km, a GRZ — Grande Rota do Zêzere, acompanha o Rio Zêzere desde a nascente, na Serra da Estrela, até à foz, em Constância, onde encontra o Rio Tejo. Projetado para ser multidisciplinar, o percurso pode ser feito a pé, de bicicleta ou de canoa, de forma contínua e encadeada, por troços ou mesmo em circuitos multimodais. Com Paisagens deslumbrantes, o contacto com a natureza e a vida das aldeias banhadas pela Albufeira de Castelo do Bode por cerca de 55 km no Norte do concelho de Abrantes até chegar a Constância. Leitores de Paisagem e painéis informativos levam à descoberta do património local. Por entre caminhos de terra batida, campos de cultivo, plantações florestais e a passagem por uma “levada de água” na povoação de Água das Casas, é possível apreciar a flora existente e avistar a variadíssima Avifauna característica da região. Dada a extensão do percurso, o mesmo é aconselhado a fazer na sua totalidade a pé em 2 etapas, Penedo Furado — Aldeia do Mato (32 km) e Aldeia do Mato — Constância (23 km) ou em 3 etapas, Penedo Furado — Souto (19 km), Souto — Martinchel (18 km) e Martinchel — Constância (18 km). Em Aldeia do Mato encontrará a praia fluvial e ainda uma estação intermodal que permitirá alternar entre locomoção pedestre, BTT ou canoagem.

Caminho do Tejo – É um percurso que evidencia a importância estratégica do rio Tejo para esta região, cuja riqueza patrimonial se materializa através das estações arqueológicas encontradas no caminho, como os “pegões” de Alvega ou o Canal de Alfanzira. Outros pontos de interesse são também a Ermida da Senhora da Guia, o Castelo de Abrantes, o Aquapolis, o Cais de Acostagem de Rio de Moinhos, o Parque Ambiental, o ParqueTejo, a Igreja Paroquial e o Miradouro de Santa Margarida, o Parque Ribeirinho de Constância e todo o património profundamente ligado à vida de rio, como as azenhas e as pesqueiras. A par das referências históricas e patrimoniais, há um conjunto de equipamentos de apoio ao pedestrianista, nomeadamente espaços de lazer e de repouso, parques de campismo, estações de caminho-de-ferro e estações de caravanismo. O traçado desenvolve-se maioritariamente em caminhos agrícolas e florestais de terra batida e não apresenta declives significativos. A ligação entre Alvega e Constância também pode ser efetuada pelo rio Tejo em canoa, por praticantes medianamente experientes, tendo atenção às recomendações.

Caminho do Tejo – Ligação a Ortiga – Pelo prazer de apreciar e de contemplar há a certeza de que antes de ir já estamos a ganhar. A Rota do Tejo diz-nos, de antemão, que vamos no bom caminho. Vamos e ganhamos a água da Praia e da Barragem. Descansamos no Parque de Campismo, com tudo aquilo a que temos direito, e que é muito! Porque merecemos tudo. Passamos nas pesqueiras e apreciamos na terra batida e espezinhada o saber de anos e anos de trabalho, a rudeza do fazer, o suor que ali escorreu e foi para o Tejo. Preso nas redes. Apreciamos o comboio, vamos ou não vamos?! Hoje não. Hoje contemplamos a estrada, que é de terra e de água. Culminamos no passado, num regresso à história que já o era antes de o ser. Ficamos ali, a ver. E só quando nos cansarmos de olhar é que voltamos. Descansados. Porque o rio nos lavou a alma. O Caminho do Tejo é sempre uma experiência única por muito que a façamos. Porque, como a água do Tejo, nós também corremos para algures e nunca somos o mesmo. Rio e Pessoa. O desafio é ir! Bom Passeio!

Grande Rota das Ribeiras de Arcês e Rio Frio e do Rio Tejo – Desenvolve-se por três concelhos do quadrante nordeste do distrito de Santarém: Abrantes, Mação e Sardoal.Sob o signo da água, percorre um conjunto notável de construções ligadas à memória arqueológica industrial (azenhas, lagares, levadas, etc.), hoje, com algumas exceções, quase todas em ruínas e ao abandono. Outro motivo de interesse prende-se com a Natureza, nomeadamente a riqueza dos ecossistemas ripícolas que ainda podemos testemunhar em alguns trechos das ribeiras de Arcês e Rio Frio.

Pequena Rota de Martinchel – O traçado desenvolve-se maioritariamente em caminhos agrícolas e florestais de terra batida e não apresenta declives significativos. Trata-se de um trajeto circular, de 10 km, com partida e chegada à localidade de Martinchel, situada no norte do concelho de Abrantes. A primeira fase do percurso afasta-se do Rio Zêzere e da albufeira de Castelo do Bode, cruzando espaços florestais, maioritariamente pinhais e eucaliptais.
A partir do meio do trajeto, o mesmo volta a aproximar-se da albufeira de Castelo do Bode, sendo possível vislumbrar um belíssimo panorama sobre o grande lago e sobre o paredão da barragem. Na fase final, o traçado reaproxima-se de Martinchel, deixando o espaço florestal para deambular entre pequenas parcelas agrícolas, com as suas oliveiras e demais árvores de fruto.

Pequena Rota de Souto – O traçado desenvolve-se maioritariamente em caminhos agrícolas e florestais de terra batida, apresentando em alguns espaços alguns declives acentuados. Trata-se de um trajeto circular, de 12,6 km, com partida e chegada à localidade de Souto, situada no norte do concelho de Abrantes, com passagem pelas aldeias da Brunheta, Carril, Sentieiras e Atalaia. A primeira fase do percurso afasta-se da albufeira de Castelo do Bode, cruzando espaços florestais, maioritariamente pinhais e eucaliptais. A partir do meio do trajeto, quando se atinge a localidade de Sentieiras, o mesmo volta a aproximar-se da albufeira de Castelo do Bode, sendo possível vislumbrar um belíssimo panorama sobre o grande lago. Nesta segunda parte, com declives mais acentuados, quando se aproxima das aldeias de Sentieiras e Atalaia, o trajeto cruza pequenas parcelas agrícolas, com as suas oliveiras e demais árvores de fruto.

Pequena Rota de Alvega – O traçado desenvolve-se maioritariamente por caminhos agrícolas e florestais de terra batida, nas proximidades do Rio Tejo, e não apresenta declives significativos. Trata-se de um percurso circular, de 12,2 km, com início e fim na localidade de Alvega, sede da União das Freguesias de Alvega e Concavada — concelho de Abrantes, no decurso do qual se atravessam as localidades de Ribeira de Fernando e Monte Galego. No espaço mais afastado do rio, a sul da EN 118, o traçado desenvolve-se por um espaço de Charneca, com montado de sobro, pinhais e eucaliptais. Nas proximidades do Tejo, a norte da EN 118, o trajeto cruza planícies aluvionares e campos agrícolas particularmente férteis.

Percurso Pedestre da Ribeira de Alcolobre – A Ribeira de Alcolobre, afluente do Rio Tejo, estabelece o limite entre o concelho de Abrantes e Constância. Compreende um vale encaixado, no qual se conservou de forma particularmente satisfatória o ecossistema ribeirinho e a galeria ripícola que ladeia as suas margens. Por entre a vegetação é possível encontrar um conjunto alargado de antigas construções, nomeadamente um complexo de antigas levadas e azenhas, representando o testemunho de um passado agrícola naquele vale. Ao longo do seu curso, os valores naturais revelam-se abundantes e diversos. O ecossistema ribeirinho bem conservado, com árvores caducifólias adultas e frondosas, permite a ocorrência de um amplo leque de espécies animais com particular interesse para a conservação ambiental, bem como para o turismo de natureza e de observação de fauna.

CONSTÂNCIA

Do Zêzere ao Tejo – A Rota das Fontes de Santa Margarida da Coutada é um percurso de pequena rota que une 6 fontes em diferentes localidades da freguesia de Santa Margarida da Coutada. O traçado tem um percurso circular, com 12,5 Km e pode realizar-se em qualquer altura do ano. Não apresenta declives significativos e desenvolve-se por estradas municipais, caminhos e trilhos florestais. A paisagem é marcada pelas várias aldeias e lugares onde ainda se pode contemplar a arquitetura tradicional da região, pelas hortas e quintais que subsistem na envolvência das habitações e onde se pratica uma agricultura muito própria e por manchas florestais onde predominam espécies como o sobreiro, pinheiro e eucalipto.

Rota das Fontes de Santa Margarida da Coutada – O Caminho do Tejo é um percurso GR (Grande Rota) linear, com cerca de 45 km, ligando Constância a Alvega, no extremo Este do concelho de Abrantes. O traçado, marcado nos dois sentidos segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, acompanha o rio Tejo e desenvolve-se maioritariamente em caminhos agrícolas e florestais de terra batida.
A paisagem é marcada pelos extensos campos agrícolas que ocupam os terrenos mais planos e férteis e por olivais e algumas florestas de sobreiros e eucaliptos nas encostas mais declivosas, assumindo-se nitidamente como uma zona de transição entre a Beira Baixa e o Ribatejo. A riqueza patrimonial denuncia a importância estratégica que o rio sempre teve ao longo dos tempos, materializada nas estações arqueológicas, edifícios de quintas, cais de acesso ao rio e outras edificações que aqui existem.

Caminho do Tejo Variante 2 – O percurso inicia-se e termina no centro da vila de Penacova, próximo da inspiradora Pérgola Raúl Lino, uma varanda magnífica com vista panorâmica sobre o leito do Mondego. O caminho segue até ao rústico Parque Verde António Manuel Marques, onde o silêncio é quebrado pelo sibilar suave da brisa e, aqui ou além, pelo canto das aves. Após uma subida pela encosta penedia chegará ao ponto mais alto e exuberante de todo o percurso, o miradouro Penedo do Castro. Depois da vista contemplada, desce pelo caminho sinalizado até ao rio, atravessa o açude da Carvoeira e seguindo sempre a margem do rio, alcançará a Praia Fluvial do Reconquinho onde poderá descansar antes de retomar a marcha pela “costa do sol” até ao ponto inicial da caminhada.

FERREIRA DO ZÊZERE

Dornes – Vigia do Zêzere – O percurso pedestre “Dornes-Vigia do Zêzere” inicia-se junto ao Posto de Turismo e percorre o centro da aldeia, onde se situa a Torre Pentagonal e o Santuário de Nossa Senhora do Pranto. Para além do troço principal, este percurso tem a particularidade de poder ser dividido em dois: na Fonte de Dornes(à saída da aldeia) está sinalizada uma variante que permite seguir em direção ao Lagar de S. Guilherme e depois regressar a Dornes ou, em alternativa, fazer a rota que passa pelos lugares de Vale Serrão, Rio Cimeiro, Ilhas, Peralfaia e Fonte de Dornes . Seja qual for o percurso escolhido, o enquadramento privilegiado sobre o Rio Zêzere proporciona deslumbrantes vistas panorâmicas.

Trilho do Lagar Velho – O Parque de Merendas do Lagar Velho, na Pombeira, é o ponto de partida deste trilho, que proporciona aos caminhantes a oportunidade de observar não só a riqueza da fauna e da flora, nas suas mais variadas espécies, como também o património histórico do concelho, nomeadamente a Capela de São João Batista e a Capela de Santo António. Com as límpidas águas do Rio Zêzere como moldura, este trilho permite contemplar a beleza das aldeias da Pombeira, Zaboeira e Alcamim, num contexto de tranquilidade e contacto com a natureza.

Trilho da Pombeira – Este Trilho tem início no Parque de Merendas do Lagar Velho, na Pombeira, e segue em direção à Ribeira da Cabrieira, umas das mais importantes do concelho de Ferreira do Zêzere, envolvida por magníficas rochas e pelas antigas Azenhas da Cabrieira e da Pombeira, outrora utilizadas para moer grãos e regar os arrozais. Num total de 9 km de distância, o percurso tem uma enorme riqueza paisagística e ambiental, sem esquecer a componente histórica e religiosa, nomeadamente a Capela de São João Batista e a Capela de Santo António.

Trilho do Castro – Partindo da Praia Fluvial do Lago Azul (com selo de ouro da Quercus), o Trilho do Castro explora algumas das mais belas paisagens de Ferreira do Zêzere e o seu património, com especial destaque para a Ermida de São Pedro de Castro, classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1943. Neste percurso de baixa dificuldade, é possível disfrutar da vista panorâmica proporcionada pelo Miradouro da Cruz Alta e envolver-se na fauna e flora da zona florestal municipal, onde se pode ver espécies como cucos, gaios, esquilos ou ouriços-cacheiros.

Trilho do Lago Azul – A Praia Fluvial do Lago Azul, galardoada com o selo “Qualidade de Ouro” da Quercus, é o ponto inicial deste trilho, que se estende ao longo de 12,5km pelos mais belos cenários do concelho de Ferreira do Zêzere. Nos meandros da zona florestal municipal, muitas são as espécies animais que podem ser observadas, designadamente aves, répteis ou vertebrados não voadores, como coelhos, esquilos ou doninhas. É um percurso pintado em tons de verde pelos pinheiros, eucaliptos, oliveiras e carqueja, e que proporciona extraordinárias visões panorâmicas a quem por ele passa.

Zêzere Sagrado – O Trilho Zêzere Sagrado é uma viagem pelo património histórico e religioso de Ferreira do Zêzere, no qual se pode visitar três Igrejas classificadas como Imóvel de Interesse Público: o Santuário de Nossa Senhora do Pranto e Torre Pentagonal (ponto de partida do trilho), a Igreja de Nossa Senhora da Graça (Areias) e a Igreja de Santo Aleixo (Beco). De Dornes, o percurso segue pelo Lagar de S. Guilherme, Paio Mendes (Igreja de S. Vicente e Solar dos Cotrins), Areias, Fontanário do Poço de Ordem até a uma área florestal, Carril (solar do monteiro-mor) e Beco. No regresso a Dornes, o generoso desnível proporciona uma visão panorâmica sore o Rio Zêzere e a aldeia.

Grande Rota do Zêzere – Nos seus 370 km de extensão, distribuídos por 13 concelhos (5 do Médio Tejo), a Grande Rota do Zêzere passa também por Ferreira do Zêzere, no setor 7, designado por “O Regresso da Serenidade”. Este setor (composto por 5 etapas pedestres, 1 etapa de BTT e 1 etapa de canoagem) tem como ponto de partida a Bouçã (Pedrógão Grande), passa por Prudência, Foz de Alge e Área de Descanso de Valbom, até entrar na bela aldeia de Dornes (Ferreira do Zêzere). Daí, segue em estrada asfaltada para o Vale Serrão, onde se encontra uma área de descanso e, uns metros abaixo, a Ponte do Vale da Ursa, que faz a ligação a Cernache do Bonjardim.

MAÇÃO

Rota do Cabeço da cruz – Este percurso percorre, em anel, a vila de Mação e é a Rota privilegiada para conhecer a sede do Concelho com início e fim junto ao posto de turismo de Mação. Tem vários pontos de interesse dois quais se destacam: o Miradouro do Cabeço da Cruz, o Jardim Municipal, Igreja Matriz de Mação, entre outros.

Rota do Brejo e Bando dos santos – Percurso com vistas soberbas, que se estende pela serra do Bando e por algumas aldeias próximas. Fazendo do parque de merendas do Brejo o ponto de partida, pode planear o percurso em função do que pretende visitar uma vez que existem várias variantes.
Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Baloiço panorâmico e Miradouro da serra do Bando, lagoa superior do Bando, entre outros.

Rota do Carvoeiro – A Rota inicia e termina na Praia Fluvial de Carvoeiro, a mais galardoada em todo o Médio Tejo, e percorre parte do planalto norte do Concelho de Mação. Este percurso é também clicável. Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Estruturas glaciogénicas da ribeira do Aziral, Lage, entre outros.

Rota Ortiga sul – Percurso rico e diversificado entre o rio e a serra, com paisagens arrebatadoras que permitem o contacto com zonas agrícolas, zonas de pastagem e zonas piscatórias, percurso circular com início e fim no centro da vila de Ortiga no largo João de Oliveira Casquilho, o percurso tem passagem junto a Praia Fluvial de Ortiga. Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Anta da Foz do Rio frio, Miradouro da Boavista, Miradouro natural cova das almas.

Rota da Queixoperra – Percurso com elevando património e biodiversidade em toda a sua extensão e que proporciona uma agradável caminhada, o ponto de inico e fim é no centro da aldeia de Queixoperra no Largo do Centro recreativo e cultural. Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Miradouro natural da serra do corvo, Poço das talhas ou a represa do Cabril.

Rota Amêndoa – Itinerário rural com historia e uma enorme riqueza cultural e geológica que engloba grande parte da freguesia, com início e fim no Largo da Igreja.
Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Poço do Mourão, Cruzeiro da Amêndoa, Miradouro Serra da Amêndoa entre outros.

Rota das Casas da Ribeira /Caratão – Percurso com início e fim nas Casas da Ribeira junto a Capela do Sr. dos Aflitos, por excelência é a Rota das ribeiras, açudes e levadas, que proporciona várias variantes pois é constituída por 3 anéis ligados entre si. Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Açude das Casas da Ribeira, Fonte dos Namorados, Buraca da Moura, entre outros.

Rota dos Envendos – Um dos trilhos mais exigentes do Concelho de Mação, com paisagens verdadeiramente arrebatadoras, com inicio e fim no centro da vila de Envendos. Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Miradouro do Maxial, Pego da Rainha ou o Miradouro natural dos meandros da Pracana.

Rota do Penhascoso – Percurso com início e fim no centro da Vila de Penhascoso e que se estende ao longo de um extenso e verdejante vale que têm como principal fio condutor a Ribeira do Coadouro. Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Miradouro da Serra da Feiteira, Açude da Ribeira do Coadouro, Poço da Penha.

Rota de Cardigos praia – Percurso em formato circular com início e fim na Praia Fluvial de Cardigos uma das mais procuradas do Médio Tejo, estende-se maioritariamente por caminhos rurais com recantos encantadores e paisagens campestres. Vários pontos de interesse dois quais se destacam: Fonte Romana Chão do Pião ou a Capela da Serra de Santo António.

TOMAR

Nas margens do Rio Nabão – Com início na aldeia da Póvoa, o caminho serpenteia pelos campos de cultivo em direção à Capela de Nossa Senhora das Lapas. Após a zona de lazer, a ponte em madeira franqueia a passagem sobre o rio Nabão, revelando uma paisagem maravilhosa. Alcançando o acesso asfaltado, passando pelo Cadaval, a subida desvenda um vale encantado com vista privilegiada sobre a Póvoa. No topo da colina uma curta derivação convida a visitar a Pia dos Moribundos. De regresso às margens do rio Nabão, transpondo o abrigo na base do afloramento calcário, a ladeira conduz a um amplo miradouro, local ideal para relaxar e saborear a paisagem. O rendilhado de arruamentos de Pedreira cruza o Centro de Interpretação antes de revelar a Igreja Matriz. Junto ao rio um gigante verde aguarda-nos. Após a passagem pela Fonte do Caldeirão, o percurso de regresso concede oportunidade de voltar a apreciar a natureza para depois, no cruzamento, um pequeno passadiço em madeira, conduzir até à ponte de Sobreirinho. Apreciando a vista sobre o complexo da antiga fábrica de papel, a etapa final do percurso retorna ao ponto de partida.

Trilhos do Nabão – O percurso pedestre “Trilhos do Nabão” localiza-se na margem direita do Rio Nabão. São 10,8 km que proporcionam um passeio “intocado”, rodeado de paisagens de beleza ímpar, uma viagem pela biologia, geologia, pelo património rural e pelas tradições de uma aldeia, Linhaceira, no concelho de Tomar (Santarém). Caracteriza-se por ser um percurso circular com início e término na Associação Cultural e Recreativa de Linhaceira (ACRL), com desníveis acentuados, o trilho é de nível de dificuldade médio e pode ser percorrido, em média, em 3 horas.
Os principais pontos de interesse são o Vale do Rio Nabão, os ribeiros que nele desaguam e as suas quedas de água, as fontes, a diversidade da flora, fauna e geologia, a ponte da Matrena de 1706, os diversos moinhos (Moinho da Matrena, Moinho do Varunca, Moinho dos Reis, Moinhos do Morgado e Moinho Velho) que nos transportam para as vivências dos nossos antepassados.

Dos Gigantes Verdes à Ribeira da Póvoa – O percurso inicia-se na Póvoa, junto ao centro de Cycling & Walking. Cruzando o casario, a descida conduz ao contacto com as parcelas cultivadas que se prolongam pelas margens das linhas de água, até Fervença. Seguindo pelo vale da ribeira a paisagem abre-se num cenário único. Depois da passagem pelo antigo lagar, várias árvores e arbustos cobrem o trilho que corre paralelo à ribeira da Fervença, até alcançar Carvalhal. Daqui e até Vale, floresta e agricultura fundem-se na ocupação do território, revelando recantos únicos. Serpenteando pelos mosaicos agrícolas, transpondo os diversos arruamentos, o olival sobressai na paisagem. Após percorrer os terrenos férteis de Casas Velhas, duas oliveiras monumentais guardam o caminho, antes de atravessar o extenso azinhal, rumo a Enxofreira. Cruzando o lugar, a incursão pelo interior do reino do calcário, após Fetal, é guiada por uma mancha de vegetação luxuriante. Na etapa final do trilho, um pequeno desvio convida a visitar a Capela de Nossa Senhora das Lapas. Retomando o percurso, de braço dado com a margem do rio Nabão, uma derradeira subida completa a etapa final, de retorno ao ponto de partida.

TORRES NOVAS

Rota do Almonda – A Rota do Almonda é uma pequena rota pedestre (23 km) ao longo do rio que define o concelho de Torres Novas: o Almonda. Faz a ligação entre duas áreas naturais de grande beleza e biodiversidade: o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e a Reserva Natural do Paul do Boquilobo. Entre as formas cársicas do Maciço Calcário Estremenho e as terras planas da Bacia do Tejo, a Rota do Almonda está dividida em três troços, que correspondem às etapas do curso do rio à superfície: as colinas, a cidade e a várzea. Desde a sua nascente até às várzeas alagadas, parta à descoberta do Almonda, um rio com muito para desvendar.

Vales da Serra de Aire – A PR2 TNV Vales da Serra de Aire é uma pequena rota pedestre circular (13 km) que permite alcançar o topo da Serra de Aire. A subida e descida desta vertente da serra efetua-se por vales com vegetação densa e trilhos encaixados. Chegando ao topo, com condições favoráveis de visibilidade, percebe-se que estamos numa zona de charneira da paisagem do país, associada à cadeia montanhosa Montejunto – Estrela.

PR3 TNV – Moinhos da Pena – A PR3 TNV Moinhos da Pena é uma pequena rota pedestre circular (9 km) na área envolvente do importante conjunto de moinhos instalados no alto da escarpa do Arrife. Ali perto, é também possível observar a exsurgência que origina a Ribeira do Alvorão e a própria escarpa do Arrife.

Olaia Paço – Saia da Casa do Povo da Lamarosa, deixando-a à sua esquerda. Depois de sair da aldeia, entramos no campo que se caracteriza por caminhos de terra batida, entre olivais tradicionais misturados com muitas figueiras. Começam a aparecer em algumas zonas grandes áreas de vinha e olival explorados de forma intensiva. Temos também as hortas familiares nas imediações das povoações que cruzamos: Barroca, Árgea, Chícharo, Valhelhas, Vargos, Vila do Paço, Soudos, Pé de Cão e Lamarosa. Estão ainda assinalados os santuários que se encontram, na sua maioria, na linha do próprio percurso, mas há outros em que será necessário fazer uma derivação, devidamente assinalada, como são os casos da Capela de Pousos e da Igreja do Paço. Existe ainda uma variante que encurta o percurso sensivelmente para metade. Durante o percurso passa-se por dentro de todas estas povoações onde naturalmente se podem recarregar energias nos variados estabelecimentos existentes (cafés ou tascas).

Fungalvaz – O Fungalvaz é uma pequena rota pedestre circular (9 km) no extremo norte do concelho de Torres Novas e zona limítrofe oriental do Maciço Calcário Estremenho. O percurso abrange a área urbana da aldeia de Fungalvaz e acompanha o troço mais a montante da Ribeira da Beselga, uma linha de água temporária, cujo vale encaixado nas camadas de calcário se associa à forma de anfiteatro natural normalmente designada por Fórnea de Fungalvaz.

OURÉM

Grande Rota do Carso – A Rota do Carso integra-se em plena Serra de Aire, onde se encontram impressionantes grutas naturais, situadas no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Abrange os Municípios de Alcanena, Ourém e Torres Novas, e estende-se ao longo de cerca de 125 Km, sob a paisagem protegida da Serra de Aire e Candeeiros. Nesta Grande Rota, há a oportunidade de percorrer centenas de milhares de anos, que vão desde o início da formação do Maciço Calcário Estremenho, no Centro Ciência Viva do Alviela, em Alcanena, às Grutas do Almonda em Vale da Serra, em Torres Novas, onde há cerca de 480.000 anos, surgiram os primeiros homens modernos da Península Ibérica.

Pequena Rota

Rota Carmelita – Partindo do Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, a Rota Carmelita é um convite para alcançar o Santuário de Fátima através de 111 km desenhados nos concelhos de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Penela, Ansião, Alvaiázere e Ourém; é um percurso alternativo aos grandes eixos rodoviários que oferece ao caminhante/ciclista troços mais seguros e confortáveis.

Artigo em permanente atualização. Agradecemos todos os contributos ou sugestões para: comunicacao@turismodocentro.pt