O Santuário de Fátima acolhe em peregrinação e oração muitos milhares de pessoas vindas de todo o mundo. De maio a outubro, nos dias 13 de cada mês e durante todo o ano, milhões de peregrinos percorrem anualmente os caminhos de Fátima para estar mais perto do local onde três pequenos pastores – Jacinta, Francisco e Lúcia – afirmam ter visto a Virgem Maria.

Hoje em dia, o mesmo apelo mantém-se. Na simplicidade universal da sua mensagem de Paz, Fátima é um espaço de silêncio e meditação. Conheça a história e os monumentos de um lugar chamado Cova da Iria. Acompanhe-nos neste roteiro de um dia em Fátima.

Procissão das Velas - Fátima
Procissão das Velas

História de um lugar chamado Cova da Iria

Fátima situa-se a cerca de 11 km de Ourém, 25 km de Leiria, 120 km de Lisboa, 180 km do Porto e está aproximadamente a 300 metros acima do nível do mar, em pleno maciço calcário estremenho. As formações das Serras de Aire e Candeeiros conferem-lhe uma paisagem árida, um solo rochoso e calcário onde só a azinheira, o carvalho português, o medronheiro, o sanguinho ou zanguinho, a figueira e a oliveira, conseguem resistir às condições adversas que o clima e território apresentam.

Até 1917, Fátima era uma aldeia desconhecida que nasceu num descampado, voltada para a pastorícia e para a agricultura de sequeiro. Foram os marcantes fenómenos religiosos das Aparições de Nossa Senhora aos três Pastorinhos que desencadearam a fixação de gentes que enveredaram pelo comércio, restauração e hotelaria, em resposta às solicitações dos peregrinos, abandonando a tradicional agricultura de subsistência em proveito dos novos empregos emergentes.

Fátima foi elevada a vila em 1977 e a cidade em 1997 e tem atualmente cerca de 15 000 habitantes. Serve os residentes com todos equipamentos sociais próprios de uma cidade, mas também os turistas e peregrinos, com alojamento e restauração de qualidade, museus e lojas, e uma excelente rede viária, em que a A1 é a principal porta de entrada.

A cerca de dois quilómetros de Fátima, fica Aljustrel, a pequena aldeia onde nasceram as três crianças, a quem Nossa Senhora apareceu, em 1917.

Próximo de Aljustrel, numa colina onde prevalece o cultivo das oliveiras, ergue-se a Loca do Cabeço, minúsculo aglomerado de rochas onde, uma vez na Primavera e outra no Outono de 1916, o Anjo apareceu aos três Pastorinhos. Uma outra aparição do Anjo, a segunda, ocorreu no verão de 1916, ao fundo do quintal da casa de Lúcia, em cima do poço ali existente. Estas aparições foram um convite à oração e ao sacrifício e sobretudo a preparação dos Pastorinhos para o encontro com Nossa Senhora.

Entre Aljustrel e a Loca do Cabeço, num pequeno vale chamado Valinhos, encontramos o local onde a Virgem apareceu também uma vez aos três Pastorinhos, a 19 de Agosto de 1917.

Mas foi no lugar da Cova da Iria que Nossa Senhora apareceu cinco vezes aos videntes, pela primeira vez a 13 de Maio de 1917, quando apascentavam um rebanho na Cova da Iria. Lúcia de Jesus, Francisco e Jacinta Marto, de 10, 9 e 7 anos, respetivamente, avistaram sobre uma azinheira uma luz envolvendo uma Senhora que lhes falou pedindo-lhes para rezarem e convidando-os a voltar nos meses seguintes.

Para assinalar o local das Aparições construiu-se um arco de madeira com uma cruz. A pequena árvore a pouco e pouco foi desaparecendo levada por peregrinos.

A 6 de Agosto de 1918, com as esmolas dos fiéis iniciou-se a construção de uma pequena capela em homenagem a Nossa Senhora, feita de pedra e cal coberta de telha com 3,30 metros de comprimento, 2,80 metros de largura e 2,85 metros de altura. Foi a primeira construção do atual recinto de oração.

Capelinha das Aparições


O Santuário possui hoje um amplo recinto ao ar livre com a área de 86400 m2 que comporta cerca de 300 000 pessoas. O centro da atividade é para além da Capelinha das Aparições, a Basílica cuja primeira pedra foi benzida a 13 de Maio de 1928 pelo Arcebispo de Évora, D. Manuel da Conceição Santos. A Basílica do Santuário de Nossa Senhora de Fátima que mede 70,50 metros de comprimento e 37 de largura, foi totalmente construída com pedra da região. Os 15 altares comemorativos dos 15 Mistérios do Rosário são de mármore de Estremoz.

Na capela lateral esquerda repousam os restos mortais de Jacinta e da Lúcia, e na capela lateral direita repousam os restos mortais de Francisco. O projeto é da autoria do arquiteto holandês Gerard Van Krieken.

Azinheira de Fátima


Ainda no recinto do Santuário podemos ver a Azinheira Grande debaixo da qual os Pastorinhos e os primeiros peregrinos esperavam e rezavam o terço antes de chegar Nossa Senhora, a Basílica da Santíssima Trindade, o monumento ao Sagrado Coração de Jesus, que se ergue no centro da praça, a Cruz Alta no topo sul do recinto, o monumento ao Papa Pio XII e o monumento a D. José Alves Correia da Silva, primeiro Bispo da Diocese de Leiria.

A primeira cerimónia oficial do Bispo de Leiria ocorreu na Cova da Iria em 1927, o lançamento da primeira pedra da Basílica em 1928, a vinda ao Santuário do Papa Paulo VI, em Maio de 1967, as visitas do Papa João Paulo II em 1982, em 1991 e em 2000 aquando da Beatificação dos Pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, a vinda do Papa Bento XVI, em 2010, e a visita do Papa Francisco em 2017.

A 19 de Fevereiro de 2006, assinalou-se a trasladação do corpo da Irmã Lúcia, do Convento Carmelita de Santa Teresa, em Coimbra para a Basílica de Fátima e a 12 de outubro de 2007 é inaugurada a Igreja da Santíssima Trindade, elevada a Basílica, em 2012.

Além do recinto do Santuário onde também é possível ver a Exposição permanente “Fátima Luz e Paz”, merecem uma visita sem pressas, a Casa dos Pastorinhos e o Museu Etnográfico em Aljustrel, o Monumento a Nossa Senhora nos Valinhos, a Loca do Anjo, a Via Sacra e o Calvário Húngaro. Dignos de visita são o Museu de Cera, o Museu da Vida de Cristo, o Museu de Arte Sacra e Etnologia, o Museu Interativo “O Milagre de Fátima”, o Museu Fátima 1917/Aparições, o Núcleo Museológico da Fundação Francisco e Jacinta Marto – Casa das Candeias e o Museu do Azeite.

Em Fátima, sede de paróquia, pode visitar-se a Igreja Paroquial onde os videntes foram batizados e o cemitério onde Francisco e Jacinta estiveram sepultados até 1952 e 1951, respetivamente.

Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima - Cova da Iria
Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima


Fátima em Tópicos

// Local de peregrinação desde 1917 à 1ª Aparição de Nossa Senhora a 13 de Maio 1917 aos 3 Pastorinhos: Lúcia de Jesus (10 anos), Francisco (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos).

// Nª Sra apareceu durante 6 meses consecutivos, sempre no dia 13 ao meio-dia, exceto em agosto. Esta aparição deu-se no dia 19 nos Valinhos, pois no dia 13 de agosto, as crianças estavam em Ourém para serem interrogadas.

// Cada vez mais peregrinos vinham assistir às Aparições, tendo a Virgem prometido um milagre para todos crerem. Milagre do Sol: 13 de Outubro 1917. Estavam 70.000 pessoas neste lugar aquando do Milagre: “o dia em que o sol bailou”.

// Culto a Nª Sra do Rosário começou então na Cova de Iria. Francisco morreu pouco depois (em 1919) e Jacinta em 1920 de doença pulmonar. Restos mortais transferidos posteriormente para a Basílica onde se encontram no transepto (Jacinta e Lúcia do lado esquerdo quando entramos e Francisco do lado direito). Foram beatificados no dia 13 de Maio de 2000 pelo Papa João Paulo II. Lúcia morreu a 13 de Fevereiro de 2005 com 97 anos de idade. Foi sepultada primeiro no Convento de Santa Teresa onde viveu durante mais de 50 anos e depois transferida para junto de seus primos na Basílica do Santuário.

O Santuário em tópicos

• Espaço amplo e aberto que recebe cerca de 6 milhões de peregrinos por ano, daí necessidade de construir nova igreja que pudesse albergar um maior número de pessoas.

Capela das Aparições: 1ª construção do recinto, no local exacto onde Nª Sra apareceu. (Pilar onde se encontra a estátua da Virgem marca o local exacto da azinheira sobre a qual Nª Sra apareceu). Sofreu várias modificações ao longo dos tempos (tecto colocado em 1989, madeira vinda da Sibéria).

Estátua de Nª Sra é de madeira e mede 1m de altura. A coroa (apenas utilizada nos dias de grande peregrinação) foi oferecida pelas mulheres de Portugal em 1942, é de ouro, pesa 1.2 kg e tem 3.000 pedras preciosas e pérolas. No seu centro, foi colocada a bala que atingiu o Papa João Paulo II no atentado sofrido a 13 de Maio 1981 na Praça S.Pedro. No ano seguinte (1982) o Papa João Paulo II deslocou-se pela primeira vez ao Santuário de Fátima.

Azinheira grande: Local onde os Pastorinhos aguardavam pelas Aparições de Nª Sra.

Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima: Construída no local onde as crianças brincavam na altura da 1ª Aparição. Arquitecto: Gerardus Van Krieken. Consagração em 1953. Interior: 14 altares laterais representando os Mistérios do Rosário (15º MistérioàAltar)

Basílica da Santíssima Trindade: Inaugurada a 12 de Outubro de 2007. Arquitecto: Alexandros Tombazis. Tem quase 9.000 lugares sentados e uma área subterrânea chamada “Zona da Reconciliação”. Forma de círculo com 125m de diâmetro. Interior iluminado com luz natural. Porta principal dedicada a Jesus Cristo e 12 portas laterais dedicadas aos 12 Apóstolos.

Painel: Autor: Padre jesuíta esloveno Marko Ivan Rupnik. Representa o “Chamamento Universal da Igreja” relacionada com a Jerusalém Celeste de que fala o Apocalipse de João capítulos 21 e 22. Mural do altar da igreja é totalmente feito em terracota e revestido a folha de ouro; o ouro representa a luz. As personagens não são pintadas a ouro porque não são luz, antes estão à procura da luz e de entrar no reino da luz. “Tudo o que é luz é ouro”. 
. Lado esquerdo (vista frontal): N.ª Sr.ª e os dois pastorinhos, e ao lado a Irmã Lúcia com o rosário nas mãos; atrás S. Francisco de Assis e Santa Clara. 
. Lado direito: S. João Baptista; madre Teresa de Calcutá e Rainha Santa Isabel.  
. Ao meio, em cima, por de trás do Cristo, o cordeiro pascal, e em baixo, as portas de Jerusalém. 
. Porta: Génesis
. Altar: Apocalipse, Jerusalém Celeste
. Por detrás do Cristo, o Cordeiro de Deus
. Ao lado da porta, o Alpha e o Ómega, ou seja o princípio e o Fim. 
. O vermelho do painel representa o mistério, a Santíssima Trindade.
. Do lado direito em baixo, um pequeno “quadro” em tons de azul e vermelho representa o inferno, ligado à imagem de Fátima, ao 1º segredo de Fátima.
. Imagem de Nossa Senhora: em pedra branca de Carrara 
. Ambão de pedra
. Pedra do Túmulo de São Pedro no Altar, com o selo do Vaticano. Oferta da primeira pedra pelo Santo Padre João Paulo II.
. A figura do Cristo: cara de Judeu. Cristo glorioso, vivo, por isso de cabeça erguida. Escuro para realçar o quadro. 
. Capelas da Reconciliação: “Galilé de S. Pedro e S. Paulo” (espaço antes das capelas, “corredor”) coberta a azulejos da Viúva de Lamego. 
. Sinais próprios das portas: cruz = chave da capela; mão: entrada proíba para pessoas externas ao Santuário. 
. 3 capelas: Capela do Lausperene
. Capela da Morte de Jesus
. Capela da Ressurreição
. 2 capelas confessionários 
. Lagos: representam a criação do universo e do Homem (primeiro) e segundo lago representa a Criação do Homem pelo Baptismo. 

Basílica da Santíssima Trindade
Basílica da Santíssima Trindade

Mas voltemos ao início…Porque foi assim e aqui que tudo começou…e que muito pouca gente sabe…

Loca do Cabeço ou Loca do Anjo

A cerca de dois quilómetros de Fátima, ergue-se a Loca do Cabeço, minúsculo aglomerado de rochas onde, uma vez na primavera e outra no outono de 1916, o Anjo apareceu aos três Pastorinhos.

O local apresenta um monumento representativo das Aparições, rodeado por uma envolvência de paz e tranquilidade. As imagens são da autoria de Maria Amélia Carvalheira da Silva e a grade em ferro forjado, é obra de Domingos Soares Branco.

Antes, em 1915, Lúcia de Jesus e três amigas, terão observado uma presença sobrenatural.

Loca do Anjo - Valinhos
Loca do Cabeço


Manifestações de 1915

Em 1915, no cimo do Monte do Cabeço, Lúcia e três suas companheiras – Teresa Matias, sua irmã Maria Rosa e Maria Justino – presenciaram manifestações assim descritas nas Memórias da vidente:

«Mal tínhamos começado [a rezar o terço], quando, diante de nossos olhos, vemos, como que suspensa no ar, sobre o arvoredo, uma figura como se fosse uma estátua de neve que os raios de sol tornavam algo transparente.
– Que é aquilo? – Perguntaram as minhas companheiras, meias assustadas.
– Não sei!
Continuámos a nossa reza, sempre com os olhos fitos na dita figura que, assim que terminámos, desapareceu.»

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 75.

Primeira Aparição do Anjo

Local: Loca do Cabeço, Pregueira nos Valinhos | Data: primavera de 1916

«– Não temais! Sou o Anjo da Paz. Orai comigo.
E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão. Levados por um movimento sobrenatural, imitámo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar:
– Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam, e não vos amam.
Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse:
– Orai assim. Os corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas.»

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 169 (IV Memória). Cf. também Memórias da Irmã Lúcia I, p. 77-78 (II Memória).

Uma outra aparição do Anjo, a segunda, ocorreu no verão de 1916, ao fundo do quintal da casa de Lúcia, em cima do poço ali existente, também conhecido por Poço do Arneiro. Estas aparições foram um convite à oração e ao sacrifício e sobretudo a preparação dos Pastorinhos para o encontro com Nossa Senhora. Foi aí que a Jacinta teve uma visão do santo padre a chorar e a rezar de joelhos numa grande casa.

As imagens do Anjo e dos pastorinhos, ali existentes, são obra da Maria Irene Vilar.

Segunda Aparição do Anjo

Local: Quintal da casa de Lúcia, junto ao Poço do Arneiro | Data: verão de 1916

«– Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.
– Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.
– De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.»

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010 p. 170 (IV Memória).

Terceira Aparição do Anjo

Local: Loca do Cabeço | Data: outono de 1916

«[…] trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:
– Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores.
Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo:
– Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.
De novo se prostrou em terra e repetiu connosco mais três vezes a mesma oração.
– Santíssima Trindade… etc.»

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 170-171 (IV Memória).

Valinhos

Entre Aljustrel e a Loca do Cabeço, num pequeno vale chamado Valinhos, encontramos o local onde a Virgem apareceu também uma vez aos três pequenos pastores.

Parte integrante da Via-Sacra, local de reflexão e peregrinação, aqui foi construído um monumento para relembrar a quarta aparição de Nossa Senhora de Fátima aos três Pastorinhos, a 19 de Agosto de 1917.

Entre a fica o local onde ocorreu a quarta aparição de Nossa Senhora, em 19 de agosto de 1917.

O monumento, construído com ofertas dos católicos húngaros, situa-se entre a oitava e a nona estação da Via-sacra, no Caminho dos Pastorinhos.

A imagem de Nossa Senhora foi esculpida por Maria Amélia Carvalheira da Silva e o nicho em que se encontra foi arquitetado por António Lino.

Calvário Húngaro em Fátima
Calvário Húngaro – Valinhos

Aljustrel

Casas dos Pastorinhos – Situadas em Aljustrel, a casa de Lúcia e a de seus primos Francisco e Jacinta, encontram-se bem conservadas. Ao fundo do quintal da casa de Lúcia existe ainda o poço, por cima do qual o anjo apareceu pela segunda vez, em 1916.

Museu Etnográfico de Aljustrel – Espólio etnográfico que dá a conhecer aos visitantes os usos e costumes desta região.

Reserve uma parte do seu dia para assistir às Celebrações de Fátima

E depois desta visita, não se esqueça! Delicie-se com os saborosos queijinhos de cabra da Ramila. Frescos ou secos, são uma maravilha! Também não irá resistir aos bolos de ferradura e merendeiras populares. 

Local de tranquilidade, Fátima assume-se como um foco de luz para o espírito e para a mente, onde pode encontrar o melhor dos saberes e tradições do Centro de Portugal. Boa visita!

Artigo em constante atualização. Envie os seus contributos ou sugestões para comunicacao@turismodocentro.pt