A cidade de Abrantes respira história. No castelo/fortaleza de Abrantes, um dos elementos importantes de arquitetura militar, pode-se observar a rara panorâmica de 360º sobre a charneca e visitar o Panteão dos Almeida instalado na Igreja de Sta. Maria do Castelo.
Conheça o núcleo religioso do Centro Histórico, através das Igrejas de São João Baptista (séc. XIV), Igreja da Misericórdia e de São Vicente (séc. XVI).
Abrantes sente a cultura no Quartel – Galeria Municipal de Arte, bem como no Parque do Alto de Stº António, no jardim de esculturas em ferro ao ar livre.
Visite, na freguesia de Tramagal, o Museu Metalúrgica Duarte Ferreira, premiado como Museu do Ano pela Associação Portuguesa de Museologia, em 2018.
Desfrute de dois dos maiores recursos hídricos do País: o Rio Tejo e a Albufeira de Castelo do Bode, nascida no leito do Rio Zêzere.
Junto ao Tejo visite o ParqueTejo que, para além das valências de campismo e caravanismo, é também um espaço interpretativo do rio com atividades científicas ligadas à água e ao ambiente. A Grande Rota “Caminho do Tejo” evidencia a importância estratégica do rio Tejo, cuja riqueza patrimonial se materializa através das estações arqueológicas encontradas no caminho, como os “pegões” de Alvega ou o Canal de Alfanzira.
Na Albufeira de Castelo do Bode visite as nossas praias fluviais em Fontes e em Aldeia do Mato, aventure-se no cable park e pratique wakeboard e, nas suas margens, pode percorrer na Grande Rota do Zêzere um troço com 54,7 km e com início na Matagosa.
Não parta sem provar algumas das mais doces iguarias de Abrantes: tigeladas, broas fervidas, castanhas doces, mulatos e a famosíssima Palha de Abrantes, de origem conventual.
Abrantes oferece um rico cardápio resultante das influências ribeirinhas e das províncias com as quais faz fronteira. Da ementa, destacamos os pratos típicos de peixe do rio e de caça, confecionados de gerações em gerações e que têm por base os produtos da terra. Um dos mais relevantes é o Azeite, indústria secular neste concelho, inclusivamente com várias marcas de referência, múltiplas vezes premiadas. Realce inquestionável para a história da fileira do Azeite em Portugal é a monumental Oliveira do Mouchão, na freguesia de Mouriscas, com os seus 3350 anos de existência. Esta árvore certificada como a mais antiga de Portugal é testemunha silenciosa de Fenícios aventureiros, de Celtiberos e de Romanos que se deliciaram com o seu azeite.
Visite ainda o recém inaugurado Museu Ibérico de Arte e Arqueologia de Abrantes onde a preservação e divulgação de um valioso espólio arqueológico, baseado em peças anteriores à fundação de Portugal, está na origem da criação deste museu que nasce no antigo Convento de S. Domingos no Centro Histórico da cidade de Abrantes (Edifício que partilha com a Biblioteca Municipal António Botto). Integra seis salas de exposição permanente, pelas quais se distribuirá a coleção de Pré-história e História através da coleção arqueológica Estrada, propriedade da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos. Na Sala Maria Lucília Moita apresentar-se-ão as obras doadas por esta pintora abrantina. Duas salas recebem exposições temporárias com obras da Coleção de Arte Contemporânea Figueiredo Ribeiro. Dispõe ainda de salas de exposições temporárias, onde serão expostas obras relevantes e nas quais se quer valorizar Abrantes, as suas marcas e os criadores abrantinos. Um projeto de arquitetura do Arq. Carrilho da Graça.