Penamacor foi uma das mais importantes fortalezas da fronteira portuguesa. A génese administrativa da vila está nos finais do séc. XII, altura em que D. Sancho I concede Foral a Penamacor em 1209. Ainda hoje são visíveis monumentos que atestam a importância estratégica militar de Penamacor, além de outros monumentos emblemáticos.

Classificado como Monumento Nacional, o Castelo ou Fortaleza de Penamacor, entendido como toda a área amuralhada do antigo burgo medieval, foi um dos mais poderosos castelos, integrando a linha de defesa da Beira. Durante a Guerra da Restauração estabeleceu-se na Vila uma estrutura de apoio logístico como hospital militar da Ordem de S. João de Deus a qual, mais tarde, viria a constituir-se como primeiras instalações do quartel de Penamacor (anexas do regimento de infantaria da Covilhã), que viria a ser Companhia Disciplinar no tempo do Estado Novo.

Sinta a Natureza! No centro de exaltantes paisagens esculpidas durante centenas de milhões de anos, entre a Meseta e a Cordilheira Central Ibérica, onde a província da Beira Baixa já aponta ao Alentejo; Penamacor é habitat natural do Lince-ibérico, que partilha a área protegida da Reserva Natural da Serra da Malcata com uma extraordinária diversidade de fauna e flora.

A “Vila Madeiro” radica numa tradição que mantém uma extraordinária vitalidade: o Maior Madeiro de Portugal é, acima de tudo, um momento de encontro entre gerações, que envolve ações diversas desde o cortejo de tratores que, no dia 8, transportam os gigantescos troncos para adro da igreja, ao atear do Madeiro, na noite de 23 para 24 de dezembro, designação que aqui assume a fogueira para aquecer o Menino Jesus.