“No português erudito e regional acham-se inúmeros termos sinónimos de morte e de morrer.
O senso comum assevera que três modalidades muito distintas de morte há, face às quais a atitude dos circunstantes varia em conformidade: morre-se de velhice, de doença, ou de forma violenta (suicídio, homicídio ou acidente), a denominada má morte.
Para todas tais modalidades encontrou o engenho português uma descrição adequada.
Tal como a encontrou para caracterizar os que ousam resistir à morte.
Outrora, o ritual da morte começava muito antes do falecimento. A partir do momento em que o indivíduo divulgava a certeza que tinha de a sua hora que chegara, ele tornava-se detentor do estatuto de moribundo. A família, os amigos, os vizinhos, os confrades e demais assistentes rodeavam-no, identificando os sinais premonitórios da morte. Invocavam os santos da sua devoção, colocavam imagens sagradas junto do leito e entoavam ladainhas e cânticos.
Nos Livros de Horas quatrocentistas são frequentes as representações do ritual da Boa Morte: enquanto a morte ataca o moribundo, este confessa-se e comunga, dita o testamento, reconcilia-se com Deus, recebendo a extrema-unção, enquanto um ou vários demónios o tentam uma derradeira vez.”

O Centro de Interpretação Templário Almourol é o primeiro do género em Portugal. Dispõe de uma sala de exposição permanente, espaço de exposições temporárias e de uma sala de projeção de filmes sobre a temática dos templários. No mesmo edifício funciona também a Biblioteca – Arquivo Templário, que dispõe de um vasto acervo literário dedicado a este tema, fruto das doações de Teresa Furtado e de Manuel J. Gandra.

Dias úteis: 9h00 às 12h30 / 14h00 às 17h30
Sábados, domingos e feriados: 10h00 às 13h00 / 15h00 às 18h00

Curador: Manuel J. Gandra