Exposição de aguarelas originais de castas portuguesas de videira (Vitis vinifera), da autoria de Emílio de Oliveira Pimentel (Lisboa, 04.04.1844 – Coimbra, 28.10.1880).

Emílio Claudino de Oliveira Pimentel (Lisboa, 04.04.1844 – Coimbra, 28.10.1880), filho de Júlio Máximo de Oliveira Pimentel (2º Visconde de Vila Maior) e de Sofia do Roure Auffdiener, formou-se no então Instituto Agrícola e foi um exímio desenhador. Era um notável caricaturista (v. Colecção Daupias, com reprodução de alguns exemplares nas “Memórias” de D. Thomaz de Mello Breyner), mas foi sobretudo um desenhador intimista, com acentuada preferência pela figuração de sua mulher, D. Fábia de Gouveia e Vasconcelos (vejam-se as capas de “As Praias de Portugal” (1876) e “Banhos de Caldas” (1875), ambos de Ramalho Ortigão).

É a oportunidade de contacto com o maravilhoso conjunto de trabalhos que se pensa terá sido resultado da colaboração gráfica que prestou a seu pai, o ilustre Júlio Máximo de Oliveira Pimentel (2º Visconde de Vila Maior), em trabalhos como “O Douro Ilustrado” (1876). Formado no então Instituto Agrícola, Emílio de Oliveira Pimentel é reconhecido pelo traço rigoroso do desenho e a luz que imprime às uvas, aos cachos e às folhas. A sua qualidade enquanto desenhador pode ser agora apreciada na coleção exposta na Adega dos Balseiros do Museu do Vinho de Alcobaça, em Alcobaça, entre 9 de agosto e 13 de outubro de 2024.

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