O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz terá patentes as seguintes exposições:

4 de OUTUBRO a 3 de NOVEMBRO | Sala Zé Penicheiro | Entrada livre

BESTIÁRIO DO IMAGINÁRIO
ANDREIA PINHO

“Bestiário do Imaginário” é uma retrospeção do percurso multidisciplinar que Andreia Pinho tem vindo a traçar desde 2021, e que engloba diversas metodologias como o desenho, a cerâmica, a investigação e a assemblagem.

O trabalho de Pinho aborda vários conceitos de investigação relacionados com a natureza e o mundo fantástico português. O seu universo é composto por diversos elementos grotescos e conceitos como máscaras, a morte, diabos, mouras, maruxinhos, entre outros. Estas figuras, por vezes populares, são reinterpretadas em peças únicas feitas com argilas naturais recolhidas e processadas pela artista, complementadas com elementos orgânicos como plantas, borboletas, ossos, conchas, musgo seco, ou, por vezes, objetos ou artefactos encontrados ou comprados em feiras de antiguidades.

Na sua prática, a artista desenvolve uma relação entre a natureza, o imaginário e o oculto, bem como levanta questões acerca do natural, da condição humana, do onírico, do acaso, dos materiais, processos e ferramentas. A construção deste universo tão imaginário quanto tangível pode ser testemunhado nesta exposição que promete suscitar memórias ou possíveis narrativas e desassossegar o espírito.


5 de OUTUBRO a 24 de NOVEMBRO | Sala Afonso Cruz | Entrada livre

UM ANO NOS ARROZAIS DO BAIXO MONDEGO – UMA DEAMBULAÇÃO FOTOGRÁFICA
NUNO FURET

De 4 de abril de 2020 a 5 de abril de 2021, Nuno Furet retratou o ciclo do tempo e da vida nestes magníficos campos do Baixo Mondego, nomeadamente junto aos rios Mondego, Foja e Pranto, não se cingindo, apenas, ao ciclo do arroz, mas, também, à fauna que se acolhe a estas paisagens e ao património histórico que, desde há séculos, nelas se aninha. Desse levantamento fotográfico resultou o livro “Um ano nos arrozais do Baixo Mondego – Uma deambulação fotográfica”, que está na base desta exposição.

Naquela que é uma característica e opção estética do autor, todas as fotografias foram tiradas sem recorrer a qualquer artifício técnico, como filtros de lente ou outras manipulações, na altura ou a posteriori. A intenção foi mostrar o cenário como ele é, sem o retocar para além da atmosfera e luz solar do momento.

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